terça-feira, maio 22, 2007

Virada Cultural: eu fuço!


De volta ao mundo dos blogs!

Eu reapareço pra dizer que nada sei a respeito do final da novela das 21h, antiga novela das 8h.
Bem, e não é que São José dos Campos resolveu promover uma Virada Cultural em comemoração aos meus 29 anos de persistência! Quanta modéstia, mas é verdade teve uma Virada "Curturar" por aqui, mas a respeito disso, eu volto a falar mais tarde um pouquinho...

Anoiteceu - Agora eu vou dar uma pincelada rápida na minha festa de aniversário surpresa que foi idealizada e produzida pelo meu afilhado. Pois é gente! Eu tenho afilhado! E como diz o ditado: "quem tem afilhado não morre pagão." Trocadilho necessário!!!
Então!
Voltando a festa que reuniu um dos meus núcleos de amizade, num ambiente harmônico, simpático, feliz e cheio de luz, pois, todos estavam em seu melhor estado de graça. Com isso, quem ganhou não foi a carta, mas sim os presentes que puderam se curtir, se conhecer mais, dar muitos abraços, beijos e ser muito feliz. Pois, "alegria é a melhor coisa que existe." Eu assino embaixo. É como costumo dizer a festa foi tudo de bom com um ovo por cima! Não entendeu? Eu explico:

- Imagine que você está morrendo de fome! (IMAGINOU?) Chegou em casa e a geladeira está cheia de potes com sobras de diversas origens, idades e cores. O que fazer? Pegue uma cebola, refogue e vá misturando tudo até fazer aquela massa de concreto de primeira. Nada de Palace 2! Então, após edificar o seu almoço, jantar ou rango da madrugada! Pegue um ovo e lance no meio pra fazer a liga. Tem gente que eu conheço que ainda adiciona farinha. Nas opções: milho e mandioca!!!
Resumindo tudo isso que eu acabo de dizer é o que significa a expressão: “tudo de bom com um ovo por cima.” Ah! O ovo ainda pode ser frito, mexido ou como queira...


Posso continuar falando da festa?

Então!

Ganhei muitos presentes, mas o principal foram as presenças que fizeram a diferença. Além dos presentes, teve os já clássicos recados pelo Orkut que já substituem em boa parte os cartões virtuais e os telefonemas.
Bendita tecnologia que ao mesmo tempo em que nos invade, nos auxilia a não sermos esquecidos com os amigos, colegas, conhecidos, “legalzinhos”, “joinhas” e afins. Nos afins, incluem-se os não codificados, os não certificados e também os não catalogados pelo INMETRO.


Virada Cultural – Para dar seqüência à noite que já estava animada por demais, nada como uma troca de roupa pra agüentar o frio e a garoa que molhou as ruas da cidade durante a madrugada.
E, finalmente eis que chegamos ao Parque da Cidade. Sim chegamos! Eu estava acompanhado de minha fiel escudeira e do flyer da programação do evento.
Ainda na avenida Princesa Isabel, um simpático marronzinho nos indicou a entrada do estacionamento e ainda nos desejou uma ótima noite!!! Éeeeeeeeeee!
A caminho do palco avistamos muita gente: teens, manos, periguetes, minas, alternativos, plugados, guardas municipais, seguranças, garis e vendedores ambulantes. E amigos também! Amigos da ex-faculdade, amigos de amigos e a “Castigo” que surgiu saltitante no meio da galera e veio me dar os parabéns e me pedir uns conselhos de última hora!
No palco acontecia a apresentação do Nação Zumbi, em planos que renderam excelentes fotografias para quem estava munido de uma máquina fotográfica. Na geral, curtindo o momento, gente de todo tipo, cor, credo. No ar o cheiro da "danada" embalava os jovens que ainda bebiam pinga de metro. Em várias cores por sinal!
Minha amiga bateu um “rolo” com um dos vendedores. Um cigarro a menos no maço, uma tira de pinga a menos pra vender.
Ao meu lado estava o Alex, um amigo, que com suas performances curtia o show. Enquanto isso, ao redor uns gritavam “Zumbi”, outros pulavam e se agitavam pra valer. Sem contar! Aqueles que pediam: “Toca Raul.”
Nem a garoa, que em alguns momentos virou chuva, esfriou os ânimos do povo jovem presente nas 24 horas dedicadas à cultura. Ficamos por ali, até que decidimos ir pro cinema curtir a sessão das 4h da manhã, no Cine Santana, ainda na zona norte.


Paciência - Ah! Mas antes fomos conhecer um espaço pra lá de alternativo! Sem contar à decoração que merece comentários:

- Tudo muito antigo, um pouco roots, um pouco saudosista, um quê de pagão, um quê de cristão.

O serviço! Ah! Esse decepcionou! Esperamos quase 1 hora pra recebermos a notícia de que não havia pão para acompanhar o nosso caldo de feijão. Até então!

Tudo bem!!!

Mas, o problema é que o caldo demorou a surgir! Parecia o pagode do gago!!! Quiquiquiqui guenta aí!!! Ou a famosa história da sopa de pedra! Não conhece?
Ninguém merece pagar pra ser mal atendido. Detalhe: para os donos parecia ser normal ter paciência pra ficar ali, apertado em uma das mesas, ouvindo um violão, vendo umas “dancinhas cabulosas”, enquanto deixava a vida me levar. Não! Não! Deixa disso!
Caldo suspenso! Garçom em pânico! Deixamos o lugar e fomos pro cinema. Ah! Para o leitor não achar que somos chatos demais, o casal da mesa a nossa frente, havia pedido um caldo também, mas resolveram abandonar o local sem consumir nada! Porém, pagaram o couvert artístico do responsável pelas “dancinhas cabulosas.”

Virada Cultural Parte 2 – Antes de abrirmos as cortinas, um cafezinho né! Pra esquentar a goela! Sala vazia, mas com as pessoas certas! Pois, no Cinemark você paga R$ 13, pra ouvir gente falando o tempo todo e lá diante de uma película francesa todos quietos, mudos e interessadíssimos.
Quer saber que filme era né? “A professora de piano.” Simples não? Deixe de ser preconceituoso com títulos! O filme é um assombro! Uma professora de piano discretíssima e metódica que freqüenta cinemas pornôs! Se excita vendo pessoas fazendo sexo! E que de repente se vê envolvida pela paixão de um de seus alunos.

Momentos picantes - A professora no cinema cheirando um lenço de papel cheio de esperma, enquanto assistia uma cena de sexo oral é sem comentários. Quer mais? Claro que tem! A cena dela no drive in, vendo um casal fazendo sexo no carro e pra complementar ela ainda urina vendo tudo isso! Com uma cara impagável de prazer.
Chocado? Relaxa! Cinema não é apenas Homem-Aranha, Shrek e Vida de Inseto. Chocar também é uma das atribuições do cinema, pois a sociedade se vê, se critica e se ressente através das películas.

Amanheceu - O galo cantou e já passava das 6 da manhã. Hora de acordar minha fiel escudeira que dormia há muito encostada no meu ombro! Hora de se despedir! Hora de “desmorfar”! Hora de voltar para o limbo! Hora de tomar café da manhã!
Antes de voltar pra tumba! Um pulo na padaria! No “Bom dia”, aquela voz de locutor de programas de músicas para o seu horário de almoço ou daqueles famosos Love Songs. Lá vou eu! Garantir o desayuno! Que sofrível é olhar uma vitrine de padaria sem opções! Que sofrível é ficar em pé, quando o que se quer é deitar na catacumba.
Enfim, os raios de Sol! Ah! Sol dá um tempo, ainda é de madrugada! Eu estou sem óculos escuros! Colabora vai! Uma ducha, Chuá! Chuá! Chuá! Cortinas cerradas pra fazer la noche, um café preto fresquinho feito no cuador de pano e um pão saboroso...
Durante a narrativa pra minha mãe que me ouvia no sofá, algumas pausas. No retorno de cada uma voltava com um pescado: um robalo! Então... Uma corvina... A festa.... Um marlim azul... A gente foi pro cinema...Uma baleia!!! Não! A baleia me engoliu! Jonas é você?
É hora de dormir pra recarregar e ter forças pra escrever e principalmente viver novas histórias...
(*)
Último Ah! "Eu fuço" foi uma homenagem pro Bola, um amigo de Taubatexas! risos

quarta-feira, maio 02, 2007

Na medida certa...

Como eu me divirto com os posts sempre ásperos e sinceros do blog: http://comovceuo.zip.net/. Neste endereço virtual, o meu amigo e excelente companhia pra um cinema ou bate-papo desfia seu rosário de impressões reais, dos lugares por onde passou e até mesmo de seu cotidiano.

Atochado!!!

Fonte: Estadão

...faz tempo que eu estava querendo comentar a respeito dessa situação: o Brasil sendo atochado de um lado pela China e de outro pela Bolívia. O primeiro empurra toneladas de muamba para alimentar o comércio informal e agora disse que não vai deixar a tocha olímpica nos atochar. A Bolívia com sua política de nacionalização das empresas só tem atochado o governo com suas bananas. Mais erótico impossível! Essa tal de política internacional...