quinta-feira, abril 15, 2010

Sobe Som...

Um 'sonzinho' da tia do pop [Madonna] para dar uma animada nesse final de noite e de atualizações no blog. Hoje, só amanhã... Sobe Som...


Madonna - Dance 2Night [Cleo's Caught on Across The Floor Club Mix]

Sobe Som...

Um tour pelo passado recente num remix de Space Cowboy do Jamiroquai... Sobe Som...


Jamiroquai - Space Cowboy (Classic Club Mix)

Na telona...

Já que o assunto central do blog hoje é cinema, aproveito para mostrar também a pré-estreia de Alice no País das Maravilhas. Ah! Preste atenção nos discursos dos entrevistados, a palavra 'clássico' é um clássico, quando você quer dar uma 'pinta' de intelectual, antenado e conectado ao assunto... Risos...


Metrópolis - Pré-estreia de “Alice no País das Maravilhas”

Tenho Ditto...


Finalmente, depois de quase um século da estreia assisti Avatar. Eu não ligo de ver o filme depois que ele já está com sua fama reduzida e empoeirado na prateleira. Como não sou nenhum crítico especializado na sétima arte, me reservo o direito de ficar um pouco desatualizado na cena cinematográfica.

Então, parece que o escritor e diretor James Cameron anda assistindo os festejos populares da terra brasilis e/ou frequentando um bom terreiro de candomblé, achei tudo meio carnavalizado, com inspiração nos últimos trabalhos do carnavalesco Renato Lage e também em argumentos e dados do Festival Folclórico de Parintins.

Tudo bem! Você leitor deve estar me achando maluco, porém justifico o que digo: Cores vibrantes, pinturas corporais com motivos etnicos e tribais, tecnologia, animais estilizados e os Na' Vi [nativos de Pandora] que parecem uma mistura de negros, com índios amazônicos e xamãs da América do Norte, sem contar aquela árvore gigante que remete ao baobá africano e a samaúma do Brasil.

Para complementar meus devaneios, o samba de enredo da Estação Primeira de Mangueira do ano de 1979 é Avatar, e a Selva Transformou-se em Ouro, que narra o descobrimento, cultivo e desenvolvimento do cacau no Brasil, ou seja, outra árvore entrando na história.

Voltando ao filme...

Gostei. É bonito, colorido, tem um excelente tratamento estético e plástico. Criança adora, alguns adultos também. A estória não é excepcional, pois toda saga retratada nas "telonas" ultimamente mostram o exército minguado, fragilizado recebendo de última hora um reforço inesperado por eles, porém aguardado por nós, que ficamos apreensivos para saber como o "mocinho" vai vencer, quando tudo parece perdido.

Avatar é um excelente passatempo, recheado de consciência ecológica, mitos, ritos e coreografias que lembram o trabalho do carnavalesco Paulo Barros e seus foliões pintados de azul na representação da sequência genética do DNA -- alegoria famosa do carnaval de 2004.

Em resumo, é um filme que merece ser assistido pelos seus efeitos visuais, sonoros e os cenários virtuais de excelente qualidade, tanto na forma como na cor.

Tenho Ditto...


Uma história interessante, com uma pitada de humor em meio a doses de sofrimento, desapego, dedicação e doação ao próximo. Essas foram as impressões que tive e as sensações que experimentei ao assistir o filme Chico Xavier.

A obra não tenta justificar, explicar, catequisar ou converter o expectador é mais um retrato biográfico do que um mero apelo para que todos aceitem e passem a seguir os ensinamentos do espiritismo. Embora sem pretensão evangelizadora, acaba por prestar um serviço aos que condenam a prática do kardecismo por puro achismo ou ignorância do conteúdo das mensagens e da religião em si.

Mesmo com suas passagens tensas e dramáticas -- achei o filme emocionante e ao mesmo tempo leve -- o personagem [Chico Xavier] tem humor, o que garante cenas divertidas que equilibram a trama e fazem do conjunto, algo bom de ser assistido. Vale a pena conferir.