segunda-feira, novembro 27, 2006

101

Nossa! Demorou! Mas, finalmente ultrapassei a marca dos 100 comentários e agora estou começando a aprender a blogar. Como um bom vinho, o pensamento também melhora com o tempo.

Com ou sem emoção?

Expressão famosa entre os freqüentadores das dunas do nordeste do país tornou-se um bordão atual no Rio de Janeiro. Diante do cenário em que turistas estrangeiros e internos são assaltados na cidade maravilhosa, vale repensar até que ponto estamos preparados e somos seguros para sediar eventos internacionais de grande porte.
Apesar de oferecermos os melhores eventos de veranico, quando curiosos de todos os quatro cantos da Terra vêm deslumbrar-se com as belezas de além-mar, o importante na verdade é que ainda deixamos de cuidar da imagem do Brasil lá fora! E cada vez que notícias como essa ganham destaque na mídia fica a pergunta: Com ou sem emoção?

sexta-feira, novembro 24, 2006

Antônia

Num momento, em que boa parte da sociedade discute suas próprias relações em sociedade, uma minisérie traz à tona em meio ao cenário de uma favela, os debates que pautam a classe média, os bem-sucedidos, os "fudidos", os desnorteados e os tolidos.
Antônia sintetiza nas quatro jovens aspirantes a cantoras, toda a frustração do homem moderno, que diante das agruras da vida ainda busca ser feliz nas relações humanas e fazer destas relações um combustível, uma catarse para superar seu dia-a-dia.

quinta-feira, novembro 23, 2006

Merry Christmans o cacete!!!


No ano, em que tudo que eu queria, era não pensar em decorações de Natal, eis que os vizinhos pensando em mim deixam esse brinde em casa.
O legal de criar suas próprias decorações é que além de ser uma coisa "sua", você tem a oportunidade de desenvolver outros traços de sua personalidade, fazer terapia, não enriquecer os chineses e assim vai...
Quando olhei para esse galho seco milhões de idéias vieram a minha mente, mas o resultado vocês irão ver em breve.

segunda-feira, novembro 20, 2006

Não poderia faltar!



No dia em comemoração a Consciência Negra só tenho a declarar que ser negro no Brasil não é uma questão mercadológica, que ainda estamos longe de nos isentar de dizer que estamos livres dos preconceitos e que a questão de cotas é algo talvez "moderno demais" para um país formado por tantas minorias que se olham através de espelhos.
Ao negro e a todos os que estão à margem da sociedade resta levantar a cabeça e ter dignidade pra lutar pelo que acredita, mas sem pisar nos outros...
...a respeito da figura acima, uma dica de leitura para quem quer saber um pouco mais sobre o líder do Quilombo dos Palmares: Zumbi.

Tenho Dito!

No país em que muitos vivem de "bolsas" e outros vestem "Prada", ainda aplica-se o escambo como forma de negociação mercadológica. E tá valendo a pena engravidar, inchar, ter hemorroídas, sentir enjôos, "desejos" e incertezas, tudo isso, em troca de uma cesta-básica. Um ode ao país dos bolseiros, bolsistas e cambalacheiros...
...Parafraseando J30 "quem gosta de pobreza é intelectual", mas quem vive dela são os espertos que não nasceram na China. Porém, aprenderam com o gingado da Terra Brasilis: a sambar miudinho na desgraça alheia!

O sacríficio em vermelho e branco

Falando das Candances: uma dinástica de rainhas africanas; a escola da Tijuca bem que tentou escolher um bom samba, mas Quinho com sua voz que já foi aclamada como algo "exótico" e diferente. Hoje, não parece agradar mais aos ouvintes. A interpretação do artista dificulta a compreensão da letra do samba carregada em dialetos iorubá-nagô.
Basta saber, caso haja, interesse da agremiação em dar as contas ao puxador quem será seu substituto. Meu voto é para Moisés Santigo, que além de compositor é um excelente interprete com seu: "Se dedica minha escola", ele anima os desfilantes da agremiação paulistana Imperador do Ipiranga.
Pontos positivos: assim como Wander Pires, Moisés transforma qualquer samba em ouro, como no mito do rei Midas.

Versos e versões

O compact disc dos sambas de enredo 2007 vem com uma mudança considerável: a ausência do mestre Jamelão à frente da verde e rosa. O interprete Luizito está segurando a "marimba", e apesar das críticas desempenhando bem o papel.
O samba que retrata o enredo que fala sobre a Língua Portuguesa está sendo considerado uma das mais belas obras para o próximo carnaval e tem essa sacada nos versos do refrão:
"EU VOU NOS VERSOS DE CAMÕES
ÀS FOLHAS SECAS CAÍDAS DE MANGUEIRA
É CHAMA ETERNA DOM DA CRIAÇÃO
QUE FALA AO PULSAR DO CORAÇÃO"
Vale lembrar que "Folhas Secas" é um dos maiores sucessos de Cartola e que como é de praxe na escola, a inserção de personalidades do Morro de Mangueira nas letras dos sambas nunca teve uma licença poética tão bem construída.
Um ponto preocupante é a questão da harmonia na condução do desfile, pois, como aconteceu com a Tijuca esse ano: o "Minhá Tijuca" foi um dos pontos críticos e de muita discussão nos bastidores pós-carnaval.
E no caso da Mangueira o trecho: "às folhas secas caídas de Mangueira" tem um pouco de arrasto na conclusão do verso. É ver pra crer! Pois, somente na quarta-feira de cinzas que as coisas se tornam cinzentas pra uns e coloridas pra outros.

domingo, novembro 19, 2006

Quando tudo...

...estiver aparentemente perdido ou extremamente desinteressante olhe pro lado e cumprimente um desconhecido. Na energia simpática fluída entre os dois seres humanos: a calma e a serenidade necessária para recomeçar.

quinta-feira, novembro 16, 2006

30 Anos de Resistência

Inspirado na vida e obra do maestro Antônio Carlos Gomes, nascido em Campinas, em 11 de setembro de 1836, o livro-reportagem: “30 Anos de Resistência: A História do Carnaval de Rua de São José dos Campos", narra a trajetória e a construção, ao longo dos últimos anos, do imaginário carnavalesco da principal cidade do Vale do Paraíba.
A história é narrada em três capítulos, sendo que o terceiro é dividido em nove atos de resistência. Os atos atualizam a vida de alguns personagens, como Domingos da Silva (Sergipano), resgatam momentos históricos das tradições agremiações: Unidos da Vila e Martim Cererê, revelam perfis interessantes, como o de Wanderley Barbarossa (um dos carnavalescos mais tradicionais da cidade e que ainda está em atividade), tocam em pontos delicados dos bastidores do evento e também mostram as dificuldades vividas pelas atuais escolas de samba.
O projeto experimental é delimitado basicamente nos festejos de rua e no trabalho desenvolvido pelos blocos carnavalescos e escolas de samba. Para isso, foram realizadas pesquisas em fotografias de acervo, jornais da época e principalmente entrevistas com personalidades do universo carnavalesco da cidade.
Para entender o dia-a-dia das atuais agremiações foi realizado o acompanhamento da rotina das escolas: participações em cursos, visitas aos ateliês, compra de materiais em São Paulo. E visitas aos barracões, ensaios, eventos, desfiles e a apuração dos resultados do carnaval 2006.
Com o objetivo de incentivar a conservação do patrimônio material das agremiações, foi produzido também um compact disc que reúne as nove composições que participaram do carnaval deste ano.
Entre as mensagens propostas para o futuro do evento está a reflexão sobre a maior valorização do carnaval de rua, como fonte de renda secundária para a população e também para a criação e conservação de uma identidade cultural junto as comunidades representadas pelos grêmios recreativos.