Que 2008 seja um ano repleto de realizações, idéias e muita inspiração...
segunda-feira, dezembro 31, 2007
domingo, dezembro 30, 2007
2007-2008
sábado, dezembro 29, 2007
Imagem do Dia
sexta-feira, dezembro 28, 2007
Vídeo do Dia
Demorou um pouco, mas finalmente, consegui assistir ao especial "Por toda minha vida --Tim Maia." Bem, cresci ouvindo as músicas dele em fita K7. Daí, não tem como não gostar ou lembrar de seus maiores sucessos. O programa ficou bem engraçado e descontraído como era a personalidade do cantor, que mesclou alegria e drama, durante os dias de sua passagem por aqui. A apresentação do especial sobre Tim "coincidiu" com o lançamento do livro de Nelson Motta: Vale Tudo. O jornalista fez até uma prévia do lançamento no programa do Jô Soares. Por sinal, a estratégia de marketing da editora Objetiva é de tirar o chapéu. O livro está entre os mais vendidos e pra ajudar nas vendas, foi criado um hotsite, em que são disponibilizadas 121 músicas, além de download de capítulos da publicação. Desse jeito, nem Mônica Veloso vende mais livros. Risos
Imagem do Dia
Dos especiais da Globo de final de ano, o "Faça Sua História", até agora foi o mais engraçado. Com um texto redondo, o especial retratou através de seus divertidos personagens, o dia a dia dos cariocas.
quinta-feira, dezembro 27, 2007
Reprodução
Embalando a figura importada de Papai Noel, com suas roupas de veludo em pleno verão tropical, as trilhas sonoras de dezembro são praticamente as mesmas no Brasil há décadas.
Papai Noel
O mulato Assis Valente nasceu na Bahia e, em 1927, veio para o Rio, quando, incentivado pelo compositor e pintor Heitor dos Prazeres, começou a compor sambas que fizeram muito sucesso sobretudo na voz de Carmem Miranda, sua principal intérprete. Pertenceu à geração de compositores urbanos que num país culturalmente múltiplo associou o samba à brasilidade malandra, boêmia e moleque.
A obra de Assis Valente soma 150 composições. Há clássicos como “Camisa listada” (“Vesti minha camisa listada e saí por aí...”). Ou “Brasil pandeiro”: Brasil, Esquentai vossos pandeiros Iluminai os terreiros Que nós queremos sambar. E outras como “Alegria”, “E o mundo não se acabou”, “Fez bobagem”, “Minha embaixada chegou”.
No início dos anos 70 os Novos Baianos, cuja importância ainda está a merecer o devido reconhecimento, fez uma leitura neo-tropicalista da obra de Assis Valente, aliando comportamento contracultural a uma tradição da música brasileira que à época estava esquecida.
O que parecia ser a recompensa pela infância e adolescência trágicas na verdade camuflava um homem amargurado. Aos seis anos foi arrancado dos pais e da pobreza. Foi entregue a outra família que, ao se mudar para o Rio, abandonou-o na Bahia. Passou a viver num hospital como lavador de frascos de farmácia. As necessidades da vida fizeram-no múltiplo. Trabalhou num circo como orador e comediante. Em Salvador conseguiu estudar desenho no Liceu de Artes e Ofícios e formar-se protético, profissão que continuou a exercer paralelamente ao ofício de compositor.
Muitas foram as tentativas de explicar sua personalidade suicida. Ingratidões e incertezas do ofício de compositor, problemas financeiros e até homossexualismo reprimido. Um dia em sua vida talvez seja mais revelador.
Assis Valente passou sozinho e triste, em Niterói, o carnaval de 32. Em seu quarto havia a gravura de uma menina de pé, entristecida, os sapatinhos sobre a cama, esperando o presente. Inspirou-se nela para compor “Boas Festas”. A segunda parte da letra merece leitura atenta:
Mas a crítica ao consumismo do Natal é o aspecto mais fácil de perceber. O Papai Noel de “Boas Festas” representa a felicidade que não vem. É a felicidade dos presentes, mas se pode ver na última estrofe, nas duas referências a essa palavra, a alma ferida de Assis, sem felicidade — o presente, que ele não tem nem nunca teve, pedido em vão a Papai Noel.
“Boas Festas” transformou os tormentos de Assis Valente numa celebração. Entre desejos de feliz Natal e fartas ceias, poucos prestam a atenção à mensagem da música. Numa biografia em que o sucesso realça os infortúnios, e vice-versa, talvez seja esta sua maior tragédia.
* * * Feliz Natal*
quarta-feira, dezembro 26, 2007
Com que roupa eu vou?
terça-feira, dezembro 25, 2007
Imagens do Dia
segunda-feira, dezembro 24, 2007
domingo, dezembro 23, 2007
Imagens do Dia
Parada Iluminada do Rio de Janeiro: Mais um trabalho do carnavalesco Paulo Barros, adorado por uns, criticado e muito por outros...em resumo, o artista trouxe pra Sapucaí um estilo, em que se valoriza mais o elemento humano, ou seja, esculturas em movimento.
sábado, dezembro 22, 2007
Kinky Boots
Kinky Boots: Drama, superação, comédia, quebra de paradigmas, romance, moda, estilo, música e uma mensagem final pra lá de muito positiva. Um roteiro redondo inspirado numa história real. Vale a pena.
sexta-feira, dezembro 21, 2007
Tour Natalino
quinta-feira, dezembro 20, 2007
Sentando na boneca: Quando a mídia especializada escorrega?
quarta-feira, dezembro 19, 2007
SP/2008 - Parte 1
Mocidade Alegre: A fusão dos dois sambas ficou muito boa. Clovis Pê (pra mim o sucessor mais qualificado pra substituir Jamelão na Mangueira) brinca de interpretar a obra, que mesmo falando de um tema recorrente e já bem batido, São Paulo, conseguiu mostrar um diferencial importante. Pra alfinetar: Não tem prazer maior que ver um carioca cantando uma homenagem a Sampa, que foi chamada de tumulo do samba.
Vila Maria: Acho a homenagem paulistana ao Japão, melhor que a carioca. Talvez o problema esteja até na questão do Rio de Janeiro ter um foco mais abrangente o que torna a obra da Porto da Pedra mais didática. O samba da Vila Maria é mais objetivo, mas não deixou de lado a poesia, que valoriza muito mais a obra do que simplesmente ficar citando personagens ou simbologias orientais.
Vai-Vai: Um samba a cara da Saracura. Com um refrão forte, que mexe com os brios do componente. A voz de Carlos Júnior (ex-intérprete da Império de Casa Verde) é um dos trunfos da escola, além de sua torcida que lota o Anhembi é claro.
Águia de Ouro: O samba de enredo é leve e inocente pra contar a história do sorvete. A escola fugiu da questão cronológica e sisuda, preferindo viver as sensações lúdicas do gelado que seduz crianças e adultos. A presença do coro infantil deixou mais clara ainda a idéia do carnavalesco, que foi valorizada por Serginho do Porto, que tem um tom de voz muito particular.
Império de Casa Verde: um samba cheio de referências a MPB. Lembra muito a estrutura da obra Século do Samba (Mangueira - 1999). Achei Bruno Ribas meio tímido na interpretação, talvez pra não detonar a participação aguada do cantor Belo. Se a escola apelar pro emocional nas fantasias e alegorias será um desfile memorável.
Rosas de Ouro: Não era o meu samba favorito, mas Darlan conseguiu me conquistar na primeira audição do álbum. Tomará que o desfile seja parecido com o “Mar de Rosas”, de 2005, quando a Rosa e Azul apavorou na manhã de sábado. Pela TV era possível ouvir o canto dos componentes.
Nenê da Vila Matilde: Muitas mudanças na letra do samba que pra mim é o melhor de 2008, ainda estou me acostumando com elas. É o jeito. Pela cadência do samba imagino que a escola não forçará muito no desfile. Fico feliz que Royce do Cavaco esteja cantando bem novamente, pois, no desfile de 2003, a voz dele estava muito estranha. Continua...
SP/2008 - Parte 2
Tucuruvi: Fico feliz em ver a Tucuruvi mudar um pouco o foco de seus enredos. Embora, tenha esbarrado no mesmo tema da Águia de Ouro. Porém, o sorvete da Cantareira é historicamente correto. Ao seu lado a escola tem Fredy Vianna, o intérprete mais comentado da temporada ‘Sambas Concorrentes’, em Ramos, no Rio de Janeiro. O cantor defendeu o samba do compositor paulistano Armênio Poesia, que por pouco não venceu na quadra da Imperatriz Leopoldinense. Eh! O intercâmbio Rio-São Paulo está ficando interessante e os talentos daqui já “tiram tinta” das traves de lá.
X-9 Paulistana: O famoso aquecimento global é o tema da vez na Parada Inglesa. É óbvio, mas dá samba. Se a Mocidade Independente conseguiu tirar leite de pedra ao falar de “Doação de Órgãos” e “Educação no Trânsito”, um enredo ambiental não é tarefa tão árdua assim. O trunfo é o simpaticíssimo Daniel Collête, que depois de se firmar como a cara da Mocidade Alegre, trocou de casa e deu uma renovada na X-9, que tinha ficado meio apagada com a saída do Royce do Cavaco.
Pérola Negra: Mais uma vez a simpatia do intérprete transforma o samba. No caso da Pérola é o Douglinhas. Também não era o meu samba favorito, gostava mais do defendido pelo Vaguinho, mas é um samba animado, com cara de interior e presta bem a homenagem a Jaguariuna.
Mancha Verde: Com a voz do Vaguinho quem precisa da participação de Belo? Esse cara me conquistou no samba Brasil Holandês (Mocidade Alegre – 2000). Entendo o manifesto da agremiação no encarte, compromisso é compromisso. Mas quem perdeu foi ele. Acredito que Ariano Suassuna deve ter ficado muito contente com a composição da Mancha.
Gaviões da Fiel: “Raçudo” como todo Corinthiano. O samba é um dos melhores dos Gaviões sem ser egocêntrico ou arrogante. Ernesto Teixeira parece que começou a cantar agora. Os refrões são ótimos, um excelente trabalho de composição do Fabinho do Cavaco. Agora que a escola volta a disputar com as demais agremiações o “bicho vai pegar.”
Camisa Verde e Branco: De volta ao Grupo Especial, sem a presidência da Magali, espero que o Camisa tenha voltado pra ficar. A voz da vez é do Celson Mody (ex- Mancha Verde). O segundo refrão é muito feliz, tem força e mexe com os brios da Furiosa (bateria) e dos componentes que têm samba no pé.
Na próxima edição comento o Grupo de Acesso.
segunda-feira, dezembro 17, 2007
Tudo por um CD: Introdução
Tudo por um CD: Sampa do fervo
Boa parte dos transeuntes buscavam os paraísos das compras populares pra garantir sua “boa lembrancinha” de Natal. Eu tinha uma lista modesta de coisas a fazer, na verdade uma página em branco (puríssimo) pra ser escrita em aproximadamente 36 horas.
Ah! Com uma mala super discreta nas mãos, pra ficar com cara de local. Duas coisas que sempre detestei: sair de casa pra cortar cabelo e carregar mala. Justificativa: toda vez que você sai pra cortar cabelo, na volta algum infeliz diz: “Nossa! Você cortou o cabelinho!!!???” Na segunda, a situação é óbvia: Você está de passagem pelo local. Têm mais: Na ida as malas sempre são leves, mas na volta o bicho pega. Então, nas viagens rápidas quando menos mais. Carregar mala pesada apenas, quando no retorno alguém irá te esperar no desembargue. Continua...
Tudo por um CD: A discreta perua
A viagem até meu destino foi rápida e mesmo com os atrasos e aglomerações cheguei dentro do prazo previsto inicialmente na véspera da viagem. Voltando a Japiubá (Como é chamada São José dos Campos, pelo meu amigo Korn), o autobus (ia falar buzão, mas achei meio mano), que tomei era Via Dutra, fazer o quê!??? Ao meu lado sentou uma senhora de óculos escuros, loira, de unhas vermelhas. A perua discreta era complicada, toda hora atendia ou recebia ligações até que ela sossegou e foi nesse momento que eu cobrei a oportunidade dela estar ao meu lado:
Com licença. Por um acaso a senhora tem uma caneta pra me emprestar?
- Ela prontamente abriu a bolsa e sacou uma caneta.
Daí continuei a fazer meu caça-palavras. Até desembarcar e seguir. Continua...
Tudo por um CD: Negras de Ébano
No meu plano de ação havia traçado algumas estratégias, devido ao fato de ter lido num fórum que o webmaster da Barroca Zona Sul estava vendendo o produto pela net e um outro site também estava recebendo reservas. No primeiro caso fui atendido prontamente, no segundo até hoje, nenhuma resposta ao meu email.
Enquanto aguardava o momento de começar os preparativos da festa (Objetivo 1) da minha viagem. Resolvi checar qual era o samba mais próximo da casa do meu amigo: Era o Vai-Vai (Quem nunca viu o samba amanhecer, Vai no Bixiga pra ver), E fui!
Uma caminhada básica e coisa e tal, cheguei ao local onde rola uma feijoada todos os sábados. Na porta negras de ébano arrumavam as mesas, o grupo de pagode já apostos se preparava pro laia, laia, lelelele. Mas, cd que é bom nada! Tinha acabado. Lá vou eu! Lá vou eu! Refazer o caminho, subir novamente aquela escadaria. Olha! Ótima pra quem quer trabalhar panturrilha, degraus curtos e largos, mas que exigem bastante da musculatura dos membros inferiores. Continua...
Tudo por um CD: "Os Gridientes"
Não satisfeito com o Não! Corri atrás do Sim! Como já estava em adiantada negociação do plano B. Resolvi mandar um email e deixar o número do meu telefone pro meu contato.
O tempo passou, as horas avançaram, fomos rumo ao supermercado comprar os “gridientes” e depois comprar os presentinhos do amigo secreto para maiores de 18 anos, na loja do cara estranho (estranhíssimo).
Presentes comprados, muitos risos e questionamentos, inclusive nas questões técnicas e de custo/ beneficio dos itens em exposição. Sabe como é né!!!??? Num país de tantos contrastes, onde uns têm muito e outros nada têm. Vai saber né! O melhor a fazer é não arriscar e nem pecar pelos excessos.
Enquanto comprávamos gelo, eis, que meu celular tocou. Era meu contato, atendendo ao meu chamado. Mas teria que ir pra estação Praça da Árvore e naquele momento não ia rolar, pois, tínhamos uma festa pra organizar e nos divertir. Continua...
Tudo por um CD: Arroz Trucoso
Como havia prometido, fui pra cozinha fazer o arroz trucoso. Uma receita que inventei (abusado), no Natal do ano passado. Os convidados começaram a chegar e a tensão aumentava, pois, sempre que cozinho pra alguém, fico naquela expectativa de que primeiro tudo aconteça como o esperado e depois que agrade a todos.
O arroz trucoso é trucoso mesmo. O segredo está mais em saber fazer arroz (solto e bem cozido). No mais cada um pode dar o seu toque de chef. Nesta edição, ele recebeu a companhia de calabresa cortada em cubos, batata palha e ervilhas.
Com o esquema do CD combinado, agora era só relaxar e gozar e não deixar faltar arroz trucoso na mesa. Modéstia parte foi uma guarnição muito apreciada pelas pessoas da festa. A grande brincadeira era modificar a cara do prato a cada nova remessa. A salsinha da decoração passeava pelo prato: (arriba, abajo, do lado).
O churrasco foi muito divertido. A brincadeira do amigo secreto também. Embora, os nomes tenham sido sorteados na hora, a coisa rolou super bem, sem estresse e com presentes muito criativos. Ganhei um DVD pra maiores de 18 anos, que não valem muita coisa. Continua...
Tudo por um CD: Tssssss! Tsssssss! Próxima Estação Praça da Árvore
A estação Sé logo pela manhã estava cheia. No metrô sentido Jabaquara em pé, fiquei observando os presentes, mas eles também me olhavam numa troca silenciosa de impressões. Se eram boas não sei. Mas, o que mais me chamou atenção era um cara orelhudo que dormia com a mão cobrindo o rosto e cabeça inclinada em direção ao piso. Ele parecia muito com um amigo que mora na Freguesia do Ó, mas na dúvida fiquei na incerteza mesmo. Continua...
Tudo por um CD: O Mito do Touro Negro
Tentei ligar, mas o meu celular ficava fora de área em determinados pontos da estação, daí tinha que ficar caminhando e procurando estabilizar o sinal.
Quando reenviei o segundo torpedo, o aparelho que estava apenas com um traço do indicador de carga da bateria, simplesmente desligou. Pensei:
- Fudeu!
Porém, o mito do sebastianismo (Dom Sebastião) se fez presente naquela estação e de repente o mito do touro negro que surge nas praias dos Lençóis Maranhenses nas noites de lua cheia, se fez presente na Praça da Árvore e meu celular como que num momento de puro encantamento renasceu.
Aproveitei a deixa pra anotar o número do meu contato num pedaço de papel, mas cadê a caneta?
Cartão pra fazer a ligação de um telefone público eu tinha. Porém, caneta eu já tinha fudido com a minha fazendo caça-palavras naquele “bendito” papel amarelado pelo tempo de exposição na banca de revista.
Pra minha sorte. Tive vários momentos de sorte diga-se de passagem. O primeiro foi quando uma senhora ao invés de me emprestar a caneta, acabou me dando de presente. A segunda foi por permanecer tanto tempo parado no mesmo local, sem ser abordado pelos funcionários do Metrô, que me fitavam de longe, mas não tomaram nenhuma medida efetiva pra situação, um tanto quanto suspeita.
Ao tentar ligar novamente e abusar da sorte, eis, que meu celular morreu de vez. O jeito foi sair da estação (como relutei em fazer isso), mas diante de uma traição tecnológica de um torpedo que foi, mas não foi. O jeito era comprar um novo bilhete. Continua...
Tudo por um CD: O Encontro
Após uma breve conversa pra fazer o ajuste da localização e do tempo de chegada dele na estação, voltei ao momento de espera e observação. Aprendi até um pouco da técnica de como acessar uma escada rolante transportando uma bicicleta.
O encontro estava marcado, mas eu nem sabia como era esse meu contato. Mas, por uma dessas ironias da vida, que adora nos pregar peças e rir de nossas caras. Eu e o cara temos uma amiga em comum no orkut. Porém, somente, hoje, vim, a saber, disso...risos
Vi uma pessoa passando do outro lado da rua, e de repente até achei que fosse ele. De fato era. Nas mãos ele trazia o meu CD e uma folha de papel com a letra do samba de enredo da Barroca Zona Sul.
Trocamos uma idéia super rápida, fiz o pagamento e me despedi. Voltei pro metrô, agora no sentido Tucuruvi. Era hora de iniciar o caminho de volta. No vagão em pé, voltei ao meu momento de observação até desembarcar.
Ah! Antes disso, vocês precisavam ver a cara tensa da moça da bilheteria, que também me observava na cabine de informações aos usuários. Ela tinha ficado ali por um tempo, mas depois foi pro posto de venda de bilhetes. Comprei os bilhetes feliz da vida e segui. Não sei por que ela ficou tensa, eu nem estava de óculos escuros! Continua...
Tudo por um CD: O Encontro - Segunda Parte
Lá vou! Lá vou eu! Rumo ao Tietê, pra ser desovado novamente em Japiubá. Na entrada da estação Santa Cecília, eis, que surge ela, a senhora do posto de informações aos usuários da estação Praça da Árvore.
A funcionária em fim de expediente me olhou de cima a baixo, com uma cara de “Te conheço viu.” Retribui o olhar, mas não houve nenhuma troca, nem boa, nem ruim. Simplesmente cruzamos novamente um o caminho do outro, porém, ela não disfarçava o olhar intrigado. Continua...
Tudo por um CD: Parou tudo
Enquanto esperava a coisa voltar ao normal, ouvia a narrativa de uma garota, que acompanhada por um casal relatava aos dois, os tipos estranhos que ela já encontrou nos vagões por onde passou.
Finalmente o bicho andou, fiz a baldeação na Sé e tomei meu rumo. Por falar em Sé, aquilo ontem, estava um fervo. Parou tudo! De tanta gente. Sacolas, futuros universitários, modernos, nordestinos, manos, minas, tinha de tudo e pra todos os gostos.
No vagão um garotinho de uns três anos brincava de virar os olhos como se estivesse possuído, a mãe brigava com ele e eu me divertia com o figurinha. Desembarquei no Terminal Tietê. Continua...
Tudo por um CD: Caos Terrestre
O jeito era caminhar em direção ao guichê. Na minha frente um povo enrolado que não comprava a passagem, mas também não sumia. Bilhete comprado, ainda tinha 13 minutos antes do embarque na famosa plataforma 50 (ponto de encontro dos japiubenses).
Sempre encontro alguém daqui no terminal e dessa vez foi uma pessoa que já esbarrei com ela no Tietê umas três vezes, um cara que trabalha no INPE, mas não me lembro o nome dele.
A fila estava gigante, pois, o autobus estava atrasado. Sem exageros tinha umas 70 pessoas esperando uma condução que cabe 46. Daí, pensei...Será que já está rolando overbooking em buzão???
Em verdade, em verdade, o problema é que o ônibus das 19h10 estava atrasado e o pessoal das 19h20 (entre eles, eu), queríamos vazar. Demorou um tempo até que o motorista com uma voz pouco convincente anunciou que aquela saída era a das 19h10, que saiu às 19h30, aproximadamente.
Tentei dormir, mas não foi possível por muito tempo...o jeito era relaxar e esperar o momento de descer. Assim termina a minha saga: Tudo por um CD...até a próxima...
quinta-feira, dezembro 13, 2007
Dia da Perda
Imagem do Dia
Descanse em paz Sr. Ike Turner...entre as curiosidades da complicada relação entre ele e Tina Turner, está a passagem do dia da separação do casal. A única coisa que a cantora levou da relação foi a guarda dos filhos e o sobrenome.