Influências de Michael Jackson na música brasileira... Na década de 1980, Dulce Quental interpretou uma versão de Human Nature e na década seguinte o grupo de pagode Negritude Júnior usou um "mashup" de I Want You Back dos Jackson 5 como introdução da música Cohab City.
Michael Jackson - Human Nature (Live Bad Tour 1987)
Dulce Quental - Natureza Humana
Michael Jackson with The Jackson 5 on Soul Train - I Want You Back
Negritude Júnior - Cohab City
Post dedicado a minha sister fã do Michael Jackson...
terça-feira, junho 30, 2009
segunda-feira, junho 29, 2009
Festival Folclórico de Parintins - Final do Duelo...
Foto: Bruno Miranda / Na Lata
Depois de três noites de apresentações que duraram aproximadamente 15 horas ao vivo, sem contar o ritual de preparação dos brincantes, o boi bumbá Garantido foi sagrado campeão do 44ª Festival Folclórico de Parintins. Com a vitória deste ano, o boi vermelho conquistou com o tema Emoção o seu 27ª título.
Segundo os jurados que avaliaram os dois bumbás, o Garantido teve o melhor desempenho nas três noites. Obtendo 418,2 pontos na primeira noite, 417,9 pontos na segunda e 419,6 pontos na apresentação de ontem.
O Caprichoso que buscava o tricampeonato obteve um total de 1250.9 pontos contra 1255.7 pontos do contrário, o que acabou com as esperanças da Raça Azul de ser novamente a agremiação folclórica vitoriosa do festival.
Vale lembrar que na primeira noite os dois bois tiveram "problemas" em suas exibições. O pajé do Caprichoso Waldir Santana fraturou um dos pés, o que tirou o brilho de sua apresentação aos jurados e uma das alegorias do Garantido não teve um bom desempenho. Na segunda e terceira noite, as agremiações se superaram e o resultado foi bem equilibrado.
Garantido 2009 - Toada: Sou Garantido
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Esse foi o segundo festival que acompanhei e confesso que no ano passado a diferença entre os bumbás foi mais gritante -- O Caprichoso realmente mereceu a vitória.
Na minha opinião: Em 2009, dava até pra sair um empate entre os dois bois, pois a diferença foi pouca. Parece ser uma tarefa complicada julgar dois grupos que são completamente diferentes, pois um é tradicional e rústico e outro mais perfeccionista e high tech. Mas os jurados estão atentos a essas diferenças e o que parece valer na verdade é a essência e não apenas o formato em si.
Ano que vem tem mais...
Play:
Imagens das apresentações...
História dos pajés dos bumbás...
Depois de três noites de apresentações que duraram aproximadamente 15 horas ao vivo, sem contar o ritual de preparação dos brincantes, o boi bumbá Garantido foi sagrado campeão do 44ª Festival Folclórico de Parintins. Com a vitória deste ano, o boi vermelho conquistou com o tema Emoção o seu 27ª título.
Segundo os jurados que avaliaram os dois bumbás, o Garantido teve o melhor desempenho nas três noites. Obtendo 418,2 pontos na primeira noite, 417,9 pontos na segunda e 419,6 pontos na apresentação de ontem.
O Caprichoso que buscava o tricampeonato obteve um total de 1250.9 pontos contra 1255.7 pontos do contrário, o que acabou com as esperanças da Raça Azul de ser novamente a agremiação folclórica vitoriosa do festival.
Vale lembrar que na primeira noite os dois bois tiveram "problemas" em suas exibições. O pajé do Caprichoso Waldir Santana fraturou um dos pés, o que tirou o brilho de sua apresentação aos jurados e uma das alegorias do Garantido não teve um bom desempenho. Na segunda e terceira noite, as agremiações se superaram e o resultado foi bem equilibrado.
Garantido 2009 - Toada: Sou Garantido
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Esse foi o segundo festival que acompanhei e confesso que no ano passado a diferença entre os bumbás foi mais gritante -- O Caprichoso realmente mereceu a vitória.
Na minha opinião: Em 2009, dava até pra sair um empate entre os dois bois, pois a diferença foi pouca. Parece ser uma tarefa complicada julgar dois grupos que são completamente diferentes, pois um é tradicional e rústico e outro mais perfeccionista e high tech. Mas os jurados estão atentos a essas diferenças e o que parece valer na verdade é a essência e não apenas o formato em si.
Ano que vem tem mais...
Play:
Imagens das apresentações...
História dos pajés dos bumbás...
TV Aberta - Festival Folclórico de Parintins - Terceira Noite...
Fotos da Segunda Noite: Bruno Miranda / Na Lata
A última noite do Festival Folclórico de Parintins foi uma grande brincadeira de boi. Na sexta-feira os bumbas fizeram uma prévia do que seriam as apresentações da noite de sábado e ontem todos os brincantes se divertiram e curtiram o Garantido e o Caprichoso.
O boi vermelho começou sua apresentação fazendo duas homenagens importantes dentro do contexto cultural e histórico da Amazônia –- os soldados da borracha foram relembrados por meio da figura do seringueiro Chico Mendes e a miscigenação entre o índio, o branco e o negro foi ludicamente inserida aos pilares de sustentação do Teatro Amazonas –- uma das construções mais conhecidas do estado.
A lenda Amazônica narrada foi a história dos índios Karajás – O Povo das Águas e dentro desse contexto foi revelada a rainha do folclore que surgiu da boca da serpente Koboí – a rainha das águas. Segundo a mitologia, os karajás viviam entre a terra e a água, mas num certo momento a serpente bloqueou o caminho que fazia a ligação entre os mundos e eles tiveram que se espalhar pelas margens do rio Araguaia.
O traje da rainha do folclore trazia uma cabeça de cobra com olhos de led´s azuis, ao descer da alegoria, a máscara foi ligada a um cabo que ao ser levantado fez esticar o pescoço da brincante que se transformou novamente na serpente Koboí.
Para encerrar sua apresentação o boi do povão trouxe pra arena o ritual dos Gladiadores da Mundurukânia – os índios cortadores de cabeça. A alegoria era decorada por cabeças empaladas que complementavam o clima dramático e sombrio da narrativa.
Os guerreiros Munduruku estavam em guerra e para apaziguar os índios o pajé é evocado. Em noite apoteótica, o artista André Nascimento (pajé) surgiu voando de fora do bumbódromo a cerca de 50 metros de altura. Ao descer sobre a alegoria, ele desaparece para surgir novamente no chão incorporando uma formiga de fogo – Perfeito.
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O Caprichoso foi buscar nos artistas renascentistas da Itália, a inspiração para homenagear a figura típica regional da noite, que foi o artesão parintinense.
No centro da arena duas esculturas brancas remetiam a pintura de Michelangelo existente no teto da capela Cistina (Roma). O encontro do homem com Deus cedeu espaço a um ateliê, no qual os sonhos dos artistas do Caprichoso se tornam realidade.
A alegoria cheia de referências e homenagens a história do bumba revelou também a sinhazinha da fazenda, a porta-estandarte e o boi Caprichoso que foi guiado por uma escultura da mãe natureza.
As tribos indígenas deram um show e abriram caminho para a fera do Aningal –- Tapiraiauara -- (ente protetor dos peixes e animais que vivem nos lamaçais). A interpretação do ser ficou por conta da cunhã-poranga que surgiu de costas para o público e depois ao descer da alegoria se transformou na mais bela índia da tribo.
O ritual da Aldeia Subterrânea começou com a coreografia de um grupo de guerreiros que abriram espaço para a escultura de uma formiga gigante. Do ser surgiu a rainha do folclore vestida de formiga marrom, que se transformou em arara-azul.
A dúvida da noite era se o artista Waldir Santana incorporaria mais uma vez o pajé. O que de fato não se repetiu, pois a interpretação do xamã Dsopinejé Kulina foi realizada pelo substituto Fabiano Alencar.
Segundo a lenda dos índios Kulina, quando a fera Dori desperta ela destrói a aldeia e aprisiona a alma dos índios no centro da Terra. Para salvar os índios, o xamã Dsopinejé Kulina consulta os seres Tocorimés, ingeri a bebida rami, entra em transe e vai ao centro da Terra combater o inimigo.
A primeira aparição do artista foi representando um ser meio-homem, meio-aranha, que após ingerir o alucinógeno se transformou no arcanjo xamã – o único capaz de restabelecer a paz na aldeia dos kulinas. A expressão do artista foi fantástica, fez uma estreia impressionante.
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Senti falta de ouvir a toada do Caprichoso – Amazônia, Onde o Verde Encontra o Azul e Boi do Povão do Garantido, mas fiquei feliz por ver novamente a interpretação de Pachamama que pra mim foi a toada do festival deste ano.
Quanto a transmissão Teo José e Renata Fan deram show, falar pouco e o essencial é o mais correto nas transmissões televisivas. O corte das câmeras principalmente ontem decepcionou um pouco. O comentarista Milton Cunha continua perfeito e na transmissão da última noite deu uma advertida nos locutores, que se dispersaram em comentários desnecessários durante a apresentação dos tuxuauas (líderes das tribos) do Caprichoso, que nem foram mostrados.
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Acabo aqui minha narrativa das três noites do 44º Festival Folclórico de Parintins. Para mim escrever a respeito do que vi em 15 horas, uma média de 5 horas por noite é uma grande exercício de memorização porque não é fácil guardar tanta informação num curto espaço de tempo, mesmo desfragmentando o HD, a coisa não é fácil... Risos...
Que venha o 45º Festival!
domingo, junho 28, 2009
Enredo do meu samba...
A sinopse 2010 da minha querida Mocidade Independente de Padre Miguel...
Enredo: "Do paraíso de Deus ao paraíso da loucura, cada um sabe o que procura".
O Paraíso é a imagem primeira.
Uma imagem da fartura e da felicidade; um sagrado jardim onde Deus semeou a fecundidade numa divina evocação da vida; um abençoado recanto sem doenças, sem inverno e sem envelhecimento, transmitindo uma mensagem simbólica e alegórica de paz e harmonia.
A nostalgia deste estado de graça, arrancado em conseqüência de uma grave desobediência às leis do Criador, faz despertar no homem, desde tempos imemoriais, o desejo de encontrar o Paraíso perdido.
Na Idade Média, alimentada por uma cruel realidade de fomes, epidemias e guerras devastadoras, essa nostalgia fez do Paraíso a própria antítese daquela realidade decadente e sombria; um "novo" começo onde a pobreza e a fome acabariam diante de uma terra "sem males".
Enquanto profetas e visionários desejavam "ver" o paraíso, cavaleiros e aventureiros se juntavam em fantásticas caravanas e partiam por terra em busca da "Fonte da Juventude Eterna e da Árvore da Vida".
Porém, novos ventos sopravam em direção ao "Velho Continente". O pavor que o "inferno" e a crença na proximidade do "Fim dos tempos" provocavam ia ficando para trás diante de uma Europa entusiasmada com os renovados horizontes renascentistas.
Os oceanos já não causavam tanto temor e, navegando rumo ao Oriente, poder-se-ia chegar às Índias, com seus mistérios e magia. Ainda, quem sabe, desembarcar nas fabulosas terras de Ofir, guardiãs das Minas do Rei Salomão, ou até mesmo encontrar o suntuoso Reino Africano de Preste João e, assim, localizar os "Portais do Paraíso".
Foi navegando em direção às Índias que, em 1500, treze naus portuguesas "esbarraram" no Brasil.
Nas areias da praia, o nativo dançava em alegre ritual. Guiados pelos Xamãs, os donos da terra migraram do interior para o litoral em busca de "Yvy Mara Ey", a "Terra dos Sem Males", o paraíso Tupi-guarani, e que, na visão dos pajés, estaria do outro lado da imensidão das águas.
Em sua pureza e ingenuidade, o índio viu naquela gente que saía do mar verdadeiros Deuses que, finalmente, o conduziriam aos "Jardins Purificados".
Já os navegadores, deslumbrados com a nudez e a aparente inocência dos nativos, viram neles a própria imagem do homem antes de ser expulso do Paraíso, materializando na América a visão renascentista do Éden terrestre.
Afinal, as sugestões edênicas estavam por toda parte e faziam uma mágica ligação entre o "Velho" e o "Novo" Mundo. Dessa maneira, o maracujá se transforma em pomo edênico, assim como as bananas cortadas exibiam aquele sinal à maneira de crucifixo por elas manifesto.
A Fênix é o Guainumbi ou Guaraciaba; outros acreditavam mesmo tê-la visto na figura do beija-flor, enquanto os papagaios, para muitos, eram, na verdade, anjos castigados que ganharam a forma de pássaros.
Mas os boatos sobre cidades bordadas de ouro e pedras preciosas, as notícias de montanhas resplandecentes e lagoas douradas, comuns entre os indígenas, rapidamente levaram o invasor europeu a embrenhar-se pelos sertões desconhecidos, maculando o "Paraíso Brasil".
E, assim, os índios dançaram e o Brasil sambou!
O que de bom encontrava-se aqui foi parar na Europa. Animais, plantas e até mesmo "exemplares" do nosso "bom selvagem" foram "exportados", causando enorme rebuliço do outro lado do Atlântico.
Enquanto, do lado de cá, o povo sofria com a "Derrama" - um verdadeiro "Quinto" dos infernos - no lado de lá, as farras das Cortes de Portugal e Inglaterra eram bancadas com o ouro do Brasil. O jeito era rezar uma novena para o "santo do pau oco"!
O tempo passou, mas continuamos cortando o pau, matando os bichos, vendendo as plantas, envenenando as águas, queimando os índios e mandando pra longe nossas riquezas!
Calculistas e mercenários, criamos o nosso próprio Paraíso terrestre e batizamos com o nome de "Paraíso Fiscal". Ali, abençoados pela generosidade financeira, protegemos nossas "verdinhas" em "espécie". Mas não se enganem pensando que se trata da flora tropical bem preservada. Neste caso, nos referimos às cédulas de dólar depositadas em contas pra lá de suspeitas.
Já os exemplares da nossa fauna contrabandeada desde sempre, agora, são enviados do "Paraíso Brasil" diretamente ao "Paraíso Fiscal", sem taxação, estampadas nas notas do nosso Real.
No fundo, queremos mesmo é preservar as "araras" que valem "dez reais". Defendemos, bravamente, os "micos-leões-dourados" que estão cotados a "vinte". Brigamos como loucos pelas "onças pintadas", ou seria por "cinquenta reais"? Tira a mão que ninguém vai "pescar" minha "garoupa" de cem reais, não! Ora, quem sabe se numa sombrinha agradável lá nas Ilhas Caymãs elas não se reproduzam rapidamente?
Diante desse "Capitalismo selvagem", para se alcançar o Paraíso basta colocar a grana na cestinha diante do altar. Um carrão novinho também dá direito a chegar lá. E o que falar da ida ao shopping com dinheiro pra gastar? E se faltar din din, há cartões de crédito, cheque especial e crediário, todas as facilidades do mundo no "Paraíso do Consumo"!
Mas nós somos a Mocidade e, independentes, podemos ir a qualquer lugar.
Vamos fazer a nossa parte! Querer é poder, e o amor constrói. É possível descobrir o nosso próprio paraíso, afinal, ele está perto de nós, dentro de nós mesmos, em nosso interior.
Vamos jogar fora as amarguras do dia a dia e nos vestir com a fantasia que sempre sonhamos: milionário ou plebeu, rainha ou camelô, desempregado ou doutor, um nobre ou apenas um sonhador.
Afinal, hoje é carnaval, e se você sabe o que procura, tudo é possível no "Paraíso da Loucura"!
Está esperando o que pra ser feliz?
Enredo: "Do paraíso de Deus ao paraíso da loucura, cada um sabe o que procura".
O Paraíso é a imagem primeira.
Uma imagem da fartura e da felicidade; um sagrado jardim onde Deus semeou a fecundidade numa divina evocação da vida; um abençoado recanto sem doenças, sem inverno e sem envelhecimento, transmitindo uma mensagem simbólica e alegórica de paz e harmonia.
A nostalgia deste estado de graça, arrancado em conseqüência de uma grave desobediência às leis do Criador, faz despertar no homem, desde tempos imemoriais, o desejo de encontrar o Paraíso perdido.
Na Idade Média, alimentada por uma cruel realidade de fomes, epidemias e guerras devastadoras, essa nostalgia fez do Paraíso a própria antítese daquela realidade decadente e sombria; um "novo" começo onde a pobreza e a fome acabariam diante de uma terra "sem males".
Enquanto profetas e visionários desejavam "ver" o paraíso, cavaleiros e aventureiros se juntavam em fantásticas caravanas e partiam por terra em busca da "Fonte da Juventude Eterna e da Árvore da Vida".
Porém, novos ventos sopravam em direção ao "Velho Continente". O pavor que o "inferno" e a crença na proximidade do "Fim dos tempos" provocavam ia ficando para trás diante de uma Europa entusiasmada com os renovados horizontes renascentistas.
Os oceanos já não causavam tanto temor e, navegando rumo ao Oriente, poder-se-ia chegar às Índias, com seus mistérios e magia. Ainda, quem sabe, desembarcar nas fabulosas terras de Ofir, guardiãs das Minas do Rei Salomão, ou até mesmo encontrar o suntuoso Reino Africano de Preste João e, assim, localizar os "Portais do Paraíso".
Foi navegando em direção às Índias que, em 1500, treze naus portuguesas "esbarraram" no Brasil.
Nas areias da praia, o nativo dançava em alegre ritual. Guiados pelos Xamãs, os donos da terra migraram do interior para o litoral em busca de "Yvy Mara Ey", a "Terra dos Sem Males", o paraíso Tupi-guarani, e que, na visão dos pajés, estaria do outro lado da imensidão das águas.
Em sua pureza e ingenuidade, o índio viu naquela gente que saía do mar verdadeiros Deuses que, finalmente, o conduziriam aos "Jardins Purificados".
Já os navegadores, deslumbrados com a nudez e a aparente inocência dos nativos, viram neles a própria imagem do homem antes de ser expulso do Paraíso, materializando na América a visão renascentista do Éden terrestre.
Afinal, as sugestões edênicas estavam por toda parte e faziam uma mágica ligação entre o "Velho" e o "Novo" Mundo. Dessa maneira, o maracujá se transforma em pomo edênico, assim como as bananas cortadas exibiam aquele sinal à maneira de crucifixo por elas manifesto.
A Fênix é o Guainumbi ou Guaraciaba; outros acreditavam mesmo tê-la visto na figura do beija-flor, enquanto os papagaios, para muitos, eram, na verdade, anjos castigados que ganharam a forma de pássaros.
Mas os boatos sobre cidades bordadas de ouro e pedras preciosas, as notícias de montanhas resplandecentes e lagoas douradas, comuns entre os indígenas, rapidamente levaram o invasor europeu a embrenhar-se pelos sertões desconhecidos, maculando o "Paraíso Brasil".
E, assim, os índios dançaram e o Brasil sambou!
O que de bom encontrava-se aqui foi parar na Europa. Animais, plantas e até mesmo "exemplares" do nosso "bom selvagem" foram "exportados", causando enorme rebuliço do outro lado do Atlântico.
Enquanto, do lado de cá, o povo sofria com a "Derrama" - um verdadeiro "Quinto" dos infernos - no lado de lá, as farras das Cortes de Portugal e Inglaterra eram bancadas com o ouro do Brasil. O jeito era rezar uma novena para o "santo do pau oco"!
O tempo passou, mas continuamos cortando o pau, matando os bichos, vendendo as plantas, envenenando as águas, queimando os índios e mandando pra longe nossas riquezas!
Calculistas e mercenários, criamos o nosso próprio Paraíso terrestre e batizamos com o nome de "Paraíso Fiscal". Ali, abençoados pela generosidade financeira, protegemos nossas "verdinhas" em "espécie". Mas não se enganem pensando que se trata da flora tropical bem preservada. Neste caso, nos referimos às cédulas de dólar depositadas em contas pra lá de suspeitas.
Já os exemplares da nossa fauna contrabandeada desde sempre, agora, são enviados do "Paraíso Brasil" diretamente ao "Paraíso Fiscal", sem taxação, estampadas nas notas do nosso Real.
No fundo, queremos mesmo é preservar as "araras" que valem "dez reais". Defendemos, bravamente, os "micos-leões-dourados" que estão cotados a "vinte". Brigamos como loucos pelas "onças pintadas", ou seria por "cinquenta reais"? Tira a mão que ninguém vai "pescar" minha "garoupa" de cem reais, não! Ora, quem sabe se numa sombrinha agradável lá nas Ilhas Caymãs elas não se reproduzam rapidamente?
Diante desse "Capitalismo selvagem", para se alcançar o Paraíso basta colocar a grana na cestinha diante do altar. Um carrão novinho também dá direito a chegar lá. E o que falar da ida ao shopping com dinheiro pra gastar? E se faltar din din, há cartões de crédito, cheque especial e crediário, todas as facilidades do mundo no "Paraíso do Consumo"!
Mas nós somos a Mocidade e, independentes, podemos ir a qualquer lugar.
Vamos fazer a nossa parte! Querer é poder, e o amor constrói. É possível descobrir o nosso próprio paraíso, afinal, ele está perto de nós, dentro de nós mesmos, em nosso interior.
Vamos jogar fora as amarguras do dia a dia e nos vestir com a fantasia que sempre sonhamos: milionário ou plebeu, rainha ou camelô, desempregado ou doutor, um nobre ou apenas um sonhador.
Afinal, hoje é carnaval, e se você sabe o que procura, tudo é possível no "Paraíso da Loucura"!
Está esperando o que pra ser feliz?
Enredo do meu samba...
Saindo um pouco do clima dos bumbás, outros enredos do Grupo Especial de São Paulo para 2010:
Império de Casa Verde - 400 Anos de Itu - O berço da República ... Interessante pela importante histórica da estância turística e ineditismo do enredo...
Gaviões da Fiel - Centenário do Corinthians - Mais óbvio impossível. Se a Gaviões não contasse essa história seria um crime hediondo contra a torcida do timão... Risos...
Acadêmicos do Tucuruvi - São Luis...Um Universo de Encanto e Magia - Depois de passear pelas ladeiras de Vila Rica (Ouro Preto) a escola irá visitar as terras de Luis, rei- menino vindo de França... Sou suspeito pra comentar adorei conhecer São Luis... Risos...
Império de Casa Verde - 400 Anos de Itu - O berço da República ... Interessante pela importante histórica da estância turística e ineditismo do enredo...
Gaviões da Fiel - Centenário do Corinthians - Mais óbvio impossível. Se a Gaviões não contasse essa história seria um crime hediondo contra a torcida do timão... Risos...
Acadêmicos do Tucuruvi - São Luis...Um Universo de Encanto e Magia - Depois de passear pelas ladeiras de Vila Rica (Ouro Preto) a escola irá visitar as terras de Luis, rei- menino vindo de França... Sou suspeito pra comentar adorei conhecer São Luis... Risos...
TV Aberta - Festival Folclórico de Parintins - Segunda Noite...
Fotos da Primeira Noite: Bruno Miranda / Na Lata
A segunda noite do Festival Folclórico de Parintins foi algo surreal. Os dois bumbás deram um show de recuperação. O Garantido explodiu o bumbódromo e levantou a galera com a continuação do tema Emoção.
O boi vermelho e branco abusou das fibras, sementes, cipós e dos materiais naturais. A figura típica regional foi um caboclo confeccionado com elementos reciclados da floresta, o que deixou a alegoria com um visual rústico.
A alegoria do bicho folharal trouxe para arena um ser gigantesco em forma de árvore e misto de camaleão, a função do ser era expulsar os invasarores e destruidores da floresta. Para completar o cenário árvores saltitantes, que utilizaram why jump. Da alegoria também surgiu a mãe da mata.
Para fechar a noite, o boi da baixa do São José, que tem orgulho de ser perrexé (rude) narrou a saga da tribo Deni, que com o auxílio do pajé Zupinehé combateram o terrível ser Tukurime. Durante o duelo o mago evocou a coruja (pássaro ancestral)que o fortaleceu.
O artista André Nascimento (pajé) incorporou o gavião real -- desafiou a altura ao surgir no topo da alegoria, bem próximo a coruja gigante que sobrevoou o ser Tukurime. Depois de desaparecer o pajé ressurgiu no chão e fez suas orações e rituais de pajelança -- um momento mágico.
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O contrário (Boi Bumbá Caprichoso) começou sua apresentação de forma simples. Os itens amo do boi com seu berrante, levantador de toadas e apresentador entraram juntos. Em seguida dois balões juninos trouxeram o boi Caprichoso e a sinhazinha da fazenda.
Um arraiá em homenagem a São João foi montado na arena e na sequência uma surpresa: o ritual do pajé, que costuma ser o último item a ser apresentado, teve sua ritualística antecipada.
O pajé Waldir Santana teve um acidente na primeira noite, o que prejudicou sua apresentação. Porém, o artista não se fez de rogado e mesmo com o pé fraturado e inchado "destruiu tudo" na representação do ritual Mayoruna. Ele se jogou literalmente ao som da toada que narrou a saga do xamã e sua busca pela cura das enfermidades da tribo.
Durante o ritual ele evocou os répteis sagrados, pois segundo o ritual a pele descamada desses animais trazia a cura desejada. A alegoria era fantástica, cheia de movimentos e efeitos. O conjunto alegórico é bem o estilo da Beija-Flor, devido aos vários seres estranhos, meio-homem, meio-réptil.
Se o pajé que era o ápice da noite já havia aparecido, faltavam ainda outros itens que foram responsáveis por novas surpresas.
A primeira foi a figura típica regional -- as homenageadas foram as tacacazeiras de Parintins. O cenário reproduziu na arena pontos turísticos da ilha, incluindo a fachada da igreja de Nossa Senhora do Carmo. Da alegoria surgiram a rainha do folclore e a porta-estandarte. Para completar o clima foram servidos potes de tacacás aos figurantes -- o lado místico-religioso ficou por conta do surgimento de uma reprodução da santa de 7 metros de altura.
A toada Tempo de Borboletas foi apresentada -- a backing vocal afinadíssima cantou igualzinho a versão do compacto. Enquanto isso, um novo cenário era montado para o Wayuri-Kaua -- um momento dramático em que os espíritos dos bravos guerreiros foram relembrados. Entre eles, Ajuricaba -- o bravo índio que lutou no Amazonas.
Para representar o encontro das águas -- 300 figurantes vestidos de preto e branco encenaram o encontro entre o Rio Negro e o Solimões. Ao desceram da alegoria um novo cenário foi revelado e dele surgiram esculturas de mulheres arraias e a cunhã-poranga que foi saudada pela galera.
A alegoria mostrou que a interação Rio de Janeiro - Parintins agora faz o caminho contrário, pois os artesãos parintinenses mostram no festival tendências e soluções plásticas utilizadas no carnaval carioca.
A segunda noite ficou tecnicamente empatada pela qualidade do espetáculo apresentado pelos dois bumbás.
Hoje, a partir das 21h, horário de Brasília irá começar a última noite do duelo dos bumbás...
sábado, junho 27, 2009
TV Aberta - Festival Folclórico de Parintins - Primeira Noite...
Primeira Página do jornal A Crítica de Manaus
Ontem, aconteceu o primeiro duelo entre o boi bumbá Caprichoso e o Garantido. A Rede Bandeirantes de Televisão assumiu pela segunda vez a transmissão do Festival Folclórico de Parintins, que já começou com uma polêmica, pois na programação da emissora foi divulgado que iniciaria às 21h45, mas quando liguei a televisão por volta das 21h15 já tinha começado.
O desencontro na divulgação do horário gerou debate inclusive na comunidade do Caprichoso no Orkut: http://www.orkut.com.br/Main#CommMsgs.aspx?cmm=376888&tid=5350773031692946076&start=1. Olhei novamente o horário no site da emissora e parece que agora foi corrigido o problema. Eu também fiquei p... pois não queria perder nem um segundo da apresentação... Risos...
A grande e significativa mudança proposta pela emissora, foi a substituição dos apresentadores. Em 2008, o Datena comandou os microfones, mas sua presença não agradou e choveu comentários nas comunidades oficiais dos bumbás. No lugar dele Teo José que conseguiu passar "bem" pela primeira prova de fogo.
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Ano passado assiste pela primeira vez o Festival Folclórico de Parintins, confesso que viajei bastante, até porque, não sabia nada. Não conhecia as toadas, as pessoas, os itens avaliados -- um verdadeiro estranho no ninho -- mas graças ao advento da internet corri atrás e pesquisei o que pude pra me situar em 2009.
Não curto me sentir fora do contexto das coisas e entender o quê acontece e principalmente porque acontece é muito melhor. Essa foi a sensação que tive na noite de ontem. Porém, o bumbá Garantido ainda me prega umas peças, pois os rituais de pajelança não recebem o nome de rituais e o que eu achava que era uma coisa, na verdade era outra, mas ainda tem tempo para melhorar isso... Risos
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Ao contrário do festival passado, o Caprichoso foi quem abriu a noite narrando a primeira parte do tema Onde o Verde Encontra o Azul. A apresentação do boi da estrela foi muito boa, alegorias criativas, com um quê de Sapucaí e uma referência forte ao trabalho do carnavalesco Paulo Barros e suas esculturas vivas. Os itens femininos deram um show, assim como os tuxuauas (figuras que representam os líderes das tribos). O pajé (que encenou o ritual Apurinã) aparentemente teve problemas em sua apresentação.
As toadas Pachamama, Eu sou a lenda, Cristal de Lua, Deusa Morena e Raça Azul funcionaram muito bem na arena do bumbódromo.
O Garantido começou sua apresentação de forma simples e emocionante. Os artesãos parintinenses resgataram a origem do vermelho e das manifestações religiosas locais. A sinhazinha da fazenda incorporou Nossa Senhora do Carmo, a rainha do folclore apareceu vestida de aruanã (peixe amazônico muito apreciado), após sair de dentro de uma embarcação em homenagem a procissão a São Pedro Pescador.
A toada Vermelho uma das mais conhecidas de Parintins levantou a galera. O ritual Baías do Círculo Sagrado foi o momento mágico da apresentação, pois foi quando o pajé mudou de roupa três vezes, sendo a última a mutação para tamanduá-bandeira.
O Garantido também teve problemas em sua apresentação o que deixa os dois bumbás praticamente empatados na disputa na primeira noite.
Hoje, a partir das 21h, o boi da baixa do São José (Garantido) inicia a segunda noite do duelo na ilha de Tupinambarana.
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Mais:
Bruno Miranda / Agência Na Lata
Detalhe da escultura que surgiu da parte inferior da rã kambô, durante a apresentação do item cunhã-poranga
Bruno Miranda / Agência Na Lata
Detalhe da escultura do Mapinguarí (ente protetor da mata), na alegoria do ritual Apurinã
sexta-feira, junho 26, 2009
Intervalo...
Fruthos - Comidas 60"
Toda vez que eu assisto uma chamada de algum programa falando de comidas capazes de melhorar a saúde ou curar, me lembro deste comercial... Risos... Como esse tipo de assunto rende pauta na atualidade...
Play...
Um concurso de culinária bem interessante... Isso é que eu chamo de comida Vida ou comida Viva... E aí tem coragem de encarar essas iguárias praticamente in natura...???...
Sobe Som Especial...
Michael Jackson - You Are Not Alone
Michael Jackson - Remember The Time
Michael Jackson - Rock With You
Michael Jackson - Heal The World
Michael Jackson - Ben
Jackson 5 - I Want You Back
Michael Jackson - You Rock My World
Michael Jackson - Bad
Live Aid - 1985 Usa For Africa - We Are The World
Michael Jackson - Billie Jean
Michael Jackson - In The Closet
Michael Jackson & Paul Mccartney - Say Say Say
Michael Jackson - Wanna Be Starting Something
Michael Jackson - Don't Stop Til You Get Enough - A trilha sonora clássica da abertura do programa Video Show...
Não tem como negar a existência do mito Michael Jackson. Mesmo nunca tendo comprado um disco dele, sempre acompanhei sua carreira -- até porque -- curto assistir videoclips -- e Michael sempre nos brindou com excelentes produções audiovisuais. Nada mais justo que dedicar a ele um 'Sobe Som' mais que especial com alguns de seus videos que estão disponíveis na internet.
quinta-feira, junho 25, 2009
Próximas Atrações...
Sobe Som...
Tina Turner - Help
Tina Turner - Help! (Subtitulada)
Depois de uma temporada ausente do blog -- Estou de volta ao Tenho Ditto e trago hoje no 'Sobe Som' uma música que curto bastante da Tina Turner - Help -- Canta muitooo...!!!...
segunda-feira, junho 22, 2009
Play na Moda...
SPFW Verão 2009/10 - Mario Queiroz
A moda prática de Mario Queiroz -- Sou fã do trabalho dele... Ele sempre consegue atualizar o figurino masculino sem fazer com que os homens percam sua identidade...
domingo, junho 21, 2009
Próximas Atrações...
Na próxima sexta-feira (26) irá começar na ilha de Tupinambarana a 44ª edição do Festival Folclórico de Parintins. Na arena os bois Garantido e Caprichoso irão travar um animado e místico duelo.
Entre as atrações de cada noite estão as representações dos rituais de cura xamanístico. Para isso, cada bumba com o seu pajé usa e abusa dos efeitos cenográficos, dos figurinos e das teatralizações. A cada festival os grupos revivem os rituais das várias tribos que habitam ou habitaram a floresta Amazônica.
O boi Garantido irá representar esse ano o ritual Kambô que é o nome dado a uma espécie de rã que vive nas matas e possui poder de cura. Encontrei no Youtube o video com a toada (música que faz a narrativa do que está sendo encenado pelos integrantes do boi) e também o link para o site do Instituto Shamanico Águia de Fogo, na página alguns detalhes bem interessantes sobre a lenda e o uso medical do kambô.
Garantido 2009 - Kambô - Fanmade by swapiroARTS
A rã verde - Phyllomedusa bicolor
Conta uma lenda, que os índios da aldeia estavam muito doentes e de tudo havia feito o Shaman Kampu para curá-los. Todas as ervas medicinais que conhecia foram usadas, mas nenhuma livrara seu povo da agonia. Kampu então se embrenhou na floresta e sobre o efeito da Ayahuasca recebeu a visita do grande Deus.
Este trazia nas mãos uma rã, da qual tirou uma secreção esbranquiçada, cuja aplicação nos enfermos ensinou como deveria ser feita. Voltando à tribo e seguindo as orientações que havia recebido, o Pajé Kampu pode curar seus irmãos índios. Depois, com sua morte, o espírito do Kampu passou a habitar no sapo e os índios passaram a utilizar a sua secreção para se manter ativos e saudáveis.
O kambô é uma rã Amazônica cuja secreção é um antibiótico natural poderoso capaz de combater e eliminar distúrbios no ser humano, elevando o sistema imunológico.
Médicos que já tomaram e pesquisaram o Kambô dizem e acreditam que ela possa ser eficaz no tratamento que vai do Câncer à AIDS, e qualquer outro tipo de distúrbio crônico ou não, pois ela atua como um reforçador do sistema imunológico destruindo as membranas celulares das bactérias.
O Kambô é um remédio indígena e para os pajés a doença é um espírito negativo que combate a pessoa. O índio toma o Kambô para afastar o inimigo, também para tirar o desânimo, falta de vontade para caçar, namorar, má sorte, tristeza, fraqueza mental, espiritual, física, baixa estima e desarmonia com a natureza.
Na floresta Amazônica esse remédio é indicado porque traz felicidade para quem a toma, como também, para trazer sorte ao caçador que anda com má sorte. Quando se toma o Kambô a caça se aproxima curiosamente do caçador; pois quem a toma emite um tipo de luz verde, e é isso que faz a caça se aproximar. Também serve para desentupir as veias do coração fazendo circular a emoção, o sentimento e o amor.
Uso Tradicional
Tomar a vacina do sapo é uma prática antiga com fins medicinais, muito difundida entre os povos indígenas do Brasil e do Peru. A "medicação" consiste em uma secreção cutânea retirada da rã Kambô (Phyllomedusa bicolor). A finalidade mais procurada é "tirar a panema", ou seja, afastar a má sorte na caça e com as mulheres. Existem variações nos rituais e nomes dados ao sapo verde. Na história antiga dos Kaxinawás, o sapo kampu (nome utilizado pelo povo Kaxinawá), era o chefe do "nixi pëi", bebida preparada com o cipó Banisteriopsis caapi (mesmo cipó que produz a Ayahuasca).
Já os Katukinas, nunca os matam, pois dizem que poderão ser picados por cobras, onde a vacina é o veneno retirado do sapo kambô. Para os Ashaninkas, quando o sapo wapapatsi canta perto da casa, o dono tem que apanhá-lo, queimar os pulsos e dormir. Bem cedo, tem de preparar um mingau bem forte e bater nas costas do sapo, para ele soltar o veneno que será passado sobre a pele. Entretanto, o remédio somente terá resultado, se o caçador seguir as regras.
A vacina do sapo é considerada um remédio para muitos males pelas populações indígenas da floresta Amazônica, curando desde amarelão até dores em geral. Hoje, a vacina do sapo é utilizada também por seringueiros e vem sendo aplicada por alguns curandeiros nas cidades de Cruzeiro do Sul/AC e Rio Branco/AC.
O efeito da vacina do sapo é curto, porém muito forte: "uma forte onda de calor, que sobe pelo corpo até a cabeça. A dilatação dos vasos sanguíneos parece provocar uma circulação mais veloz do sangue, deixando o rosto vermelho e, em seguida a pessoa fica pálida, a pressão baixa, podendo provocar náuseas, vômito e/ou diarréia. Durando cerca de 15 minutos. Sensação desagradável, que aos poucos retorna a normalidade, e a pessoa se sente mais leve, como se tivesse feito uma boa limpeza, causando uma maior disposição".
Pesquisa internacional
Pesquisas científicas vem sendo realizadas sobre as propriedades da secreção da Phyllomedusa bicolor desde a década de 80. O primeiro a "descobrir" as propriedades da secreção para a ciência moderna, foi um grupo de pesquisadores italianos. Amostras das rãs foram levadas do Peru por um pesquisador para os EUA. (Pesquisador que já tinha pesquisado e patenteado anteriormente substâncias da rã Epipedobates tricolor, utilizada tradicionalmente pelos povos indígenas do Equador).
Também foram publicadas pesquisas sobre as propriedades da secreção por pesquisadores franceses e israelitas. Mais recente, a Universidade de Kentucky (EUA) está pesquisando (e patenteando) uma das substâncias encontradas na secreção do sapo em colaboração com a empresa farmacêutica Zymogenetics.
Diversos laboratórios internacionais já estão interessados no veneno do kambô para desenvolver um medicamento que pode levar à cura do câncer.
Resultados surpreendentes
As pesquisas revelaram que a secreção do Phyllomedusa bicolor contém uma série de substâncias altamente eficazes, sendo as principais a dermorfina e a deltorfina, pertencentes ao grupo dos peptídeos. Estes dois peptídeos eram desconhecidos antes das pesquisas com o Phyllomedusa bicolor. Dermorfina é um potente analgésico e deltorfina pode ser aplicada no tratamento da Ischemia. (um tipo de falta de circulação sanguínea e falta de oxigênio, que pode causar derrames). As substâncias da secreção do sapo também possuem propriedades antibióticas e de fortalecimento do sistema imunológico e ainda revelaram grande poder no tratamento do mal de Parkinson, AIDS, câncer, depressão e outras doenças. A Deltorfina e Dermorfina hoje estão sendo produzidos de forma sintética pelos laboratórios farmacêuticos.
Doenças combatidas pelo kambô
O medicamento vem sendo desenvolvido e mostrado bons resultados nas pessoas que se encontram com dores e inflamação em geral: musculares, coluna, ciática, artrite, reumáticas, tendinite, enxaqueca e outros. Cansaço nas pernas, dor de cabeça crônica, asma, bronquite, rinite, sinusite, acne, alergias, gastrite, úlcera, diabetes, pressão arterial, obesidade, problemas circulatórios, formigamento, retenção de líquido, colesterol, cateterismo, doenças do coração em geral, hepatite, cirrose, malária (aguda) e pós malária, labirintite, epilepsia, TPM, irregularidades menstruais, infertilidade, impotência, redução da libido, depressão e suas conseqüências, ansiedade, insônia, irritação, insegurança, nervosismo, medo, stress, fadiga, sistema nervoso abalado, esgotamento físico, mental, emocional, desintoxicação, dependência química e tabagismo são algumas das possíveis doenças tratadas pela Vacina do Sapo.
Trata distúrbios nos órgãos genitais, pulmão, rim, vesícula, baço-pâncreas, bexiga, coração, estômago, intestino, tiróide, fígado, garganta.
Reação
A reação da vacina dura cinco minutos. Nesse tempo ocorrem limpeza no campo físico, energético, emocional e espiritual.
Após cinco minutos a sensação é de limpeza, leveza, tranqüilidade, bem estar, paz interior e conscientização do desequilíbrio ou distúrbio a ser tratado. Depois de 30 minutos da aplicação, a pessoa já está apta para suas atividades normais.
O kambô é indicado para qualquer tipo de pessoa que tenha algum tipo de distúrbio ou desequilíbrio. Purifica o sangue e trata todos os processos agudos e crônicos do organismo. É também indicado para pessoas que aparentemente não apresentam nenhum sintoma, mas busca se conhecer e imunizar o corpo. Atua na percepção, intuição nos sonhos, 3ª visão, no inconsciente e nos bloqueios que impedem o fluxo da energia vital. Há contra-indicação no caso de mulheres grávidas e no ciclo menstrual, já que pode causar hemorragias, devido à dilatação dos vasos sangüíneos, assim como em crianças menores de dez anos.
Aplicação é indolor e os efeitos imediatos
A coleta da substância da rã é feita sem machucá-la, no tempo certo e na lua certa. Conhece-se o animal pelo canto. Logo que a secreção é retirada, ele é devolvido a mata. Após seis meses a rã pode ser reutilizada.
Na aplicação não utilizam-se agulhas. São feitos os pontos para introduzir a vacina no organismo com um cipó em brasa (lembra um incenso), fazendo uma leve escamação na pele, em contato com a pele, retira um pedaço pequeno, deixando a circulação exposta, onde é aplicada a substância. O cipó usado é anti-inflamatório e após a aplicação não é necessários cuidados especiais, pois a cicatrização dos pontos é rápida. O tratamento é composto de três aplicações com intervalo de 30 dias para cada aplicação.
A aplicação diferencia do sexo, nas mulheres, os pontos são feitos na batata (paturrilha) da perna. Nos homens são feitos no braço.
Fonte: Instituto Shamanico Águia de Fogo http://www.shamanismo.com/pt/kambo.php
Entre as atrações de cada noite estão as representações dos rituais de cura xamanístico. Para isso, cada bumba com o seu pajé usa e abusa dos efeitos cenográficos, dos figurinos e das teatralizações. A cada festival os grupos revivem os rituais das várias tribos que habitam ou habitaram a floresta Amazônica.
O boi Garantido irá representar esse ano o ritual Kambô que é o nome dado a uma espécie de rã que vive nas matas e possui poder de cura. Encontrei no Youtube o video com a toada (música que faz a narrativa do que está sendo encenado pelos integrantes do boi) e também o link para o site do Instituto Shamanico Águia de Fogo, na página alguns detalhes bem interessantes sobre a lenda e o uso medical do kambô.
Garantido 2009 - Kambô - Fanmade by swapiroARTS
A rã verde - Phyllomedusa bicolor
Conta uma lenda, que os índios da aldeia estavam muito doentes e de tudo havia feito o Shaman Kampu para curá-los. Todas as ervas medicinais que conhecia foram usadas, mas nenhuma livrara seu povo da agonia. Kampu então se embrenhou na floresta e sobre o efeito da Ayahuasca recebeu a visita do grande Deus.
Este trazia nas mãos uma rã, da qual tirou uma secreção esbranquiçada, cuja aplicação nos enfermos ensinou como deveria ser feita. Voltando à tribo e seguindo as orientações que havia recebido, o Pajé Kampu pode curar seus irmãos índios. Depois, com sua morte, o espírito do Kampu passou a habitar no sapo e os índios passaram a utilizar a sua secreção para se manter ativos e saudáveis.
O kambô é uma rã Amazônica cuja secreção é um antibiótico natural poderoso capaz de combater e eliminar distúrbios no ser humano, elevando o sistema imunológico.
Médicos que já tomaram e pesquisaram o Kambô dizem e acreditam que ela possa ser eficaz no tratamento que vai do Câncer à AIDS, e qualquer outro tipo de distúrbio crônico ou não, pois ela atua como um reforçador do sistema imunológico destruindo as membranas celulares das bactérias.
O Kambô é um remédio indígena e para os pajés a doença é um espírito negativo que combate a pessoa. O índio toma o Kambô para afastar o inimigo, também para tirar o desânimo, falta de vontade para caçar, namorar, má sorte, tristeza, fraqueza mental, espiritual, física, baixa estima e desarmonia com a natureza.
Na floresta Amazônica esse remédio é indicado porque traz felicidade para quem a toma, como também, para trazer sorte ao caçador que anda com má sorte. Quando se toma o Kambô a caça se aproxima curiosamente do caçador; pois quem a toma emite um tipo de luz verde, e é isso que faz a caça se aproximar. Também serve para desentupir as veias do coração fazendo circular a emoção, o sentimento e o amor.
Uso Tradicional
Tomar a vacina do sapo é uma prática antiga com fins medicinais, muito difundida entre os povos indígenas do Brasil e do Peru. A "medicação" consiste em uma secreção cutânea retirada da rã Kambô (Phyllomedusa bicolor). A finalidade mais procurada é "tirar a panema", ou seja, afastar a má sorte na caça e com as mulheres. Existem variações nos rituais e nomes dados ao sapo verde. Na história antiga dos Kaxinawás, o sapo kampu (nome utilizado pelo povo Kaxinawá), era o chefe do "nixi pëi", bebida preparada com o cipó Banisteriopsis caapi (mesmo cipó que produz a Ayahuasca).
Já os Katukinas, nunca os matam, pois dizem que poderão ser picados por cobras, onde a vacina é o veneno retirado do sapo kambô. Para os Ashaninkas, quando o sapo wapapatsi canta perto da casa, o dono tem que apanhá-lo, queimar os pulsos e dormir. Bem cedo, tem de preparar um mingau bem forte e bater nas costas do sapo, para ele soltar o veneno que será passado sobre a pele. Entretanto, o remédio somente terá resultado, se o caçador seguir as regras.
A vacina do sapo é considerada um remédio para muitos males pelas populações indígenas da floresta Amazônica, curando desde amarelão até dores em geral. Hoje, a vacina do sapo é utilizada também por seringueiros e vem sendo aplicada por alguns curandeiros nas cidades de Cruzeiro do Sul/AC e Rio Branco/AC.
O efeito da vacina do sapo é curto, porém muito forte: "uma forte onda de calor, que sobe pelo corpo até a cabeça. A dilatação dos vasos sanguíneos parece provocar uma circulação mais veloz do sangue, deixando o rosto vermelho e, em seguida a pessoa fica pálida, a pressão baixa, podendo provocar náuseas, vômito e/ou diarréia. Durando cerca de 15 minutos. Sensação desagradável, que aos poucos retorna a normalidade, e a pessoa se sente mais leve, como se tivesse feito uma boa limpeza, causando uma maior disposição".
Pesquisa internacional
Pesquisas científicas vem sendo realizadas sobre as propriedades da secreção da Phyllomedusa bicolor desde a década de 80. O primeiro a "descobrir" as propriedades da secreção para a ciência moderna, foi um grupo de pesquisadores italianos. Amostras das rãs foram levadas do Peru por um pesquisador para os EUA. (Pesquisador que já tinha pesquisado e patenteado anteriormente substâncias da rã Epipedobates tricolor, utilizada tradicionalmente pelos povos indígenas do Equador).
Também foram publicadas pesquisas sobre as propriedades da secreção por pesquisadores franceses e israelitas. Mais recente, a Universidade de Kentucky (EUA) está pesquisando (e patenteando) uma das substâncias encontradas na secreção do sapo em colaboração com a empresa farmacêutica Zymogenetics.
Diversos laboratórios internacionais já estão interessados no veneno do kambô para desenvolver um medicamento que pode levar à cura do câncer.
Resultados surpreendentes
As pesquisas revelaram que a secreção do Phyllomedusa bicolor contém uma série de substâncias altamente eficazes, sendo as principais a dermorfina e a deltorfina, pertencentes ao grupo dos peptídeos. Estes dois peptídeos eram desconhecidos antes das pesquisas com o Phyllomedusa bicolor. Dermorfina é um potente analgésico e deltorfina pode ser aplicada no tratamento da Ischemia. (um tipo de falta de circulação sanguínea e falta de oxigênio, que pode causar derrames). As substâncias da secreção do sapo também possuem propriedades antibióticas e de fortalecimento do sistema imunológico e ainda revelaram grande poder no tratamento do mal de Parkinson, AIDS, câncer, depressão e outras doenças. A Deltorfina e Dermorfina hoje estão sendo produzidos de forma sintética pelos laboratórios farmacêuticos.
Doenças combatidas pelo kambô
O medicamento vem sendo desenvolvido e mostrado bons resultados nas pessoas que se encontram com dores e inflamação em geral: musculares, coluna, ciática, artrite, reumáticas, tendinite, enxaqueca e outros. Cansaço nas pernas, dor de cabeça crônica, asma, bronquite, rinite, sinusite, acne, alergias, gastrite, úlcera, diabetes, pressão arterial, obesidade, problemas circulatórios, formigamento, retenção de líquido, colesterol, cateterismo, doenças do coração em geral, hepatite, cirrose, malária (aguda) e pós malária, labirintite, epilepsia, TPM, irregularidades menstruais, infertilidade, impotência, redução da libido, depressão e suas conseqüências, ansiedade, insônia, irritação, insegurança, nervosismo, medo, stress, fadiga, sistema nervoso abalado, esgotamento físico, mental, emocional, desintoxicação, dependência química e tabagismo são algumas das possíveis doenças tratadas pela Vacina do Sapo.
Trata distúrbios nos órgãos genitais, pulmão, rim, vesícula, baço-pâncreas, bexiga, coração, estômago, intestino, tiróide, fígado, garganta.
Reação
A reação da vacina dura cinco minutos. Nesse tempo ocorrem limpeza no campo físico, energético, emocional e espiritual.
Após cinco minutos a sensação é de limpeza, leveza, tranqüilidade, bem estar, paz interior e conscientização do desequilíbrio ou distúrbio a ser tratado. Depois de 30 minutos da aplicação, a pessoa já está apta para suas atividades normais.
O kambô é indicado para qualquer tipo de pessoa que tenha algum tipo de distúrbio ou desequilíbrio. Purifica o sangue e trata todos os processos agudos e crônicos do organismo. É também indicado para pessoas que aparentemente não apresentam nenhum sintoma, mas busca se conhecer e imunizar o corpo. Atua na percepção, intuição nos sonhos, 3ª visão, no inconsciente e nos bloqueios que impedem o fluxo da energia vital. Há contra-indicação no caso de mulheres grávidas e no ciclo menstrual, já que pode causar hemorragias, devido à dilatação dos vasos sangüíneos, assim como em crianças menores de dez anos.
Aplicação é indolor e os efeitos imediatos
A coleta da substância da rã é feita sem machucá-la, no tempo certo e na lua certa. Conhece-se o animal pelo canto. Logo que a secreção é retirada, ele é devolvido a mata. Após seis meses a rã pode ser reutilizada.
Na aplicação não utilizam-se agulhas. São feitos os pontos para introduzir a vacina no organismo com um cipó em brasa (lembra um incenso), fazendo uma leve escamação na pele, em contato com a pele, retira um pedaço pequeno, deixando a circulação exposta, onde é aplicada a substância. O cipó usado é anti-inflamatório e após a aplicação não é necessários cuidados especiais, pois a cicatrização dos pontos é rápida. O tratamento é composto de três aplicações com intervalo de 30 dias para cada aplicação.
A aplicação diferencia do sexo, nas mulheres, os pontos são feitos na batata (paturrilha) da perna. Nos homens são feitos no braço.
Fonte: Instituto Shamanico Águia de Fogo http://www.shamanismo.com/pt/kambo.php
sábado, junho 20, 2009
Play na Moda...
SPFW Verão 2009/10 - Ellus
SPFW Verão 2009/10 - FH por Fause Haten
SPFW Verão 2009/10 - Triton
O grande barato da MODA é a possibilidade de se divertir com ela, não dá pra ser escravo do que é ditado por ela. A MODA deve ser encarada como uma referência para atualização, como conteúdo histórico e de expressão de uma década, século ou milênio, mas nunca como uma razão reducionista de ser -- até porque -- as tendências passam e a gente fica... Risos
Sobe Som...
Lil Suzy - Take Me In Your Arms
Mc Jack and Sister J. - Movin' Up and Down
CARACA...!!!... Essa é a melhor edição do 'Sobe Som' de todas que fiz até o presente momento, pois acabo de encontrar duas pérolas que ouvia pra caramba nas minhas surradas fitas K7.
Com o tempo joguei as fitas fora, até porque, as ouvia, em 1992, mas como era praticamente um pré-adolescente nem me dava conta de guardar o nome dos cantores e grupos.
Desde que entrei para o WWW, vira e mexe estou fuçando em sites, principalmente no Google atrás de uma pista que me levasse a esse reencontro e hoje finalmente acertei na mosca...
A música que eu mais procurava na vida era Movin' Up and Down, ela foi a trilha sonora de um final de semana muito legal que tive naquele ano...
Ahhhhhhh...!!!... Dá hora...!!!... Risos
sexta-feira, junho 19, 2009
Play...
Jaspion Episódio 36 - Parte3
Changeman - 52 - A morte de Buba (parte 1)
Bom é recordar... Risos
Sobe Som...
Kelly Clarkson - Behind These Hazel Eyes
Kelly Clarkson - Behind These Hazel Eyes - Dj Ander Standing Mix (Vj Leonardo Video Remix)
Sobe Som...
quinta-feira, junho 18, 2009
Sobe Som...
Beyonce - Halo (Dave Aude Club Mix)
De Say My Name pra cá, a popozuda do pop norte-americano tem emplacado vários hits nas paradas de sucesso e também nas pistas...
Enredo do Meu Samba...
A escola de samba Mocidade Independente de Padre Miguel sempre gostou de usar a tecnologia a seu favor. Nos idos tempos da década de 1990 (tempos da vaca gorda) a agremiação abusava dos efeitos de iluminação e neon.
Para não perder a tradição, a verde e branco de Padre Miguel depois de convidar os torcedores a participarem da divulgação do enredo 2010, em seu barracão na Cidade do Samba, agora coloca a disposição de todos uma enquete em seu site. A ideia é que os internautas e admiradores da escola ajudem na escolha do nome do enredo para o próximo carnaval. Entre as opções estão:
"Viagens em busca do Paraíso"
"Caravanas, caravelas, utopias: viagens em busca do Paraíso"
"Do Paraíso de Deus ao Paraíso da Loucura, cada um sabe o que procura"
"Seguindo a luz da Estrela Guia, a Mocidade vai te levar ao Paraíso da Alegria"
Acesse: http://www.mocidadeindependente.com.br/
Enredo do Meu Samba...
quarta-feira, junho 17, 2009
segunda-feira, junho 15, 2009
domingo, junho 14, 2009
sábado, junho 13, 2009
sexta-feira, junho 12, 2009
quinta-feira, junho 11, 2009
Enredo do Meu Samba...
Enredo do Meu Samba...
Vila Maria
Imperador do Ipiranga
Mancha Verde
Leandro de Itaquera
Vai-Vai
Rosas de Ouro
Tom Maior
Mocidade Alegre
X-9 Paulistana
Agora é a vez de falar um pouco de Sampa...
O primeiro carnaval desenvolvido dentro dos moldes da crise econômica parece que está deixando suas marcas nas opções de enredos propostos por parte das agremiações de São Paulo.
Coincidência ou não... Leandro de Itaquera, Mancha Verde, Vai-Vai e Nenê de Vila Matilde (Grupo de Acesso) optaram por enredos autorais baseados em pesquisas dentro de seus acervos, o que torna o processo de produção mais enxuto, principalmente no momento da pesquisa e desenvolvimento do tema. O Vai-Vai ainda vai fazer um gancho entre seus 80 anos de fundação e os 80 anos das Copas do Mundo.
A X-9 Paulistana depois de passar uma temporada narrando temas ligados a preservação do Meio Ambiente, dá uma guinada e busca em terras lusitanas inspiração para o seu próximo carnaval.
Depois de tropeçar, em 2009, contando a história do dinheiro, a Vila Maria tenta se reerguer desenvolvimento um enredo sobre a indústria... [Não deixa de ser uma boa estratégia de marketing para fazer crescer a confiança no setor que é o responsável por boa parte do PIB do país].
A Rosas de Ouro vem beliscando o título a cada ano e fazendo desfiles históricos. Se fosse possível pegar uma escola de samba e tranferi-lá para o Rio de Janeiro, minha escolhida seria a Rosas. O trabalho do carnavalesco Jorge Freitas só tem crescido a cada desfile. Para 2010, a proposta da escola é contar a história do cacau -- produto base do chocolate.
De volta ao Grupo Especial, o Imperador do Ipiranga aposta no tema medicina. [O mesmo tema foi desenvolvido pelo Vai-Vai no carnaval deste ano, mas as escolas sempre dão um jeito nisso... Risos]
A Tom Maior está de carnavalesco novo, agora é a vez do polonês Roberto Zsaniecki. O artista será o responsável por transformar em alegorias, esculturas, fantasias e adereços os 50 anos de Brasília.
Para fechar o primeiro tour pelos enredos paulistanos, agora é a vez de falar da Mocidade Alegre... A atual campeã vai narrar a história do espelho, desde a criação do homem, enquanto, imagem e semelhança de Deus até o sonho da eterna juventude...
Das 14 agremiações do Grupo Especial de São Paulo, cinco ainda não anunciaram seus enredos. Entre elas, as titãs Império de Casa Verde (que deve vir pra 2010 com sangue nos olhos, por causa do último carnaval) e os Gaviões da Fiel, que dispensam comentários -- a massa corinthiana.
quarta-feira, junho 10, 2009
terça-feira, junho 09, 2009
Enredo do Meu Samba...
Acadêmicos do Salgueiro -- Gutemberg -- O pai da prensa...
Mocidade Independente de Padre Miguel
Imperatriz Leopoldinense
Porto da Pedra
União da Ilha do Governador
Beija-Flor
Grande Rio
Aos poucos o Carnaval 2010 vai ganhando forma...
O enredo mais disputado da temporada é a homenagem aos 50 anos de Brasília, mas a concorrência já é coisa do passado até porque as interessadas não agradaram os patrocinadores que definiram critérios "empresariais" e optaram pela Beija-Flor [única entre as cinco mais bem colocadas no ranking da Liesa, que está disposta a encarar essa demanda].
Os Acadêmicos do Salgueiro vão defender o bicampeonato contando a história do livro, a Imperatriz Leopoldinense tenta acertar o passo recorrendo as religiões, a Estação Primeira de Mangueira irá fazer um mergulho em seu legado musical para o país.
Depois de uma temporada de enredos patrocinados e que nem sempre funcionam, as agremiações tentam retomar o carnaval autoral. Seguindo essa tendência a Vila Isabel olha para o próprio umbigo e irá cantar Noel Rosa - o compositor símbolo do bairro de Vila Isabel.
A Mocidade Independente de Padre Miguel [sou fã] nos levará a visitar os vários paraísos. O enredo começa em Adão e Eva e deve terminar nos famosos paraísos fiscais. [O enredo não é novo, visões de paraísos já foram apresentadas na Sapucaí, mas nada que uma nova roupagem: estética, cenográfica, musical e lúdica não resolva.
O mundo da moda é a opção da Porto da Pedra que terá até camiseta oficial assinada por um estilista. A Unidos da Projaquinha [Grande Rio] vai homenagear os 25 anos da Sapucaí e os 20 anos do camarote de uma famosa cervejaria [Super curioso para ver o descascar desse abacaxi... Risos].
A União da Ilha do Governador está de volta ao Grupo Especial e quem comanda a azul, vermelho e branco e a professora [Rosa Magalhães] a proposta da carnavalesca é a Espanha apoiada no personagem Dom Quixote de La Mancha do escritor Miguel de Cervantes.
Que venham os próximos...
segunda-feira, junho 08, 2009
Sobe Som...
Sophia - Running So Hard (Long Version) 1992
Essa eu fui buscar lá no fundo da memória... Risos
domingo, junho 07, 2009
Sobe Som...
Jessye Norman - Greensleeves
Jessye Norman - The Holy City
Jessye Norman - Amazing Grace
BÔNUS
Shirley Bassey - I Who Have Nothing
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