Walfran Guedes
A semana na Japiubá não foi nada fácil. Clima indefinido, numa mistura de inverno com um verão escaldante. A chuva não veio. Porém, o cheiro de queimado no ar: um clássico da temporada não esqueceu de marcar presença.
Trânsito cheio de navalhas, o transporte coletivo com preço salgado. Enquanto, cada vez mais carros perambulam pelas ruas que a cada dia parecem mais apertadas. O povo ainda é um mistério. Alguns são educados, outros nem tanto, outros faltaram nessa aula.
Dia desses um senhor incomodado com o barulho que uma lata vazia fazia dentro do ônibus, esperou o veículo párar num ponto e aproveitando a porta aberta arremessou o objeto escada abaixo.
Muito comércio informal, bastante gente fugindo de ter chefe. Uma verdadeira explosão de desejos profissionais, carnais e sentimentais. Ah! Não poderia me esquecer das explosões sociais, criminais, verticais e educacionais.
Essa é a Japiubá de sem-tetos, emergentes, alternativos suburbanos, prestadores de serviço, horistas, mensalistas, de gente que vive de comissão e de "começão." Enfim, gente! Nem sempre como a gente. Graças a Deus! Mas gente!!!
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