"Ainda é cedo amor, Mal começastes a conhecer a vida, Já anuncias a hora de partida, Sem saber mesmo o rumo que irás tomar, Preste atenção querida, Embora eu saiba que estás resolvida, em cada esquina cai um pouco tua vida, Em pouco tempo não serás mais o que és, Ouça-me bem amor, Preste atenção o mundo é um moinho, Vai triturar teus sonhos tão mesquinhos, Vai reduzir as ilusões à pó, Preste atenção querida, De cada amor tu herdarás só o cinismo, Quando notares estás à beira do abismo, Abismo que cavaste com os teus pés."
O Mundo é um Moinho - Cartola
(*)
O espetáculo não pode parar! Nem bem cessaram as primeiras críticas dos presidentes das escolas de samba carioca, a despeito das justificativas recebidas no último carnaval. E os tambores já começam a rufar e com eles as famosas polêmicas de bastidores.
A bola da vez é a estréia do documentário: “Cartola – Música para os olhos”, que narra à vida do baluarte mangueirense Cartola, que se estivesse vivo completaria 100 anos, no ano que vem.
Porém, o centenário do compositor de “As rosas não falam”, não está entre os temas favoritos da Estação Primeira de Mangueira que acerta detalhes para um enredo patrocinado, o que de certa forma mexeu com os brios dos descendentes do ilustre representante da MPB.
Que o carnaval deixou de ser amador e romântico isso já faz algum tempo! Agora vale saber até que ponto o profissionalismo deve subverter e por de lado as origens e a história de cada agremiação.
Outra idéia que perdeu força foi a do carnaval temático para o grupo Especial, em 2008, ano em que será comemorado os 200 anos da chegada da família Real, ao Rio de Janeiro. Uma prova disso é o anunciou feito pela Beija-Flor de um enredo patrocinado pelo estado do Amapá.
Com isso, entra ano e saí ano, as correntes que lutam pela preservação das raízes carnavalescas entram em choque com o “carnaval empresa.” Em que cada instituição, empresa, ou Estado busca na imagem das escolas de samba, o reflexo de sua própria missão perante a opinião pública e a mídia.
A evolução do carnaval tornou-se um caminho sem volta, há muita gente envolvida e que depende da existência das empresas carnavalescas, que geram empregos diretos e indiretos, entretenimento e shows que são exportados durante o ano todo.
Não há como negar a importância do carnaval carioca para as divisas do país e até da região do Vale do Paraíba. Pois, o préstito mais famoso das bandas de cá, realizado em Guaratinguetá conta com um time de profissionais importados do Rio e de São Paulo.
Como o objetivo não é agradar e sim arrebatar títulos e permanecer viva e competitiva no restrito e disputadíssimo clã das agremiações especiais, cada uma dá seu “pulo” e paga o preço de suas escolhas, assim como na vida, que imita cada vez mais a arte.
A bola da vez é a estréia do documentário: “Cartola – Música para os olhos”, que narra à vida do baluarte mangueirense Cartola, que se estivesse vivo completaria 100 anos, no ano que vem.
Porém, o centenário do compositor de “As rosas não falam”, não está entre os temas favoritos da Estação Primeira de Mangueira que acerta detalhes para um enredo patrocinado, o que de certa forma mexeu com os brios dos descendentes do ilustre representante da MPB.
Que o carnaval deixou de ser amador e romântico isso já faz algum tempo! Agora vale saber até que ponto o profissionalismo deve subverter e por de lado as origens e a história de cada agremiação.
Outra idéia que perdeu força foi a do carnaval temático para o grupo Especial, em 2008, ano em que será comemorado os 200 anos da chegada da família Real, ao Rio de Janeiro. Uma prova disso é o anunciou feito pela Beija-Flor de um enredo patrocinado pelo estado do Amapá.
Com isso, entra ano e saí ano, as correntes que lutam pela preservação das raízes carnavalescas entram em choque com o “carnaval empresa.” Em que cada instituição, empresa, ou Estado busca na imagem das escolas de samba, o reflexo de sua própria missão perante a opinião pública e a mídia.
A evolução do carnaval tornou-se um caminho sem volta, há muita gente envolvida e que depende da existência das empresas carnavalescas, que geram empregos diretos e indiretos, entretenimento e shows que são exportados durante o ano todo.
Não há como negar a importância do carnaval carioca para as divisas do país e até da região do Vale do Paraíba. Pois, o préstito mais famoso das bandas de cá, realizado em Guaratinguetá conta com um time de profissionais importados do Rio e de São Paulo.
Como o objetivo não é agradar e sim arrebatar títulos e permanecer viva e competitiva no restrito e disputadíssimo clã das agremiações especiais, cada uma dá seu “pulo” e paga o preço de suas escolhas, assim como na vida, que imita cada vez mais a arte.
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Tecla Sap: Em minha opinião uma das cenas mais emocionantes do filme Cazuza e quando ele canta: "O mundo é um moinho", diante de sua mãe.
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