Charge do Dia

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A Mangueira chegou...

Fonte: Site da Liesa

Não tinha me atentado ao fato de que o Grêmio Recreativo Escola de Samba Estação Primeira de Mangueira é assim como eu, do signo de touro. Grata coincidência.

Embora sejamos vítimas de várias criticas e reduzidos a estereótipos clássicos. Nós taurinos somos, antes de qualquer tentativa de nos colocar pra baixo, seres humanos de muitas qualidades.

Entre as qualidades que posso citar da Mangueira, está o fato de ser elegantemente tradicional, sem perder o ar vanguardista. Quando no carnaval de 2005, tentaram dar um ar modernista (hightech) ao desfile da verde e rosa, foi um verdadeiro desastre visual.

Celeiro de bambas, terra de compositores fantásticos, um lugar que imagino ser cheio de encantos e desencantos, mas a vida é assim, uma sucessão de risos e lágrimas, dias e noites, paz e guerra.

Dos carnavais que trago na memória, não vou ser politicamente correto, nem historicamente linear. Vou dizer o que vier na hora, sem grandes pesquisas, pois a memória é um banco de dados naturalmente catalogado e etiquetado.

Decepcionei-me com o enredo sobre Tom Jobim, pois o achei esnobe demais ao recusar falar da emoção que sentiu ao ser homenageado. Alegrei-me ao ver Chico Buarque subir no carro de som e cantarolar algumas notas, mas não gostei da plástica do desfile. Porém, no ano seguinte fui tomado de amor pelo Século do Samba, que me arrebatou de uma forma nunca imaginada, mas o título ficou na saudade.

Sentirei e sinto falta dos trabalhos que Oswaldo Jardim desenvolveu na escola. O chamado "mago da espuma", criou simpáticas figuras para narrar os encantos da ilha de São Luiz do Maranhão e do arquipélago de Fernando de Noronha. Outro artista que deixará boas lembranças é Max Lopes. Com ele, a Mangueira conquistou seus últimos títulos e encontrou um estilo novo, inspirado em suas raízes.

Arrepiei-me ao ver o feto representando Dom Obá, o rei da ralé, no carnaval dos 500 anos e me comovi com o choro da destaque, que vestida de Princesa Isabel teve que interromper seu sonho de ser parte da nobreza por uma noite, pois seu carro alegórico havia quebrado.

Atravessei os caminhos da Estrada Real, discordei, mas me impressionei com o belíssimo enredo sobre o Rio São Francisco, as homenagens ao Nordeste e também com o gigantismo das alegorias do antigo Egito no desfile sobre a saga de Moisés e dos dez mandamentos.

Sem contar a voz potente de Jamelão que é um capítulo, que merece destaque nessa epopéia criada, vivida e narrada pela agremiação nesses 80 anos de existência, persistência e valentia.

Avante Mangueira! Avante Brasil!

O terremoto

Quando vi e ouvi no intervalo da novela das 21h, que havia acontecido um tremor de terra no país, logo me veio em mente um trecho da letra da música "Insolação do Coração", composta por Carlinhos Brown e Michael Sullivan e interpretada por Cláudia Leitte.

Não que eu curta axé music. Até curti confesso, na década de 1990, quando o movimento começava a chegar nas rádios do Sul. As músicas daquela época eram valorizadas por letras melhores, que contavam histórias e tinham uma melodia e coisa e tal. Gosto é Gosto! Risos

Atualmente só Daniela Mercury me chama atenção por ter carisma e ir além da simples presença de palco. Voltando ao tema terremoto. Enfim, por essa peça do "destino" Carlinhos Brown não esperava. Ele e seu parceiro de composição sacaram a palavra terremoto pra rimar com moto. Mas, o que era até então impossível no Brasil, aconteceu e de forma relativamente preocupante pra quem sentiu os abalos. Como diria Ivete Sangalo: "Abalou, abalou, Sacudiu, balançou."

Revirando o baú

Are you ready to fly era um daqueles hits, que detonava as pistas de dança, dos idos tempos da década de 1990. Interpretado por Rozalla, a música do estilo conhecido como dance music, merece ser lembrada, até porquê com essa onda de remakes, o clássico já ganhou uma nova roupagem.

Charges do Dia

Imagem do Dia

Luiz Carlos Murauskas/Folha Imagem

Toca, Toca e Toca

Nas rádios só dá ela! Rihanna: a nova (não tão recente assim) queridinha da pop music. Ah! Faltou Umbrella, mas essa já é um clássico, praticamente está enraizada na memória do inconsciente coletivo.

Tem que ter habilidade!

...e ainda diziam que Carla Perez é que tinha abundância, Cumpadre!!!

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Eu, segundo a minha sobrinha!

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Salve Jorge!

Em homenagem ao santo guerreiro, o samba de enredo do compositor Bola, para o carnaval de 2007, da Império da Tijuca:

Jorge era um bravo guerreiro

Que enfrentou batalhas sem nunca temer

E com o seu talento natural

Chega ao comando da guarda imperial

Roma que em tempos distantes

Punia os amantes da religião cristã

Via o soldado convertido

Apesar de perseguido, confirmar sua fé

Diocleciano, imperador romano

Ordenou a sua execuçãoS

e espalhou o culto em sua devoção

Não chore alteza, não chore não

O cavaleiro matou o dragão (bis)

Santo guerreiro, de coração

Canta o Império em louvação

E ao chegar no Brasil

Com o sincretismo, no tempo da escravidão

Foi batizado de Ogum

É fogo, é ferro, é graça para cada umE

le é que vence a demanda

Seja na Umbanda ou no Candomblé

Se hoje tem cavalhada

Amanhã tem congada pro santo de fé

Quem é fiel, é da guerra

É Conrinthians na Terra e Jorge no céu

Eu te sinto pelo arEu te vejo no luar

O Morro da Formiga em procissão (bis)

Faz a sua homenagem ao santo de devoção

Oh! Cotidiano

21 de Abril

Chegou a nossa vez!!!

Enfim, os taurinos. Muitas qualidades, alguns defeitos. Risos

Imagens do Samba

Fotos: O DIA

No próximo dia 28 de abril, a Estação Primeira de Mangueira irá completar 80 anos. Em 2005, graças ao meu amigo Freddo, tive a chance de pisar no Palácio do Samba. Um momento inesquecível. Embora ainda fosse mês de agosto, a quadra já recebia um bom público, que acompanhava a apresentação dos sambas concorrentes para o carnaval de 2006.

Entre os personagens que mais me chamaram atenção, foi a presença do ex-mestre sala Delegado. Uma figura esguia, bem apanhada, ligeira nos movimentos e elegante. Tentava a todo momento tirar fotografias dele, mas ele sempre se esquivava de meus flashes. Minha visita ao palácio é com certeza um, de meus melhores momentos no Rio de Janeiro.

A Máquina dos Novos/Velhos Tempos

Você pode até dizer que não curte. Afinal, vivemos teoricamente num mundo democrático. Mas é quase impossível negar ou não perceber o estrondo causado pela nova Madonna, que nasceu, em 1998, e que se tornou a máquina dos novos/velhos tempos.

Seus discos continuam a buscar o que há de melhor no subúrbio. Porém, dão um ar refinado e de bom gosto ao 'movimento.' Ou seja, tudo que ela toca vira ouro. Madonna que já cantou ao lado dos espanicos e negros. Voltou com uma roupagem ainda mais pop, atributo que ela sempre manteve, mas que ficou evidente ao lado do também iluminado Justin Timberlake.

Nunca fui muito fã da artista. Da fase das mangas bufantes e dos cabelos blondie, o que mais me atraía eram as baladas românticas. Porém, o tratamento dado os videoclipes é algo que faz qualquer música saltar aos olhos de quem vê, ouve e sente.

A mistura oriental adicionada aos seus trabalhos, a partir de Ray of Light, deu um tom mais interessante ao conjunto. Seus shows, mega produções, para "poucos e bons", também merece ser lembrada.

Dos clipes um entre os melhores é Bedtime Stories. Curto também Frozen, Power of Good Bye, Deeper and Deeper e Love Profusion, que é divertido, embora tenha alguns efeitos é um dos mais limpos e aparentemente naturais.

Brasil

Nardoni...

Imagens do Dia

EFE
Sergei Karpukhin/Reuters
Siphiwe Sibeko/Reuters
Lu Di/efe
Reuters

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Bastidores do caso Nardoni

Ana Luisa Bartholomeu/UOL

Ana Luisa Bartholomeu/UOL

Ana Luisa Bartholomeu/UOL

Ana Luisa Bartholomeu/UOL

Ana Luisa Bartholomeu/UOL

- E o governo ainda precisa de dados estatísticos mirabolantes pra mostrar, que a informalidade cresceu mais que o PIB do país.

- Como no Brasil, o que é sério é carnaval. Cada um dá seu pulo pra conquistar com ou sem dignidade, o seu lugar ao Sol.

- O brasileiro realmente é um ser curioso, em todos os sentidos.