quarta-feira, agosto 22, 2007

Cabelo...

Olha a nega do cabelo duro...


O teu cabelo não nega! Já dizia Lamartine Babo! E aproveitando que as madeixas preocupam a gregos e troianos pela presença ou ausência dos fios! Eu fui buscar uma obra que gosto muito da Unidos do Cabuçú de 1999. O que me fascina na letra é a sutileza pra tratar de temas como os testes de DNA, que usam os fios de cabelo para identificação das pessoas.



Sereno, Carlinhos Melodia Junior, Nicolau


A Cabuçu contagiou
E me levou nesta folia
O cabelo não nega
É encanto, é época
É mistério, é magia
Já deu força e poder pra uns
Lançou modas e costumes
Serviu de tema, piada e poema
Tristeza e alegria


Falso ou verdadeiro
Em cor ou natural (bis)
Nasce com a vida
Muda o visual


Através do homem segue a história
Muitos mitos, tantas glórias
Na arte a tradição do ritual
Tinturas e henês que vão surgindo
Modulando com toques dvinos
É mais lindo e sensual
Pra quem duvida ou brincou de amor
A ciência prova na essência que ficou


(Vem amor)
Vem amor que o rei mandou
Vamos festejar, hoje a noite é nossa
Herança da raiz (bis)
Que encarola ou enrola
Ou deixa livre pra voar

Ring! Ring!


RING! ring! Ring!
Hoje, um desses atendentes de telemarketing me ligou, oferecendo uma dessas maravilhosas promoções que você se encanta, caí nela e depois pra se livrar é um parto de elefante sem anestesia local, quiça geral!
Uma coisa me chamou atenção: A péssima dicção do atendente! Não consegui entender se ele estava resfriado ou se era fanho. Lendo o texto com certeza ele estava, pois era clara as pausas durante a fala. Talvez ele fosse inexperiente, novo na função, ou talvez simplesmente do tipo slow...
Porém, uma outra coisa me intrigou: Por que ninguém liga pra casa das pessoas pra dizer: "Eu te amo?" Deve ser porque hoje em dia, as pessoas acreditam mais em promoções fantásticas do que em amores impossíveis. Viva a modernidade!!! risos