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Sabe aquele final de semana em que opções do que fazer simplesmente caem no seu colo? Pois bem. Graças a Dios tive mais um final de semana assim [Risos]... Entre as opções, um tour por uma das cidades do Sul de Minas, uma balada de aniversário em Taubatexas e um revival em Jacapau City.
Todas as opções me tiravam de "Japiubá City" como diz meu amigo-blogueiro Korn. Isso é sempre muito bom. Adoro respirar novos ares sempre. Se eu pudesse estaria um final de semana em cada canto diferente do planeta, ou quiça da galáxia, pois aonde existir vida; haverá esperança de um algum agito.
Decidi então cair literalmente de pára-quedas no tal do revival. Nem sabia o que me esperava pela frente. Apenas fui com a cara, a coragem e acompanhado das minhas fiéis escudeiras. Não era tão leigo assim no assunto, pois tinha assistido ao vídeo da festa no Youtube.
Lá vou eu! Lá vou eu! Rumo à Jacapau City. Minha única esperança era a certeza de que ia curtir muito, devido ao fato de estar ao lado de pessoas que gosto. O resto era o resto. A festa já não era tão importante assim, estava disposto até a abstrair, abduzir e sublimar a possível falta de infra-estrutura local.
Ir pra balada que você não sabe o que te espera é isso. Respire fundo. Reze três pai nossos e meia dúzia de ave-marias, tome um banho de axé e benza o corpo. Não esqueça da folha de arruda atrás da orelha. Exagero. Passe apenas um bom perfume, dizem que os odores perfumados espantam os olhares pesados... [Risos]
Antes de adentrar o recinto tive que ajudar a galera a vender os ingressos que sobraram. Sou muito cara de pau, nunca tinha feito as vezes de cambista... cambista honesto diga-se de passagem. Ingressos a preço de custo. Nossa intenção era simplesmente evitar o prejuízo e não explorar as pessoas. Consegui vender três, dos quatros tickets [Risos].
A balada foi acima da média. Me senti como num casamento de um amigo, daqueles que você conhece uma boa parcela dos convidados e tem a simpatia dos demais, que te olham, sorriem pra você e trocam boas energias. Um povo alto astral, pra cima, em resumo: Feliz.
A meta era curtir, dançar, rir e aproveitar o bom momento ao lado dos amigos. Acabei reencontrando um povo da antiga, da época das domingueiras nas danceterias locais. O povo ainda lembra de você. Isso é que é o mais engraçado, mesmo não sendo seu amigo, não convivendo diariamente, sem te ver por anos. Esse era o propósito do projeto [festa] reunir as pessoas que viveram aquele momento, que curtiram os sons das décadas de 1970-80-90... Valeu muito a pena...!!!
Outro fato interessante é que eu não vive aquela época ao lado das pessoas que estavam comigo, pois nossa amizade veio tempos depois, mas como a música é universal comungamos da mesma alegria ao relembrá-las e isso foi muito louco. Parece que todos estavam envolvidos pelo prazer de mergulhar novamente naquela atmosfera mágica, quando éramos adolescentes e tudo era diferente, novo, estimulante, desafiador e sensacional.
