Depois de aprovar uma das mais sabias leis dos últimos tempos, a que proíbe o fumo em locais fechados, o governo de São Paulo colocou em vigor, ontem, a Lei 13.174, de 23 de julho de 2008, que torna obrigatória a venda exclusivamente por quilo (kg) da banana em todo o território paulista.
Antes a fruta era comercializada por dúzia e segundo os feirantes, quem sairá perdendo nessa é o consumidor, que pagará mais pelo quilo, levando uma quantidade menor do produto, pois dependendo da política do comerciante a dúzia, que deveria ser de 12, às vezes era de 14, ou seja, duas bananas iam de cortesia pro cliente.
A mudança está causando um certo rebuliço na praça, mas toda mudança é assim, vem revestida de um certo desconforto. Quando o pão francês passou a ser vendido por quilo foi a mesma coisa, mas eu continuo pedindo o produto por unidade e nem importa quantos gramas tem meia dúzia de pães. O que vale é a qualidade, o aspecto: lugar versus produto comercializado e o atendimento.
Nos últimos tempos, a mudança que demorou um pouco mais pra ser incorporada ao dia-a-dia, foi o uso de tabelas pra converter o cruzeiro real em real, sendo que na época R$ 1 equivalia a CR$ 2.750,00 -- valor da URV (Unidade Real de Valor) que foi utilizada como índice na transição da moeda.
Voltando...
Em resumo, a banana um dos alimentos mais populares do país, -- imortalizado pelos turbantes de Carmem Miranda, que serviu de figurino pra Chiquita Bacana, que engorda e faz crescer está mais cara, o que faz cair por terra a expressão: "a preço de banana."
A história da banana foi contada, em 1991, pela Imperatriz Leopoldinense...
e tenho ditto...