Produção e Foto: Daniel Faria
Vivemos a mística de mais uma passagem de ano... Mística sim, devido ao fato, desse período ser permeado por várias experimentações de contato com o espiritual e o divino.
Durante o ano desejamos e corremos atrás dos bens materiais, mas neste período, principalmente no dia 31 de dezembro, queremos ser revestidos pela candura das boas energias que flutuam no ar.
Talvez pela imensa vontade e pelo grande medo que o ano novo nos represente. Pois, ao mesmo tempo em que cultivamos a gula de devorar o passado, em busca de antecipar o futuro, temos a incerteza do que está porvir.
Essa gastura coletiva e inconsciente é benefíca, pelo simples fato de trazer consigo uma avalanche de desejos, votos, orações, simpatias, superstições, aproximações, renovações de laços afetivos, reflexões e ações bem intencionadas.
Porém, o espírito do novo não deve morrer na primeira dificuldade ou alegria, e sim, ser preservado, pois é ele que nos dá o impulso inicial para pensar e principalmente pôr em ação as novas diretrizes; comuns ao recomeço.
Em resumo, [se é que é possível e devido dizer isso] o Ano Novo representa aquela chance gostosa que a vida nos dá de repensar, refazer, reorganizar, reestruturar e redimensionar o nosso próprio ser, usando como base os erros e os acertos experimentados no ciclo anterior.
Então! Sejamos bem vindos ao ciclo 2009, que ele seja tudo aquilo que tivermos capacidade e coragem de sonhar e de realizar...
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