domingo, novembro 06, 2005

O Jardim das Delícias







Uma obra interessante, rica em detalhes, de autoria do pintor flamengo Hieronymus Bosh, (1450-1516).

O beijo que nos roubaram?


Diz a lenda que beijo bom é beijo roubado!
Está semana, porém, ou melhor, dizendo no final da novela AMÉRICA, o beijo nem apareceu!
O marketing promovido nos últimos dias, rendeu enquetes, fóruns e todo tipo de meio para buscar a interatividade com o público, e saber se o casal gay: beija ou não beija.
Como final de novela é sempre àquela breguice – gente feliz e vilão só se fu fu!!!.
Fica a dúvida: Os meninos deviam, ou não ter lascado uma beijoca?
Eu esperava que o tal ósculo fosse rolar, não por uma questão ideológica, mas por uma questão lógica, pois todos os casais que se amam beijam no The End da história, e porque no caso dos rapazes tinha que ser diferente?
Quais serão as forças que moldarão o futuro das telenovelas: o marketing, o espetáculo, a vontade do público, a da produtora (financiadora) ou a do autor?
Sinceramente, eu não sei, pois a personagem do moderninho Júnior, até na intenção de exercer sua vocação – a de estilista, fez link para a próxima novela, a qual parece-me interessante, pelo menos, na sinopse da trama.
Não foi dessa vez, que a diversidade cultural prevaleceu, e deixou de ser apenas um slogan institucional, e passou para as vias de fato da realidade.
Como diria Cazuza: "enquanto houver burguesia, não vai haver poesia".

Frases da semana!

No mundo dos mortais, estas foram as pérolas da semana:

"O Vale do Paraíba é uma região plana"

"Depois do advento da coca-light"

2º Capítulo - Referendo 2005

No capítulo anterior, tudo parecia muito normal, como em qualquer outra eleição, porém a ausência de fiscais nas sessões eleitorais e de santinhos pelas ruas eram o prenúncio de que em breve, a paz seria abalada pela fúria de um Titã.
Capítulo de hoje...

Os eleitores começam a chegar, não com a mesma freqüência e intensidade dos anos anteriores, e esse fluxo lento de votantes deixa o trabalho dos mesários ora lento, ora ligeiramente congestionado, pois as filas não tinham mais que cinco pessoas.
O café da manhã não motivou muito e o almoço era aguardado por todos, pois a fome tomava conta do pessoal.
O calor também não era intenso e até umas gotículas de chuva ameaçaram despencar do céu nublado naquela manhã dominical.
Eleitores perdidos procuravam sua sessão, muitos justificavam seus votos, até a hora do almoço mais de 200 pessoas enfrentaram a fila das justificativas eleitorais.
Tudo parecia normal demais, sóbrio e tranqüilo como nunca havíamos visto. Nosso passatempo entre um confirma e outro era papear, pois, raros joseenses de sangue ou coração tiveram dúvidas no momento de fazer sua escolha.
De repente uma simpática eleitora adentra a sala, ela tinha uma dúvida comum a muitos brasileiros: letrados ou analfabetos - ela não lembrava a sessão, onde participaria com seu voto de uma escolha importante para todos nós.
Após receber as instruções, ela é conduzida para a próxima sessão. E como num lampejo de um trovão, em instantes um grito rompe as paredes da sala e chega até nossos ouvidos, alastrando-se também pelos corredores.
Este grito é a senha que anuncia o início do caos que se estabeleceria nos próximos minutos.

No próximo e último capítulo o desfecho da saga que marcará para sempre a mente de uma presidente.