Henrique Matos
Em, 1991 a pequena notável foi relembrada no enredo: "Brasil Brega e Kitsch", do Estácio de Sá. No refrão do samba-de-enredo escrito por: Maneco, Orlando e Jangada, a polêmica citação:
Gira baiana, girou
Carmem Miranda virou
Americana, rumbeira
Porém, no mesmo ano a Vila Isabel, com seu : "Luiz Peixoto – e tome polca", defendeu a South American Way. E com os versos escritos por: Adil, Celsinho, Jorge Secretário e Helinho afirmou:
Com sua divina vocação
criou, criou, criou...
que a pequena notável,
dolarizou e não americanizou
e a Vila, faz na folia um sarau
polca-sambando neste carnaval
Coisas de carnaval! E tudo depende do ponto-de-vista e da leitura usada no fichamento, sem contar é claro, as tais licenças poéticas que permeiam a cantoria. Deixando 1991 de lado e pousando em 2002, vamos encontrar outras controvérias. A história do vôo, na versão dos Acadêmicos do Salgueiro e da Beija-Flor. A primeira (patrocinada pela TAM) partiu dos experimentos de Leonardo da Vinci. Já a sua concorrente optou por começar nos idos tempos da pré-história, no vôo das borboletas e dos tapetes mágicos das mil e uma noites. Tudo isso sob os olhos atentos da Varig.
Detalhe: No sorteio que definou a ordem em que cada uma iria se apresentar, as duas além de caírem no mesmo dia, ainda foram na seqüência.
E para 2008! Aguarde mais entrelaçamentos e polêmicas históricas, pois muitos enredos se complementam e se estressam entre si...
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