TV Aberta...

Programa Oooops do Ricardo Feltrin na TV Uol

Sobe Som...

Kansas - Dust in The Wind


Scorpions - Dust in The Wind (Acoustic Version)


Sarah Brightman - Dust in The Wind

Pra começar a semana algumas versões de Dust in The Wind, então, Sobe Som...

TV Aberta e Sobe Som ...[ 2 ]...

Ontem, rolou a estreia de Amor e Sexo, novo programa de Fernanda Lima, que promote esquentar as noites de sexta-feira na Rede Globo. A música da abertura é Namorinho de Portão, composição de Tom Zé, na voz da cantora Gal Costa.

Porém, nas chamadas do programa a música utilizada é um dos clássicos da disco music - Chic - Le Freak. Como a vibe das festas revival está em alta, a faixa é daqueles hits que não podem ficar de fora da seleção dos DJ´s.

Quanto ao programa é engraçado, pois torna leve a abordagem do tema, mas sem perder a seriedade necessária, pois é um produto direcionado ao público maior de 14 anos e também aos adultos, até porque é nessa fase que os dilemas sexuais e de relacionamento se tornam parte do dia a dia. Um salve aos DR´s. Enquanto isso, Sobe Som...

Chic - Le Freak

Sobe Som...

Shakira - She Wolf

Que dancinha é essa Shakira? Parece que baixou a JLO na moça e ela saiu a bailar She Wolf - La Loba. Destaque para o guardarroupa que parece aquele do filme Crônicas de Nárnia - O Leão, a Feiticeira e o Guardarroupa. Dê bônus ainda tem uma versão brasileña do clip.

She Wolf - Versão Brasileña

Play...

Um dia quem sabe eu consigo dobrar uma camiseta assim... Play>>>

Sobe Som...

O 'Sobe Som' de hoje vai ser no estilo 'Olha minha banda', 'Garagem do Faustão', pois o vídeo postado é do grupo A Voz Q Clama, de São José dos Campos, que tem entre os integrantes o Mano Lu, um ex-colega de trabalho. Então, Sobe Som e conheça a música Só Vitória...

A Voz Q Clama - Só Vitória
Composição: Mano Lu
Participação: DaySoul

Sobe Som...

Donna Summer - This Time I Know It's For Real

Sobe Som...Sem mais...

Sobe Som...

Dirty Pop
by rapiboy

NSYNC - Pop

Aproveitando a conversa fiada do post anterior. No 'Sobe Som' de hoje um pouco mais de pop...

Conversa Fiada...

Ontem, assisti Brüno, resumidamente (pra não cortar o barato de quem ainda não assistiu) o filme narra a história de um fashionista que busca recobrar a todo custo, a fama que tinha na Europa, só que agora em seu novo lar nos EUA.

Para isso, o jovem não mede esforços e se sujeita as situações mais inusitadas, chocantes e até repugnantes para uma pessoa que se rotula como "normal" -- Brüno é indecente, indevido, imoral, desconhece noções de ética, não tem bons modos -- um verdadeiro anti-heroi.

Porém, o personagem é o retrato fiel da nossa sociedade que atualmente convive com os seres oriundos dos reality´s show´s, onde o tchan da coisa é revelar sua privacidade, sendo esse ritual a parte mais picante e deveras interessante do entretenimento. Ter pudor é pecar, pecar significa perder popularidade e não ser aceito pela maioria é colodir de frente com um paredão, ir pra roça, ou seja, cair na real.

Vale lembrar que as celebridades não nascem apenas dos programas que imitam a realidade, os vídeos da internet também são um canal pra quem pretende alcançar o estrelato no melhor estilo miojo. O Brüno também usou desse recurso, mas infelizmente não teve sucesso. Porém, no Brasil tem gente se especializando em se tornar pop.

A polêmica mais fresca do WWW é o caso que envolve a apresentadora Xuxa Meneguel - Twitter - Danilo Gentili e fãs. Dessa história toda nasceu um novo personagem, o defensor da Xuxa, que já virou matéria após postar no site Youtube um depoimento em que "desfia um rosário de críticas " contra as pessoas que "gongaram" a filha da apresentadora.

Assista ao depoimento do fã da Xuxa...



Outras celebridades...

O mundo anda complicado e "quem abaixa demais mostra a bunda", fica aí uma reflexão interessante: o Brüno mostra muito a polpa da bunda no filme, seria esse um sinal de afirmação do tipo -- que se exploda o mundo, eu quero é aparecer, sem restrições, sem máscaras, sem lenço e nem documento...

Intervalo...

Algumas situações bem engraçadas...

Enredo do meu samba...

No carnaval de 1990, a São Clemente fez um Raio-X do comportamento das escolas de samba e seus profissionais, devido aos contornos hollywoodianos que os desfiles da Sapucaí assumiam a cada nova apresentação.

Através do enredo "E o samba sambou...", mestressalas que vendiam seu passe, carnavalescos e destaques vaidosos, compositores de mente artificial e a comercialização do espetáculo eram o alvo das críticas da agremiação.

Muitos carnavais se passaram e a São Clemente acabou se rendendo a outros tipos de enredo, mas em 2010, a preto e amarelo do bairro de Botafogo, no Rio de Janeiro vai dar um "Choque de Ordem na Folia."

O mais curioso do enredo é que os algozes do enredo anterior, agora se transformaram nas principais vítimas do novo sistema. Os carnavalescos que eram as estrelas da festa, agora tem que adaptar sua criatividade (se quiser) muitas das vezes ao gosto do cliente/patrocinador, os destaques outrora conhecidos por suas fantasias maravilhosas, perdem cada vez mais espaço pras celebridades em trajes minimalistas e o samba de escritório torna homogênea a trilha sonora da festa que às vezes lembra um samba de enredo apenas no nome.

Embora o discurso de 1990, seja semelhante ao do próximo carnaval, a agremiação vem mais leve e irreverente pra avenida, apimentada sim, saudosista e recalcada jamais! Leia o trecho de alguns dos sambas de enredo concorrentes:

Compositores: Eugênio Leal, Paulo Renato, Diego Moura, Tiganá, Vinicius Olivieri e Gustavo Henrique

"Era a plateia que aplaudia
Quando nos pés se traduzia
A arte dos passistas geniais

Quem dá mais... vira rainha!
Tem coroa no leilão !
É barraco, baixaria
Cada flash uma enganação

Que zoeira na pista... é feira!
O artista-cambista vem anunciar
Maionese de enredo, que medo!
Não é mais segredo... vai estragar
E nesse mercado o samba enlatado
Marcheado, sem valor
É fabricado, negociado
E ganha a firma do "comprositor"

Compositores: Gilmar Nogueira, Pedrinho Cassa, Jorge Madrugada, Igor Marinho e Gari Sorriso

"Eu não tenho luxo e riqueza
Tudo que eu sempre quis
Ser rainha de verdade
Onde plantei minha raiz"

Compositores: Luiz Carlos Ribeiro, Marquinhos Gravino, Alex Jouber, Rubinho Salomão e Marcelo D. Noite

"Eu bem que te avisei
Que o samba um dia ia sambar
Genitália apareceu
O rei momo emagreceu
E a rainha paga pra reinar
Evolução será que é isso?
Carnavalesco a esmolar
Vou mudar meu destino
Quero crer como um menino
Nesta grande festa popular"


Compositores: Alexandre Araújo, Armando Daltro, Fabio Rossi, Miríades Pereira, Rafa Lemos e Rodrigo Telles

"Patrocínio perfeito, será que é direito?
Podar o dom da criação
O pobre do carnavalesco vagando com o pires na mão
A rainha de aluguel em busca de um lugar ao céu
Cadê as estrelas de verdade?
Varreram a comunidade
Hoje eu vou resgatar minha memória
Criticar, fazer história, meu canto é tradição
Então sai da frente, lá vem São Clemente
Devolve a festa pro povão!!!"


Compositores: Edu Chagas, Pedro Bastos e Irapuan Lima

"Hoje o show é milionário
Na arquibancada... Cadê o povão?
"Vejam só" tanta celebridade
Se faltam Baianas... Cadê a emoção?

"Simbora" minha gente espremida acelera na batida
Que o relógio vai estourar, eu vou marchar
Bate palminha amor, sorri pra telinha
Olha a rainha vai posar no seu lugar
Quero destaque, sem brigar com alegorias
Quero "morrer de sambar" até raiar o dia
Aplauso sincero varrendo a tristeza
Descontração, samba-no-pé, simples beleza
À ordem do Rei "choque de alegria"
Patrocínio da nossa folia"

Assista a um trecho do desfile de 1990 da São Clemente "E o samba sambou..."

Sobe Som...

No 'Sobe Som' de hoje, escolha a melhor interpretação da música I want to know what love is, as versões que mais curto são a da Shirley Bassey e do grupo Foreigner, nem imaginava que o Julio Iglesias tinha cantando essa música. Participe...

Tina Arena - I want to know what love is


Foreigner - I want to know what love is


Julio Iglesias - I want to know what love is


Wynonna - I want to know what love is


Shirley Bassey - I want to know what love is

Play...

No último domingo (23) a ex-miss Brasil Deise Nunes de Sousa, que foi semifinalista do Miss Universo de 1986, nos brindou com sua beleza durante a transmissão do Miss Universo 2009, que foi apresentado e comentado pelas também ex-misses Renata Fan (1999) e Adalgisa Colombo (1958).

Após sua participação no concurso, a ex-miss esteve por vários anos à frente da bateria da União da Ilha do Governador, que no próximo carnaval estará de volta do Grupo Especial. Abaixo confira a participação de Deise Nunes no Miss Universo de 1986.

Play...

Ontem, rolou a final do Miss Universo 2009, a brasileira não ficou nem entre as 15 finalistas, a Venezuela novamente levou o título pra casa, mas o melhor momento ficou por conta da participação da cantora Kelly Rowland (ex- Destiny´s Child), que ao lado do DJ David Guetta cantou o seu novo hit When Love Takes Over. No vídeo abaixo você confere a apresentação da dupla durante o evento, foi gravado direto da TV, mas é o que tem pra hoje, paciência... Risos

Ah! Sobe Som... De bônus vai o vídeo oficial da música:


David Guetta feat. Kelly Rowland - When Love Takes Over

Enredo do meu samba...

Em 2010, os Acadêmicos do Salgueiro irão defender o título de bicampeão do carnaval carioca. Para isso, a agremiação contará a história do livro, através do enredo "História Sem Fim." A parte interessante do tema é que ele não se esgota e nem se acaba como uma mensagem final "bonitinha" pregando a importância da leitura.

A ideia do carnavalesco Renato Lage vai além do óbvio 'The End', pois ele imprimi ao livro uma função emblemática de ser o fio condutor de histórias, de destinos e detentor do saber que não é eterno, pois o conhecimento está em constante atualização, sendo registrado através das revisões que acontecem nas edições.

O artista faz um rápido passeio pela escrita primitiva e coloca o alemão Johannes Gutemberg no centro da narrativa, pois ele foi o responsável pela popularização dos livros através da reprodução da Bíblia. A criação das primeiras formas de escrita foram relembradas na cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Beijing no ano passado. Assista:





Em 2003, ano do cinquentenário da vermelho e branco, o jornalista Haroldo Costa, nos presentiou com o livro "Salgueiro: 50 Anos de Glória." É sem sombra de dúvida, um dos meus livros prediletos, já li e reli algumas vezes.

Como o próprio enredo cita, a história não se acaba, pois ela é "recontada e ampliada cada vez que alguém folhear as páginas de tantas Histórias Sem... Fim.."

Bem, entre os vários sambas concorrentes da escola, esse ano escolhi o do Moisés Santiago, Isaías Anaanatur, Paulo Shell e Miudinho que está sendo defendido pelo Nêgo. Segue abaixo o link:

http://www.4shared.com/file/124061684/8931375b/salgueiro2010_4.html

Sobe Som...

Num dia frio e chuvoso de pouca ou nenhuma inspiração, deixo tudo por conta delas... Sobe Som... que hoje, só amanhã...

Sobe Som...

Ralphi Rosário - Brinca


C&C Music Factory - Robi Rob´s Boriqua Anthem


Chimo Bayo - Esta Si Esta No


Not Real Presence - Chika Chika


Nightcrawlers - Push The Feeling On

Uma sequência animada pra fechar a semana no blog. Divirta-se...

Enredo do meu samba...

Cédula em homenagem ao folclorista Câmara Cascudo

Hoje é Dia do Folclore, me bateu uma saudade de fazer aqueles trabalhos escolares de educação artística, comuns a data. Na minha época de colégio não existia internet, o jeito era consultar os livros e rezar para encontrar o material necessário para a realização da pesquisa.

Como o Brasil é um país de contrastes, o folclore brasileiro não poderia ter outra face -- a diversidade e a riqueza de lendas, mitos e seres fantásticos que habitam o imaginário popular. De Portugal veio a festa do Divino, celebrada de diversas formas e com ritos diferentes em cada comunidade.

Os negros africanos trouxeram seus orixás, crenças e a culinária -- rica em sabores e temperos. Os donos da terra por sua vez, nos mostram por meio de suas lendas que é importante viver em harmonia com a natureza, pois ela é Gaia -- nossa patchamama.

As manifestações folclóricas povoam também o discurso das escolas de samba que virá e mexe recorrem ao acervo místico brasileiro que são recriados em suas apresentações e eternizados através de seus sambas de enredo.

Em nosso país, a palavra folclore está diretamente ligada ao trabalho do pesquisador Luís da Câmara Cascudo, que reuniu em seus mais de 150 livros, o resultado de suas andanças e descobertas sobre o folclore popular.

No carnaval de 2010, os Acadêmicos da Rocinha irão narrar uma das mais conhecidas e fascinantes lendas amazônicas -- As amazonas, conhecidas na região como as guerreiras ykamiabas, detentoras do muiraquitã -- cobiçado amuleto, esculpido na forma de diversos animais.

Para comemorar o Dia do Folclore reproduzo aqui no 'Tenho Ditto' a sinopse da agremiação e também a toada Conori - Amazonas, do Boi Caprichoso que foi apresentada no festival do ano de 2007 -- O Eldorado é Aqui.

Leia a sinopse que narra a lenda das ykamiabas:

Aurora de uma Nação...

Na era glacial, há 100.000 a 12.000 anos a.C., grande parte da água do planeta armazenara-se nas geleiras, fazendo baixar o nível dos mares e abrindo inúmeras passagens terrestres entre distantes regiões que, até então, somente poucos teriam conseguido cruzar.

Sob o poder de um patriarca Kumu e impulsionados por um vento sombrio, os Karaybas, filhos do sol e/ou das serpentes, povos de uma dinastia solar e lunar, migram dessa parte fria do mundo, em grandes grupos, nas chamadas miracemas, em busca de novas terras.

Partem em travessia pelo Estreito de Bering, vindos da Montanha Vermelha (do seio do velho continente asiático) e alcançam o novo mundo, quando ainda nem soavam os sinos da comunidade cristã, fixando-se na América do Norte, de onde, depois, desceriam para a América do Sul.

Aventurando-se pela América, lutam, dispersam, formam novas nações pelas extensões dos rios Xingu e Jaruá, e iniciam a fusão dos povos do Vale do Amazonas. E é, a partir desse momento, que entram em cena as míticas guerreiras.

Formação do Reino das Ykamiabas

Com os primeiros povos vieram também as mulheres guerreiras, portadoras de muyrakytãs, amuletos que, pelas suas virtudes, proporcionavam força, saúde e poder. A história dessas mulheres é revelada pelo mito que atravessou as fronteiras geográficas e alcançou as densas florestas e extensos rios amazônicos.

Seguindo pelo Içá, Napo, Negro ou Japurá, elas margeiam o rio Amazonas, subindo e descendo para se estabelecerem e trocarem as terras do alto rio Negro, abandonando seus maridos, por um lugar que se tornaria sagrado e ficaria conhecido como o monte das mulheres ou monte escondido dos homens.

De posse dos muyrakytãs, que traziam suspensos ao pescoço, para assegurar-lhes a vida, livrá-las das moléstias e dos inimigos e garantir-lhes a supremacia das terras das quais se apossavam, as ykamiabas fixam-se no rio Nhamundá, no Baixo Amazonas, em um lugar chamado Kondury – um rio de beleza singular, entrecortado por grandes montes e serras.

Lá, no reino das pedras verdes, vivem, sob a liderança da morubixaba, [1] desenvolvendo, entre outras atividades, a pesca e a caça, cultuando a tradição de suas crenças e de seus costumes. Mantêm-se fortes por meio de suas estórias de lutas, vitórias e conquistas. A mais comum e quase que diariamente contada é a que explica o isolamento das ykamiabas.

No início da vida sobre a terra, as mulheres tinham o poder em suas mãos. Eram elas que tocavam a paxiúba , a flauta sagrada, e evocavam Jurupari. Teriam perdido esse poder quando o homem roubou o instrumento sagrado de Yanibéri, que banhava-se nas margens de um rio. Ao tentarem recuperar a encantada flauta, iniciou-se uma longa luta entre os homens e as mulheres. Desde então, os homens criaram a “Grande Festa do Jurupari”, uma cerimônia em que não é permitida a participação feminina, como forma de impor o seu poder sobre as mulheres. Entretanto, as mulheres sobreviveram a essa guerra. Retiraram-se em grupos para outras regiões, formando reinos por elas governados, nos quais só poderiam residir mulheres e, assim, continuaram a realizar seus rituais, a tocar os instrumentos sagrados sob a condição de Mulheres Guerreiras .

Livres, aptas e ágeis, as guerreiras, embora vivessem isoladas sob a crença do matriarcado, mantinham contato com algumas tribos vizinhas. Ajudavam-se mutuamente em tempos de conflitos e invasão e ainda mantinham relações cordiais, estabelecendo trocas de objetos ou de favores. Ocupavam suas terras vizinhas os Apotó, Pariqui, Tagari, Aruak e Guacará.

Entre outros, os Aruak e os Guacará eram os que mais se comunicavam com as mulheres guerreiras. Os primeiros, vindos do norte em sucessivas ondas migratórias, habitavam a região do rio Içana e seus afluentes e eram admirados pelas ykamiabas pelos seus belos trabalhos de cerâmica. Já os Guaracá eram os galantes visitadores das mulheres guerreiras que usavam de suavidade e elegância e proporcionavam, dias após o ritual sagrado à Lua, o momento mais mágico da vida das ykamiabas: o encontro com os amantes guerreiros.

As Filhas da Lua...

É noite de lua nova, numa região denominada Kumuru – estrela das águas –, as filhas da lua prestam reverências àquela em que acreditam possuir os poderes mágicos da criação da vida . Praticam o culto de natureza feminina de amor à terra, a Deusa Mãe.

Sob a evocação do poder da Lua, dos seres noturnos e dos mitos das águas, as ykamiabas são iniciadas, festejam, após dias de expiação e jejum, a Festa da Vitória , mergulhando para o fundo do lago sagrado Yacy-Uaruá , num ritual de purificação do corpo, do espírito. Vão, também, em de busca do ouro verde, o barro, do qual confeccionam os seus muyrakytãs – o símbolo da liberdade.

Quando a Lua se reposiciona no negro céu da floresta, seus feixes de luz acentuam-se sobre o espelho d’água e elas, em festa consagrada à Lua, derramam seus potes de perfumes na água, também purificando-a, momento em que a Mãe dos Muyrakytãs , das pedras verdes como a floresta, que no fundo do lago habita, surge sobre o sabá noturno para trazer as boas-vindas às mulheres guerreiras do Vale do Paraná-Guassu.

Enaltecendo a divindade, seus muyrakitãs ganham formas, e as mulheres guerreiras renascem e revigoram-se para a luta!

Eis o símbolo da nossa

liberdade!

A canção do nosso ventre!

Daqui nascerão

as filhas da terra livre!

Na manhã seguinte, as ykamiabas retocam seus muyrakytãs retirados do lago sagrado na noite anterior. É um momento muito especial para a tribo das mulheres guerreiras, que recebeu da Grande Mãe o presente com sabor de prazer e liberdade. Com o muyrakytã, elas adquirem o direito de deitar com os guerreiros que escolherem e é a possibilidade real de engravidarem, contribuindo, assim, para o aumento da população entre as mulheres e a continuidade do reino das ykamiabas.

Assim os guerreiros são levados às jovens guerreiras e, ao decidirem pelos seus pares, o enlace tem início... Seduzidos pela forte fragrância de perfume exalado das árvores cunurys, os guerreiros deixam-se enamorar num clima de muita sensualidade. A noite é pequena para tão grandes prazeres – quando os corpos ardem, se entrelaçam e se preenchem ao som dos quevéis.[2]

Amazonas de Orellana

“Elas pertencem à nação Kunury! Belicosas e independentes, de grande poder, altas, belas, andam nuas, tapando apenas o sexo. São musculosas, têm cabelos negros e compridos entrelaçados à cabeça, e a tez clara. Com seus arcos e flechas, cada uma, individualmente, guerreia tanto quanto dez homens.”

Vivem sem maridos!

Vivem sem lei!

Guardam um tesouro!

Assim ficam conhecidas em toda a região do rio Paraná-Guassu. As “cunhãs-teco-imãs”, mulheres doidas, temidas, ousadas, corajosas... Gerando curiosidade, não só nas tribos vizinhas ou nas mais distantes, como também nos homens brancos que, a essa altura, já rondam as aldeias indígenas mostrando o símbolo de seu Deus.

Então, numa manhã de junho de 1542, na confluência do rio Paraná-Guassu com o Kunury... Superando os perigos de uma travessia acidentada e bárbara D. Francisco de Orellana, de posse da barca famosa, cujo comando lhe fora confiado por Gonçalo Pizarro, desemboca num grande rio de que ninguém até então tinha notícias.

Absorvido pelas ideias grandiosas que o empolgavam, o famoso explorador não dormia, contemplando aquele formidável painel híbrido desconhecido dos cartógrafos e que parecia uma dádiva da providência à sua delirante ambição, e aproximava-se de sua margem...

Ainda hipnotizado por aquele “lençol de água doce”, viu-se cercado por um bando de mulheres novas e lindas, arrojadas e fortes. Na sua visão eram iguais àquelas que havia na sua memória, as guerreiras amazonas, recheada das míticas histórias dos povos gregos.

Meio ao delírio de Orellana, iniciava-se o combate com as mulheres guerreiras.

São como as guerreiras que habitavam a Ásia Menor!
As Amazonas da Trácia e as que matavam os meninos
e educavam as meninas, enfurecendo os deuses que,
irados, professavam a morte da rainha.

A expedição é obrigada a manter constante recuo pela quantidade de flechas desferidas pelas ykamiabas, que evocam os espíritos e seres da floresta a combaterem os ataques e as exaltações delirantes do comandante:

Custam a acreditar
na força de nossa raça
Nas nossas vozes que ecoam
do silêncio da floresta!
Um grito a nossa liberdade!
Um basta a essas invasões!
Não tememos a morte!
Somos filhas da guerra!

E o perigo é, para nós, razão de orgulho e luta!

Unidos contra o inimigo invasor em proteção da verde mata, ouvem-se os gritos de guerra de diversas tribos, os cantos das sereias, o nado dos botos cor de rosa, a sedução de Iara, os gritos dos curupiras, caiporas e outros.

Orellana continua a se aproximar, perseguindo a obstinada intenção de travar contato com as guerreiras amazonas. E as deusas guerreiras do Vale do Paraná-Guassu reagem:

Temos a força dos homens e a habilidade das deusas!
Aprendemos desde cedo a conhecer a batalha pela nossa liberdade!

Assim, os espanhóis percebem tratar-se de um território de mulheres guerreiras... E Orellana, novamente, diante da verde extensão das margens do rio, delira entre o sonho e a realidade...

Fantasia? Obra da imaginação? Patranhas de viajantes, cronistas e aventureiros? Sobretudo, o que sabemos deste episódio está nos relatos dos primeiros aventureiros espanhóis, precisamente, nos do padre Gaspar Carvajal que, além de narrar a investida das mulheres guerreiras contra a expedição de Orellana, remete-as a uma caçadora também solitária: Ártemis. Isto é, as ykamiabas representam o arquétipo mais puro e primitivo da feminilidade, santificam a solidão, a vida natural e possuem um amor intenso pela liberdade, pela independência e pela autonomia.

A Ordem das Ykamiabas

A essa altura, a chegada dos padres jesuítas e dos aventureiros sedentos por riquezas da floresta constituía um perigo à autonomia de todos os habitantes do lugar. Ameaçadas, as nações indígenas se uniam como forma de se prevenirem, de se fortalecerem contra possíveis ataques e invasões, e manterem vivas as suas tradições culturais.

Nesse sentido, o mito das ykamiabas é encantadoramente intenso e abre espaço para recontar a Amazônia sob o prisma da liberdade, do compromisso com a terra e com a preservação do planeta e, naturalmente, para com a vida em sua totalidade.

Hoje constatamos a força dos ciclos mitológicos das ykamiabas em diversas manisfestações culturais. No município de Nhamundá, cujo rio, do mesmo nome, divide os estados do Pará e do Amazonas, as guerreiras são representadas ou lembradas em festas ou rituais como, por exemplo, na Festa da Pesca ao Tucunaré, para qual, mulheres confeccionam os ídolos de proteção para amarrarem nas embarcações, tal como as ykamiabas faziam para proteger suas canoas e obter abundância em suas pescarias. Em Parintins, as guerreiras também são protagonizadas em diversas toadas em uma das maiores festas de boi-bumbá do país. E até na procissão do Círio de Nazaré assemelham sua força e coragem aos milhares de fiéis que disputam palmo a palmo a esperança de tocar na corda, maior símbolo de ligação entre a Santa e o povo em romaria.

A Amazônia é o povo da floresta. E o povo da floresta é a Amazônia. Condicionado mutuamente, ele sente e vê a natureza como parte de sua sociedade e cultura, como prolongamento de sua identidade pessoal e social. A natureza fala e o indígena entende sua voz, preservando a fauna, a flora e as heranças mitológicas, culturais e orais.

O poder das ykamiabas, hoje, representa a resistência dos povos da floresta. Elas estão presente nos mistérios da mata, na crença dos ribeirinhos, na oralidade e, certamente, num lugar sagrado cultuando seus ritos de tradição à Deusa Mãe.

Contudo, a presença viva das mulheres guerreiras em nosso inconsciente imaginário nos deixa um legado:

Com a busca pela sabedoria das tradições ancestrais, as mulheres se voltam para certo tipo de espiritualidade que fale mais próximo ao coração. Buscam um modelo feminino mais verdadeiro e sintonizado com seus valores. E tornam-se corajosas, guerreiras, independentes, donas de seus destinos... São as novas ykamiabas de uma ordem progressiva, que driblam os desafios e constroem, como se portassem um talismã de ouro verde, o muyrakitã, um novo Éden, em busca de suas identidades.

Marcos Roza, pesquisador de enredos.

Bibliografia consultada:

MELO, Regina. Ykamiabas: Filhas da lua, mulheres da terra; Editora Travessia, 2004.

VOLPATTO, Rosane. Brasil, mitos e Lendas; 2000.

[1] Líder das Ykamiabas.

[2] Chocalhos feitos com cascas de frutas, que são pendurados às redes para anunciar a toda a tribo a presença dos visitantes guerreiros.

[*]

Ouça a toada do Boi Caprichoso que narra a lenda sobre Conori -- A rainha das ikamiabas:

http://www13.zippyshare.com/v/32805146/file.html

Conori - Amazonas

Sobe Som...

Hoje, a coisa vai ser meio inspirada no Twitter, ou seja, no melhor estilo What are you doing? Bem, no momento estou ouvindo essa música no modo eterno, em resumo, termina-recomeça e assim vai... Então, Sobe Som...

Shirley Bassey - La Passione (Offer Nissim Remix)

Sobe Som...

No 'Sobe Som' de hoje dois sambas de enredo concorrentes. No primeiro vídeo uma composição da Gaviões da Fiel, que em 2010 vai comemorar o centenário do timão por meio do enredo "Corinthians... Minha Vida, Minha História, Meu Amor! " Na sequência, um dos concorrentes da Mancha Verde que irá apresentar o enredo: "Aos Mestres Com Carinho! Mancha Verde "Ensina" Como Criar Identidade!"

Compositores: Tonhão e Fabinho Gandia


Compositores: Didi Pinheiro - Turko - Maradona - Luís Ferracini - Tinga

Enredo do meu samba...

Capa de Revista Manchete de 1967

Hoje é celebrado o Dia Mundial da Fotografia e elas nunca estiveram tão em alta, pois com os vários sites de relacionamentos espalhados pelo ciberespaço, tirar e publicar fotos é uma das ações mais comuns entre os internautas, que fazem questão de atualizar seus álbuns a cada novo evento. Até o twitter possui espaço específico para que os "twitteiros" postem suas imagens e divulgem por meio de links aos seus seguidores.

Desfile de 1991 da Unidos do Cabuçú

Aproveitando a data, vou juntar fotografia com carnaval e viajar um pouco pelas agremiações que já abordaram o tema. Não posso começar essa conversa sem citar a principal revista sobre o assunto, quem não se lembra das famosas capas da edição de carnaval da Revista Manchete? Pois é. Toda quarta ou quinta-feira após os desfiles ela chegava as bancas, ilustrando em suas páginas os melhores clicks da festa da carne pelo país.

Capa da Revista Manchete de 1965

Em 1991, a Unidos do Cabuçú fez uma homenagem a Adolfo Bloch, dono da revista e da rede de televisão Manchete, por meio do enredo "Aconteceu Virou Manchete." No carnaval de 1998, foi a vez da Camisa Verde e Branco, que desfilou na passarela do Anhembi , em São Paulo, o enredo "Fotografia aos olhos do mundo, nas lentes da verde e branco."

A alegoria da Tijuca reproduz a foto da garota Kim Phuc feita pelo fotográfo Nic Ut, durante a Guerra do Vietnã, em 1972. Foto: Liesa

Depois de passar um tempo longe das passarelas do samba, o tema voltou a ser abordado, em 2007, pela Unidos da Tijuca que apresentou "De lambida em lambida, a Tijuca dá um click na avenida."

A agremiação fez um passeio pela história da fotografia, começando pela Idade Média, quando acreditavam que as máquinas fotográficas eram uma criação demoníaca, responsável por aprisionar a alma das pessoas que eram fotografadas. A forma como os carnavalescos Luiz Carlos Bruno e Lane Santana desenvolveu o enredo tornou o desfile de fácil leitura e compreensão.

Entre os momentos recordados durante o desfile, estavam as fotos de família, o fotojornalismo, as clássicas fotos de borracharia, as de viagem, as de carnaval e a fotografia digital. Sem esquecer também dos personagens como o lambe-lambe e o turista.

Assista ao trecho do desfile da Unidos da Tijuca de 2007:

A Manchete foi novamente homenageada no carnaval deste ano. Dessa vez a responsável por reviver os tempos do emissora foram os Acadêmicos do Dendê, que desfilaram o enredo "Pode preparar o seu confete que este ano na Avenida tem Manchete."

Embora o título do enredo cite a vinheta de carnaval da emissora, a sinopse e o samba de enredo incluem a revista, que foi um dos grandes sucessos não só por sua cobertura carnavalesca, mas também do cotidiano do país e do mundo.

Assista ao vídeo do desfile dos Acadêmicos do Dendê 2009:

Sobe Som...

You've Got to Hide Your Love Away


Hey Jude


Yesterday


Let It Be


Love Me Do


A Hard Day's Night


Twist and Shout

Pra variar um pouco o perfil da sessão 'Sobe Som´, um rápido tour pela carreira dos The Beatles. Escolhi algumas músicas que gosto e que me trazem boas recordações, principalmente da infância. Na época eu reclamava um pouco, mas hoje fico feliz por ter conhecido tantos cantores , cantoras e várias músicas boas e de qualidade, pois cresci ouvindo "radinho" de pilha e muitos discos de vinil e fitas K-7. E, graças aos recursos do WWW, posso recordar tudo isso. Então, Sobe Som...

Intervalo...

De todas as peças publicitárias apresentadas até agora, a do vídeo acima se destaca pelos exageros, baseados em fatos reais e nas cenas corriqueiras que presenciamos em churrascos de final de semana.

Na minha opinião, o momento mais engraçado é o do ponto da carne, embora seja o ápice da carreira e o afã de todo mestre churrasqueiro agradar os convidados, não tem coisa mais chata do que ficar se estressando com esse detalhe, o mais gostoso é comer e se divertir... [Risos]

Enredo do meu samba...

O carnaval brasileiro é realmente uma das festas populares que mais me fascina e surpreende a cada ano. Quando penso que os enredos estão quase se esgotando, surge uma agremiação com uma nova roupagem -- atualizando um tema apresentando em algum momento.

No 'Enredo do Meu Samba' de hoje, convido você leitor a fazer uma viagem pela Baixada Fluminense. O nosso destino é a cidade de São João de Meriti, o objetivo do nosso tour conhecer um dos sambas concorrentes da agremiação Independente de São João do Meriti, que no próximo carnaval irá desfilar o enredo "Da chibata à gravata, São João canta a africanidade."

A proposta da escola tinha tudo pra ser apenas mais um enredo "Lado B", mas a obra dos compositores Serginho Aguiar e parceiros divulgada pelo site Galeria do Samba, mostra que é possível desenvolver um enredo tão abrangente como a história da raça negra no Brasil, de forma alegre, leve, sem pieguice e principalmente sem cair no lugar comum ou esbarrar em momentos de lamentação e sofrimento.

Para atualizar o tema, a opção da escola foi incluir o presidente norte-americano Barack Obama, porém os vários momentos do enredo citam: Nossa Senhora da Aparecida do Norte, São Benedito, João Candido -- o Almirante Negro, Nelson Mandela, Pelé, entre outras personalidades e contribuições dos negros para o país.

Ouça o samba divulgado pelo site Galeria do Samba e upado por mim no link abaixo:

http://www24.zippyshare.com/v/94063069/file.html

Conheça a letra:

Autores: Serginho Aguiar, Thiago Souza, Carlinhos do Cavaco, Ferreira e Antonio Carlos Fogueira Intérprete(s): Anderson Paz, Anderson Kibba, Thalita, Fogueira

A nossa escola vem te convidar
A viajar nessa história
De encantos, belezas, MISTERIOS, MAGIAS
DE TRIBOS VINDAS de além mar...
No meu Rio a desembarcar... ÔÔ
Mama áfrica imigração... ôô
Trás na bagagem o Calri negro dinheiro
E Trás o Sal que é pra mudar todo tempero
Com a miscigenação dos tempos de outrora
Em movimento quilombola

Minha semba virou samba... Sou capoeira
Congo, afoxé,maculele,maracatu
Assina a princesa, a lei da abolição
E o negro canta a libertação

A fé; que move montanhas
Aparecida nossa santa padroeira
Sarava São Benedito! A sua luz, a nos guiar
Salve o almirante negro contra o açoite, Insurreição
A sua luta nunca foi em vão
Com a bola no pé Pelé, Com a caneta na mão Bené
O grande herói racial... Mandela
Obama o lider da grande nação
Erguendo a bandeira da igualdade
Pra alcançar a liberdade São João canta sua africanidade

Sou negro, sou valente, UM guerreiro sim senhor
No raiar de um novo dia canto samba com amor
São João de Meriti... É baixada fluminense
Levantando a poeira... Sou Independente

Enredo do meu samba...

Abre-Alas do Império do Progresso que foi a terceira escola a se apresentar na sexta-feira com o enredo "Na Rota das Índias, o Brasil é Sempre o Caminho"

Final de semana agitado no mundo do samba. Nas noites de sexta e sábado aconteceram as apresentações das escolas de samba virtuais que desfilam pela Liesv (Liga Independente das Escolas de Samba Virtuais) e ontem à tarde foi a vez da Portela apresentar seus sambas de enredo concorrentes para o carnaval 2010.

As transmissões dos desfiles das escolas de samba virtuais envolvem uma série de ferramentas da web e são sempre muito animadas, pelo fato de reunir uma galera que além de gostar de samba são loucos por internet e antenados nas novas tecnologias da informação. Esse papo de "louco" me fez lembrar o programa de rádio do saudoso site 'Esquentando os Tamborins' que se chamava 'Loucos por Samba.'

Pra quem nunca viu um desfile virtual, vou tentar sintetizar a ideia: A organização das escolas virtuais segue os padrões das grandes agremiações, definem enredo, escolhem sambas de enredo e se apresentam com todos os setores de uma escola de samba real. Parece papo de maluco, mas não é. A primeira vez que ouvi falar de escola de samba virtual, foi em 2005, quando estive no Rio de Janeiro. De lá, pra cá até me aventurei a escrever uma composição pra Ociosos de Gericinó, no ano em que a agremiação levou pra passarela virtual um enredo sobre o Orkut -- um fiasco claro [Risos]

Assista as vinhetas de chamada para os desfiles do carnaval 2009:





[*]

Aproveitando que o tema de hoje é samba e internet, vamos falar da Portela que ontem usou e abusou do ciberespaço pra levar aos internautas a audição em primeira mão dos seus sambas concorrentes.

A agremiação dos bairros Oswaldo Cruz e Madureira apresenta, em 2010, um enredo sobre tecnologia e inclusão digital e foram as principais ferramentas da web, entre elas, o site Portela Web, a rádio Portela Web e o Twitter [a sensação do momento] que fizeram a ponte entre a quadra da escola e os portelenses e admiradores da escola que não compareceram ao evento.

A transmissão que começou por volta das 15h30, foi até às 21h30 aproximadamente, a procura foi tanta que acabou derrubando o servidor do site, mas os internautas puderam ouvir o aúdio e conferir o desempenho dos 34 sambas concorrentes por meio do link colado a um player de aúdio.

O enredo da Portela embora não seja o enredo do ano, deu aos portelenses a chance de ter uma disputa mais acirrada, pois nos últimos carnavais, apenas uma parceria se destacava logo na divulgação dos concorrentes.

Foi muito animado acompanhar a apresentação dos sambas ao vivo -- a gravação que os compositores distribuem pelos websites passam uma idea do que é a obra, mas samba é show e show só funciona ao vivo, não é um tipo de música feita pra ser cantada com arranjos impecáveis, e sim com a vibração dos torcedores.

Por falar em ferramentas da web, o Twitter muito usado pelas celebridades, famosos e empresas mostrou-se também um excelente elo de ligação e comunicação entre os internautas e os transmissores da informação, que usaram muito bem o conteúdo do que foi escrito no mini blog para complementar a locução. Valeu galera dos sites:

www.portelaweb.com.br; www.liesv.com.br; http://www.sambario.cjb.net e http://www.radiocarnaweb.com

Sobe Som...

The The - This is the day

"Esse é o dia"

Bem...você não acordou essa manhã,
Porque você não foi para a cama.
você estava vendo o branco dos seus olhos ficar vermelho

O calendário na sua parede - está marcando - os dias de folga

Você tem lido algumas velhas cartas
Você sorri e pensa no quanto mudou
Todo o dinheiro do mundo não poderia comprar aqueles dias de volta

refrão:
Você abre as cortinas, e o sol queima em seus olhos
Você vê um avião voando através de um céu azul e limpo
Esse é o dia - sua vida certamente irá mudar
Esse é o dia - Quando as coisas ficarão no lugar

Você poderia ter feito qualquer coisa, se quisesse
E todos os seus familiares e amigos acham que você tem sorte
Mas o seu lado que eles nunca verão
É quando você está sozinho com as lembranças
Que seguram os pedaços da sua vida como - cola

refrão

Esse é o dia - sua vida certamente irá mudar

(by Juliana Emília)
Fonte: http://vagalume.uol.com.br/the-the/this-is-the-day-traducao.html

Sobe Som...

Roberta Kelly - Zodiac

Não era bem essa música que queria, mas enquanto não acho a que procuro, vai essa mesmo...Sobe Som...

Play...

Official Britney Spears Circus Tour Footage Full HD Professional - Live 2009 World Tour

Bem, não merece um Sobe Som, mas um play pra assistir a abertura no telão até que vale a pena. A menina é esforçada na dublagem, emagreceu e está tentando voltar do limbo pegajoso das celebridades que dão Íbope só com vexames, algo não muito comum e nem tão fácil de conseguir...

Besteirol...

... e tudo virá piada no país das maravilhas e das melhores pizzas...

Tv Aberta...

Quem dá mais... Arrumei um motivo pra assistir telejornal em horário nobre... O mais novo-velho embate televisivo da TV Aberta no Brasil.

Jornal Nacional - 11/Ago/2009


Jornal Nacional - 12/Ago/2009


Jornal da Record - 12/Ago/2009


Jornal da Record - 12/Ago/2009

Já escolhi uma trilha sonora para este momento ímpar da história da mídia religiosa brasileira. Bem, já contabilizamos chute em imagem de santo, roubo de gravata, desvio de doações, desabamento de templo e agora mais um round de uma briga que está longe de ter fim... Sobe Som...


Bispa Sônia - Milagre Tribal Nervous Mix (VJ Leonardo Videomix 2009)

Sobe Som...

Information Society toca "Peace & Love, Inc." Ao Vivo

Está gordinho hein fio, mas vale a pena -- tipo assim -- na minha infância e adolescência curtia muito o som dos caras meu...!!!... Risos

Information Society - Repetition