sábado, fevereiro 17, 2007

Primeira Noite: Morna

Nenê de Vila Matilde - Fotos UOL

Vila Maria - Fotos UOL

Império de Casa Verde - Fotos UOL


"Meu tigre guerreiro, Mostra ao mundo teu império a sua coroa, Tirando onda de rei do samba, de peito aberto e pé no chão, E as cores do céu no coração."
Júnior Marques, Raphael do Império e Carlos Júnior (Império de Casa Verde - 2007)

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Numa noite de sambas mornos, as escolas de samba do Grupo Especial de São Paulo levaram para o Anhembi, os sete primeiros enredos de 2007.
O que mudou no carnaval paulistano? Muita coisa! Pela primeira vez, a vista aérea das agremiações mostraram que o trabalho de harmonoia melhorou bastante e que os componentes já formam um enorme mar tingido pelo colorido de suas fantasias.
Alegorias - Outra evolução que vale destaque é o das alegorias, os carros cresceram bastante e melhoraram no acabamento. Me lembro que em 1999, ano que as alegorias tiveram seu primeiro grande "boom" muitos quebraram já na concentração.
Favoritas - Os sambas não ajudaram muito! E apenas três das setes escolas promoveram momentos lúdicos ao espetáculo: Império de Casa Verde pelo luxo; Vila Maria pela empolgação e Nenê de Vila Matilde por reviver os antigos carnavais e emocionar o público com sua homenagem a João Saad, o responsável pelo sucesso do grupo Bandeirantes de Comunicação.
Menos cansativo - A Liga das Escolas de Samba promoveu no carnaval passado a queda de quatro agremiações e a ascenção de apenas duas. Com isso, o cansativo desfile paulistano tornou-se esse ano um pouco mais leve para quem acompanha e por consequência para o componente também.
Bastidores - Vale comentar o trabalho de bastidores do Anhembi que promoveu um rápido trabalho de concentração e dispersão das agremiações. O pouco intervalo entre cada apresentação ajudou a não esfriar o público.