sábado, novembro 19, 2005

Referendo - 2005 Uma história verídica

Analisando com mais calma todas as possibilidades do fato, hoje chego a conclusão que a fúria foi a válvula de escape, em um momento de fragilidade e vergonha, pois a mulher urinou na roupa diante de várias pessoas e esse constrangimento levou-a a criar um circo de horrores em segundos, para tentar sair da situação.
O pior de tudo é que seu esposo estava presente na escola, mas não subiu junto com a cônjuge para acompanhá-la na procura por sua sessão eleitoral, a qual pela numeração nem constava da relação de sessões do colégio em questão.
Este foi: os bastidores do Referendo 2005.

Para você que chegou agora e não entendeu nada, está é uma história que foi contada em três capítulos sobre um incidente ocorrido durante o Referendo 2005, o qual decidia sobre o comércio de armas em todo o território nacional.

3º Capítulo - Referendo 2005

A guerra se inicia, após o ecoar do grito.
No último capítulo da saga Referendo 2005, o desfecho de uma intrigante história.

À tarde chega e a freqüência de eleitores nas sessões continua baixa, porém durante o fechamento dos trabalhos, o número de eleitores ausentes mostrou que as abstenções foram bem menores, em relação ao ano anterior.
Começa agora o último capítulo da saga Referendo 2005:

Eis que um grito vindo do fim do corredor interrompe nossa conversa:

- Alguém ajuda aqui!!!

De imediato fiquei na dúvida!

Estaria alguém passando mal?
Será que teríamos que carregar algum eleitor desmaiado?

Deixo as dúvidas de lado e sigo em frente. Após alguns passos, passo diante da fila de eleitores que aguardavam do lado de fora da sala.

E diante de meus olhos avisto a fúria de um Titã:

A mesma simpática mulher que acabará de sair da sessão onde trabalho, havia se transformado em um outro ser.
Ela segurava em suas mãos o caderno de votação, enquanto a presidente da sessão tentava acalmá-la e salvaguardar o documento que naquele momento já tinha sido parcialmente destruído pelas mãos fortes, da até então doce senhora.
A mutação alterou a expressão facial e corporal da eleitora que aos berros rogava pragas e ofendia verbalmente a presidente, ao mesmo tempo em que esmagava como uma prensa tudo que segurava em suas mãos, inclusive seu título de eleitor.
Aos berros pronunciava a frase:

- Olha o que você fez comigo!
- Gente ela molha as pessoas!!!

O tom de seu discurso era um misto de ironia e indignação.

Minha reação foi segurá-la pelos ombros, e a partir deste momento passo de espectador privilegiado para ator coadjuvante.
A mulher continuava berrando e rasgando o livro, enquanto eu e a presidente tentávamos acalmá-la e salvar o caderno de votação que estava naquele momento, sem o espiral, com vários comprovantes amassados ou rasgados.
Ela não ouvia meus apelos, sua vontade era apenas a de ofender e se vingar de uma ofensa recebida dentro da sala.
Abaixo de nossos pés o motivo de todo o surto, uma poça que exalava um forte odor.
Depois de alguns instantes, a senhora começa a voltar do transe, e finalmente ouviu minha voz pedindo a ela que solte o documento.
Não sei de onde tirei tanta calma e habilidade naquele momento, e por um segundo, a eleitora volta-se para mim e diz:

- Você acha que eu estou prejudicando os outros?
- Olha! O que ela fez comigo!!!

Eu calmamente a segurei pelas mãos e aos poucos suas mãos foram cedendo, e seus dedos soltaram o documento.
Coloquei tudo sobre a mesa, e pude ver a feição se transformar novamente, desta vez o choro toma conta da alma e da face da mulher e ela desarmasse.
Do chão começa a exalar, ainda mais forte, o motivo para todo esse caos estabelecido – o fedor de urina toma conta do ambiente.
Após a chegada da coordenadora, tudo já estava parcialmente tranqüilizado, a mulher é retirada da sala e conduzida pelo corredor diante de uma platéia muda, atônita e passiva.
No cenário uma presidente tremula, um caderno de votação com a aparência de ter sido passado por uma fragmentadora de papel, mesários perplexos e estáticos e um cheiro intragável de urina.

José Simão leu me blog!!!!

Buemba! Buemba!

Na semana passada recomendei o Tenho Dito para o José Simão, e ele gentilmente me respondeu:

Daniel
Entrei no teu blog! Bem bacana: Bosch, Casablanca! Sucesso! Um grande abraço do Zé Simão
E super obrigado pelas risadas e por gostar dos meus escrachos diários.
Valeu!


Quem tiver a oportunidade leia, pois não há crise que sobreviva aos textos de José Simão.

Piadas de Caserna

Essa recebi do meu amigo Gnomo Verde.

VALE DO PARAÍBA Questão na prova final do Colégio Objetivo-SP, Terceiro Ano:

"Faça uma análise sobre a importância do Vale do Paraíba"

Resposta de um aluno:

(Sic) "O Vale do Paraíba é de suma importância, pois, não podemos discriminar esses importantes cidadãos.
Já que existem o Vale-Transporte e o Vale do Idoso, por que não existir também o Vale do Paraíba?
Além disso, sabemos que os Paraíbas, de um modo geral, trabalham em obras ou portarias de edifícios e ganham pouco.
Então, o dinheiro que entra no meio do mês (que é o Vale), é muito importante para ele equilibrar sua economia familiar."

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Galera!

Depois de uma semana sem pisar neste blog, pois domingo passado não rolou post. Começo agora minha saga em nome das atualizações.
Em primeiro lugar gostaria que comentar que adorei assistir Jogos Mortais e recomendo, aos corajosos é claro, pois o pânico causado por aquelas sequências de cenas é terrível até mesmo para alguém de gosto duvidoso.
Assisti As Cruzadas não gostei, o ator principal parece uma versão cabelos pretos do seu outro personagem Legolas, o roteiro é pobrinho. A salvação ficou por conta do rei Saladino, da máscara do rei leproso e da figura misteriosa da rainha Sybilla.
Por outro lado, assisti o criticado Alexandre e ao contrário do que diz a maioria, eu gostei. O filme tem uma fotografia muito boa, cenas de guerra muito bem dirigidas e sem falar a atuação da polêmica Angelina Jolie.
Uma cena do filme relembra o recurso utilizado no desenho O Principe do Egito, pois Alexandre usa recursos das pinturas para contar partes históricas da mitologia grega, assim como o desenho A Era do Gelo, a única diferença é que o filme não usa as cenas em movimento.
E para fechar a minha tentativa de ser um Rubens Edvald Filho por um dia, falarei de Kill Bill Vol. 1. Não se assombrem, eu não assisto filmes no momento em que eles são objetos da moda. Prefiro ver com calma, passada a febre e tirar minhas conclusões. Particularmente não curti muito, apesar de ser engraçadinho e ter um ótimo visual. Com destaque é claro para a trilha sonora, a qual começa com Nancy Sinatra cantando no melhor estilo Shirley Bassey.