Depois de todas as dificuldades pra conseguir o CD, agora está na hora de comentar as impressões a respeito. A principio é o melhor álbum dos últimos tempos, tanto na questão estética, pois, o encarte melhorou bastante, como na qualidade dos sambas de enredo. As 22 faixas são agradáveis, não tem um samba que você pule e nem queira ouvir durante as execuções. A falta das letras do Grupo de Acesso realmente foi um pecado, mas que deve ter lá suas justificativas. Nas próximas linhas falo um pouco dos sambas do Grupo Especial:
Mocidade Alegre: A fusão dos dois sambas ficou muito boa. Clovis Pê (pra mim o sucessor mais qualificado pra substituir Jamelão na Mangueira) brinca de interpretar a obra, que mesmo falando de um tema recorrente e já bem batido, São Paulo, conseguiu mostrar um diferencial importante. Pra alfinetar: Não tem prazer maior que ver um carioca cantando uma homenagem a Sampa, que foi chamada de tumulo do samba.
Vila Maria: Acho a homenagem paulistana ao Japão, melhor que a carioca. Talvez o problema esteja até na questão do Rio de Janeiro ter um foco mais abrangente o que torna a obra da Porto da Pedra mais didática. O samba da Vila Maria é mais objetivo, mas não deixou de lado a poesia, que valoriza muito mais a obra do que simplesmente ficar citando personagens ou simbologias orientais.
Vai-Vai: Um samba a cara da Saracura. Com um refrão forte, que mexe com os brios do componente. A voz de Carlos Júnior (ex-intérprete da Império de Casa Verde) é um dos trunfos da escola, além de sua torcida que lota o Anhembi é claro.
Águia de Ouro: O samba de enredo é leve e inocente pra contar a história do sorvete. A escola fugiu da questão cronológica e sisuda, preferindo viver as sensações lúdicas do gelado que seduz crianças e adultos. A presença do coro infantil deixou mais clara ainda a idéia do carnavalesco, que foi valorizada por Serginho do Porto, que tem um tom de voz muito particular.
Império de Casa Verde: um samba cheio de referências a MPB. Lembra muito a estrutura da obra Século do Samba (Mangueira - 1999). Achei Bruno Ribas meio tímido na interpretação, talvez pra não detonar a participação aguada do cantor Belo. Se a escola apelar pro emocional nas fantasias e alegorias será um desfile memorável.
Rosas de Ouro: Não era o meu samba favorito, mas Darlan conseguiu me conquistar na primeira audição do álbum. Tomará que o desfile seja parecido com o “Mar de Rosas”, de 2005, quando a Rosa e Azul apavorou na manhã de sábado. Pela TV era possível ouvir o canto dos componentes.
Nenê da Vila Matilde: Muitas mudanças na letra do samba que pra mim é o melhor de 2008, ainda estou me acostumando com elas. É o jeito. Pela cadência do samba imagino que a escola não forçará muito no desfile. Fico feliz que Royce do Cavaco esteja cantando bem novamente, pois, no desfile de 2003, a voz dele estava muito estranha. Continua...
Mocidade Alegre: A fusão dos dois sambas ficou muito boa. Clovis Pê (pra mim o sucessor mais qualificado pra substituir Jamelão na Mangueira) brinca de interpretar a obra, que mesmo falando de um tema recorrente e já bem batido, São Paulo, conseguiu mostrar um diferencial importante. Pra alfinetar: Não tem prazer maior que ver um carioca cantando uma homenagem a Sampa, que foi chamada de tumulo do samba.
Vila Maria: Acho a homenagem paulistana ao Japão, melhor que a carioca. Talvez o problema esteja até na questão do Rio de Janeiro ter um foco mais abrangente o que torna a obra da Porto da Pedra mais didática. O samba da Vila Maria é mais objetivo, mas não deixou de lado a poesia, que valoriza muito mais a obra do que simplesmente ficar citando personagens ou simbologias orientais.
Vai-Vai: Um samba a cara da Saracura. Com um refrão forte, que mexe com os brios do componente. A voz de Carlos Júnior (ex-intérprete da Império de Casa Verde) é um dos trunfos da escola, além de sua torcida que lota o Anhembi é claro.
Águia de Ouro: O samba de enredo é leve e inocente pra contar a história do sorvete. A escola fugiu da questão cronológica e sisuda, preferindo viver as sensações lúdicas do gelado que seduz crianças e adultos. A presença do coro infantil deixou mais clara ainda a idéia do carnavalesco, que foi valorizada por Serginho do Porto, que tem um tom de voz muito particular.
Império de Casa Verde: um samba cheio de referências a MPB. Lembra muito a estrutura da obra Século do Samba (Mangueira - 1999). Achei Bruno Ribas meio tímido na interpretação, talvez pra não detonar a participação aguada do cantor Belo. Se a escola apelar pro emocional nas fantasias e alegorias será um desfile memorável.
Rosas de Ouro: Não era o meu samba favorito, mas Darlan conseguiu me conquistar na primeira audição do álbum. Tomará que o desfile seja parecido com o “Mar de Rosas”, de 2005, quando a Rosa e Azul apavorou na manhã de sábado. Pela TV era possível ouvir o canto dos componentes.
Nenê da Vila Matilde: Muitas mudanças na letra do samba que pra mim é o melhor de 2008, ainda estou me acostumando com elas. É o jeito. Pela cadência do samba imagino que a escola não forçará muito no desfile. Fico feliz que Royce do Cavaco esteja cantando bem novamente, pois, no desfile de 2003, a voz dele estava muito estranha. Continua...