Éh! "Amélia não tinha menor vaidade, Amélia que era mulher de verdade." Pelo jeito Amélia não imaginou que um dia haveria uma tal de Alzira, que se veste de pureza, mas esconde um vulcão que incendeia suas vergonhas.
Pois bem, desde que as mulheres descobriram as calças compridas, que as coisas têm mudado e bastante. As mulheres assumiram o comando de várias famílias. Mas, devido a essa demanda perderam um pouco da fragilidade e feminilidade.
Com a Alzira é diferente. Ela é mulher séria em casa. Faz sexo burocrático (papai e mamãe) com o marido e na noite se transforma numa sensação. Safadona, Cachorrona, Pirigueti, mas mulher de família, bem casada e honesta.
Uma personagem de ficção, de novela das 21h, mas que inspira muitas recatadas, que se mexem no sofá, enquanto observam os movimentos da dançarina, que faz transpirar marmanjos barbados e jovens revestidos com suas acnes e desejos incontroláveis.
Num folhetim altamente popularesco, não poderia faltar o apelo sexual. Ainda mais que o mercado da construção civil está em alta e as chamadas "primas", são ícones do meio. Moças respeitadas por encarar as mais diversas figuras. O que me faz lembrar até uma entrevista que assisti de uma prostituta que atendia num garimpo. Ela dizia: "somos capazes de dormir com qualquer tipo de cliente, inclusive deficientes, que seriam rejeitados por qualquer mulher direita."
Alzira não atende! Só fatura com o cachê arrecadado por seu personagem: "A Outra", que é capaz de pôr a perder até os mais experientes comedores. Pois é. Se a moda pega. Muitas donas de casa vão começar a praticar Pole Dance (a dancinha babadeira de Alzira, que rendeu até primeira página de jornal diário).
Basta saber, se os machos de plantão estão preparados pra assistir dentro de seus lares, as eróticas exibições que muitos pagam pra ver nas boites da vida!!! Alzira!!! Faz nossa dancinha!!! risos
