domingo, novembro 27, 2005

Abacaxi de Ouro - 2006


Quase doze meses se passaram desde que o último premiado com o Abacaxi de Ouro recebeu sua coroa! Como o lance é sempre inovar, a versão 2006, traz algumas novidades. O eleito ganha literalmente a coroa e ilustra com sua foto a comunidade do Orkut.
Esse ano, foi mais fácil escolher o vencedor deste prêmio do que votar no Referendo 2005. O nosso novo rei vem de Campos do Jordão, e com seu visual duvidoso ilustra literalmente os ambientes por onde passa.
Piercings, pulseiras plásticas, correntes metálicas, tênis all star, camisetas descoladas, uma mochila maior que ele com duas garrafas plásticas (uma de cada lado), fone de ouvido e sempre um novo modismo acompanha o rapaz que vive às voltas com seu ponto de vista sobre as coisas - indeciso.
Esse é o Bruninho!! Vitrine da loja Ópera Rock ambulante, mostruário de acessórios, líder em scraps no orkut, rei das teens do Idesa, o "scrapeador do futuro" com mais de 19 mil mensagens recebidas. Embora muitas sejam: QUEM É VOCÊ?
Mas, ele se saí bem e até parece político em época de eleição, porém ao invés de votos ele pede para as pessoas escrevam depoimentos sobre ele!
Acho que não existiria vida sem Orkut para o meninão, que desce a Serra da Mantiqueira diariamente para nos encantar com sua voz ardida e seu visual pós-advento de qualquer coisa!

domingo, novembro 20, 2005

Uma nova saga se inicia!!!




Nas próximas semanas, uma nova história começará. Desta vez vamos conhecer a relação entre um jovem estudante de jornalismo e um pé de alface plantado pelos padres na Praça Santa Terezinha.
Apesar de parecer inusitado, este caso é veridico e o alface exerce poderes mágicos sobre o jovem, sendo ele o único ser humano capaz de enxerga-lo.
Neste conto você leitor! Poderá optar pelo desfecho da história, pois sua participação é muito importante.
Não percam:
Max e o pé de alface da Santa Terezinha

sábado, novembro 19, 2005

Referendo - 2005 Uma história verídica

Analisando com mais calma todas as possibilidades do fato, hoje chego a conclusão que a fúria foi a válvula de escape, em um momento de fragilidade e vergonha, pois a mulher urinou na roupa diante de várias pessoas e esse constrangimento levou-a a criar um circo de horrores em segundos, para tentar sair da situação.
O pior de tudo é que seu esposo estava presente na escola, mas não subiu junto com a cônjuge para acompanhá-la na procura por sua sessão eleitoral, a qual pela numeração nem constava da relação de sessões do colégio em questão.
Este foi: os bastidores do Referendo 2005.

Para você que chegou agora e não entendeu nada, está é uma história que foi contada em três capítulos sobre um incidente ocorrido durante o Referendo 2005, o qual decidia sobre o comércio de armas em todo o território nacional.

3º Capítulo - Referendo 2005

A guerra se inicia, após o ecoar do grito.
No último capítulo da saga Referendo 2005, o desfecho de uma intrigante história.

À tarde chega e a freqüência de eleitores nas sessões continua baixa, porém durante o fechamento dos trabalhos, o número de eleitores ausentes mostrou que as abstenções foram bem menores, em relação ao ano anterior.
Começa agora o último capítulo da saga Referendo 2005:

Eis que um grito vindo do fim do corredor interrompe nossa conversa:

- Alguém ajuda aqui!!!

De imediato fiquei na dúvida!

Estaria alguém passando mal?
Será que teríamos que carregar algum eleitor desmaiado?

Deixo as dúvidas de lado e sigo em frente. Após alguns passos, passo diante da fila de eleitores que aguardavam do lado de fora da sala.

E diante de meus olhos avisto a fúria de um Titã:

A mesma simpática mulher que acabará de sair da sessão onde trabalho, havia se transformado em um outro ser.
Ela segurava em suas mãos o caderno de votação, enquanto a presidente da sessão tentava acalmá-la e salvaguardar o documento que naquele momento já tinha sido parcialmente destruído pelas mãos fortes, da até então doce senhora.
A mutação alterou a expressão facial e corporal da eleitora que aos berros rogava pragas e ofendia verbalmente a presidente, ao mesmo tempo em que esmagava como uma prensa tudo que segurava em suas mãos, inclusive seu título de eleitor.
Aos berros pronunciava a frase:

- Olha o que você fez comigo!
- Gente ela molha as pessoas!!!

O tom de seu discurso era um misto de ironia e indignação.

Minha reação foi segurá-la pelos ombros, e a partir deste momento passo de espectador privilegiado para ator coadjuvante.
A mulher continuava berrando e rasgando o livro, enquanto eu e a presidente tentávamos acalmá-la e salvar o caderno de votação que estava naquele momento, sem o espiral, com vários comprovantes amassados ou rasgados.
Ela não ouvia meus apelos, sua vontade era apenas a de ofender e se vingar de uma ofensa recebida dentro da sala.
Abaixo de nossos pés o motivo de todo o surto, uma poça que exalava um forte odor.
Depois de alguns instantes, a senhora começa a voltar do transe, e finalmente ouviu minha voz pedindo a ela que solte o documento.
Não sei de onde tirei tanta calma e habilidade naquele momento, e por um segundo, a eleitora volta-se para mim e diz:

- Você acha que eu estou prejudicando os outros?
- Olha! O que ela fez comigo!!!

Eu calmamente a segurei pelas mãos e aos poucos suas mãos foram cedendo, e seus dedos soltaram o documento.
Coloquei tudo sobre a mesa, e pude ver a feição se transformar novamente, desta vez o choro toma conta da alma e da face da mulher e ela desarmasse.
Do chão começa a exalar, ainda mais forte, o motivo para todo esse caos estabelecido – o fedor de urina toma conta do ambiente.
Após a chegada da coordenadora, tudo já estava parcialmente tranqüilizado, a mulher é retirada da sala e conduzida pelo corredor diante de uma platéia muda, atônita e passiva.
No cenário uma presidente tremula, um caderno de votação com a aparência de ter sido passado por uma fragmentadora de papel, mesários perplexos e estáticos e um cheiro intragável de urina.

José Simão leu me blog!!!!

Buemba! Buemba!

Na semana passada recomendei o Tenho Dito para o José Simão, e ele gentilmente me respondeu:

Daniel
Entrei no teu blog! Bem bacana: Bosch, Casablanca! Sucesso! Um grande abraço do Zé Simão
E super obrigado pelas risadas e por gostar dos meus escrachos diários.
Valeu!


Quem tiver a oportunidade leia, pois não há crise que sobreviva aos textos de José Simão.

Piadas de Caserna

Essa recebi do meu amigo Gnomo Verde.

VALE DO PARAÍBA Questão na prova final do Colégio Objetivo-SP, Terceiro Ano:

"Faça uma análise sobre a importância do Vale do Paraíba"

Resposta de um aluno:

(Sic) "O Vale do Paraíba é de suma importância, pois, não podemos discriminar esses importantes cidadãos.
Já que existem o Vale-Transporte e o Vale do Idoso, por que não existir também o Vale do Paraíba?
Além disso, sabemos que os Paraíbas, de um modo geral, trabalham em obras ou portarias de edifícios e ganham pouco.
Então, o dinheiro que entra no meio do mês (que é o Vale), é muito importante para ele equilibrar sua economia familiar."

Loading.....

Galera!

Depois de uma semana sem pisar neste blog, pois domingo passado não rolou post. Começo agora minha saga em nome das atualizações.
Em primeiro lugar gostaria que comentar que adorei assistir Jogos Mortais e recomendo, aos corajosos é claro, pois o pânico causado por aquelas sequências de cenas é terrível até mesmo para alguém de gosto duvidoso.
Assisti As Cruzadas não gostei, o ator principal parece uma versão cabelos pretos do seu outro personagem Legolas, o roteiro é pobrinho. A salvação ficou por conta do rei Saladino, da máscara do rei leproso e da figura misteriosa da rainha Sybilla.
Por outro lado, assisti o criticado Alexandre e ao contrário do que diz a maioria, eu gostei. O filme tem uma fotografia muito boa, cenas de guerra muito bem dirigidas e sem falar a atuação da polêmica Angelina Jolie.
Uma cena do filme relembra o recurso utilizado no desenho O Principe do Egito, pois Alexandre usa recursos das pinturas para contar partes históricas da mitologia grega, assim como o desenho A Era do Gelo, a única diferença é que o filme não usa as cenas em movimento.
E para fechar a minha tentativa de ser um Rubens Edvald Filho por um dia, falarei de Kill Bill Vol. 1. Não se assombrem, eu não assisto filmes no momento em que eles são objetos da moda. Prefiro ver com calma, passada a febre e tirar minhas conclusões. Particularmente não curti muito, apesar de ser engraçadinho e ter um ótimo visual. Com destaque é claro para a trilha sonora, a qual começa com Nancy Sinatra cantando no melhor estilo Shirley Bassey.

domingo, novembro 06, 2005

O Jardim das Delícias







Uma obra interessante, rica em detalhes, de autoria do pintor flamengo Hieronymus Bosh, (1450-1516).

O beijo que nos roubaram?


Diz a lenda que beijo bom é beijo roubado!
Está semana, porém, ou melhor, dizendo no final da novela AMÉRICA, o beijo nem apareceu!
O marketing promovido nos últimos dias, rendeu enquetes, fóruns e todo tipo de meio para buscar a interatividade com o público, e saber se o casal gay: beija ou não beija.
Como final de novela é sempre àquela breguice – gente feliz e vilão só se fu fu!!!.
Fica a dúvida: Os meninos deviam, ou não ter lascado uma beijoca?
Eu esperava que o tal ósculo fosse rolar, não por uma questão ideológica, mas por uma questão lógica, pois todos os casais que se amam beijam no The End da história, e porque no caso dos rapazes tinha que ser diferente?
Quais serão as forças que moldarão o futuro das telenovelas: o marketing, o espetáculo, a vontade do público, a da produtora (financiadora) ou a do autor?
Sinceramente, eu não sei, pois a personagem do moderninho Júnior, até na intenção de exercer sua vocação – a de estilista, fez link para a próxima novela, a qual parece-me interessante, pelo menos, na sinopse da trama.
Não foi dessa vez, que a diversidade cultural prevaleceu, e deixou de ser apenas um slogan institucional, e passou para as vias de fato da realidade.
Como diria Cazuza: "enquanto houver burguesia, não vai haver poesia".

Frases da semana!

No mundo dos mortais, estas foram as pérolas da semana:

"O Vale do Paraíba é uma região plana"

"Depois do advento da coca-light"

2º Capítulo - Referendo 2005

No capítulo anterior, tudo parecia muito normal, como em qualquer outra eleição, porém a ausência de fiscais nas sessões eleitorais e de santinhos pelas ruas eram o prenúncio de que em breve, a paz seria abalada pela fúria de um Titã.
Capítulo de hoje...

Os eleitores começam a chegar, não com a mesma freqüência e intensidade dos anos anteriores, e esse fluxo lento de votantes deixa o trabalho dos mesários ora lento, ora ligeiramente congestionado, pois as filas não tinham mais que cinco pessoas.
O café da manhã não motivou muito e o almoço era aguardado por todos, pois a fome tomava conta do pessoal.
O calor também não era intenso e até umas gotículas de chuva ameaçaram despencar do céu nublado naquela manhã dominical.
Eleitores perdidos procuravam sua sessão, muitos justificavam seus votos, até a hora do almoço mais de 200 pessoas enfrentaram a fila das justificativas eleitorais.
Tudo parecia normal demais, sóbrio e tranqüilo como nunca havíamos visto. Nosso passatempo entre um confirma e outro era papear, pois, raros joseenses de sangue ou coração tiveram dúvidas no momento de fazer sua escolha.
De repente uma simpática eleitora adentra a sala, ela tinha uma dúvida comum a muitos brasileiros: letrados ou analfabetos - ela não lembrava a sessão, onde participaria com seu voto de uma escolha importante para todos nós.
Após receber as instruções, ela é conduzida para a próxima sessão. E como num lampejo de um trovão, em instantes um grito rompe as paredes da sala e chega até nossos ouvidos, alastrando-se também pelos corredores.
Este grito é a senha que anuncia o início do caos que se estabeleceria nos próximos minutos.

No próximo e último capítulo o desfecho da saga que marcará para sempre a mente de uma presidente.

quarta-feira, novembro 02, 2005

Homenagem do dia!



Clara Nunes, uma das melhores vozes da música popular...

Mãe África do compositor Sivuca, uma das mais fortes interpretações:

No sertão, mãe que me criou
Leite seu, nunca me serviu
Preta-bá foi que amamentou
Filho meu, filho do meu filho
No sertão, mãe preta me ensinou
Tudo aqui, nós que construiu
Filho, tu tens sangue nagô
Como tem todo esse Brasil
Lê lê ô, lê lê ô,
Lê lê ô, la, la"
Oiê pros meus irmãos
De Angola, África
Oiê pra Moçambique
E Congo, África
Oiê, pra nação Bantu, África
Oiê, do tempo do quilombo, África
Pelo bastão de Xangô
E o caxangá de Oxalá
Filho Brasil pede a benção
Mãe África

E por falar em AMÉRICA!

SEM COMENTÁRIOS!!!

Soy Loco por Ti América



Aproveitando essa fase: "AMÉRICA" busquei no fundo do baú, do moderno mp3 search, a versão original de Soy Loco por Ti América, cantada até então, pelo humilde Caetano Veloso. Quanta diferença!!!
Em resumo acho que os contextos são outros, acho não, tenho certeza! Pois, hoje temos uma AMÉRICA americanizada, os ideais de liberdade e o cheiro da latinidade cantados por Veloso não são mais os mesmos cantados por Ivete Sangalo.
Vemos hoje o sonho de ser AMÉRICA, o de viver nos Estados Unidos da América, e os ideais de Che e Bolivar são lembranças de um passado, ou estampas de camisetas como no caso de Guevara.
Alguns gritos de resistência tem ressoado por aí. E o Diário de Motocicleta parece-me soar como uma tentativa de valorizar o latino. Porém, a reação dos organizadores do Oscar ao colocar o Bandeiras para cantar a principal música da trilha sonora do filme, vem de encontro a uma atitude de repressão a febre latina. POIS, AMERICANOS SIM, MAS NEM TODOS!
A AMÉRICA tão desejada pela personagem Sol, a qual faz de tudo para ser americana e falar inglês, no melhor: "The book is on the table" mostrou-se frágil em 2005.
Bush que o diga! A palavra New Orleans, que antes era simbolo de orgulho, pelo famoso Carnaval. Agora tornou-se uma ferida aberta, assim como a Guerra do Iraque.
Até Carmen Miranda foi acusada de dolarizar. Porém, em revide as acusações ela mesma cantou: eu gosto mesmo é do ensopadinho com chuchu!
Chávez tem se comportado como o novo calo no pé da supersize me potência de Bush, e até no Brasil ele já andou dandos umas voltas. E quem garante, que ele não pise na Sapucaí em 2006, pois a Vila Isabel canta a latinidade, com um dos melhores sambas da safra.
Agora é esperar! E ver o final da saga da brasileira ambiciosa e fictícia do folhetim das vinte horas, que na verdade representa e representará a tólice de muitos que sonham com as estrelas de Hollywood.