segunda-feira, março 31, 2008

1º de Abril


Antecipando o primeiro de abril vou recorrer ao especial do encarte 'Estadinho', que foi publicado no último sábado, pelo jornal O Estado de São Paulo. A capa traz a matéria 'Pega na Mentira', uma brincadeira com todas aquelas mentiras que as mães adoram contar pros filhos (as) de geração em geração.


Árvore na barriga


"Comer melancia pode ser um pouco complicado por conta das sementes, mas não fique desesperado se você engolir algumas por engano. Diferentemente do que dizem as mães, não vai nascer uma árvore dentro da sua barriga. Caso uma pessoa coma muitas sementes, ela pode ter outras complicações de saúde. O melhor é aproveitar as partes mais gostosas."


Fonte: O Estado de S. Paulo, 29 de Março de 2008

domingo, março 30, 2008

Na vitrola


O que está rolando na vitrola? O álbum 'Inclassificáveis' do Ney Matrogrosso. O novo trabalho do cantor vai dar uma folga pros álbuns Pirata e Mar de Sófia da Maria Bethânia. (Risos) Vale a pena curtir!

Achados



Fuçando meus cds antigos encontrei dois jogos que adoro muitoooooo. Speed Racer e Heretic. O segundo é no estilo Doom, ou seja, uma pitada de violência em meio a um cenário medieval, onde feras, minotauros, múmias bombadas e magos cabulosos tentam te matar o tempo todo. O game é um dos primeiros jogos de imersão, que tive contato e os sons de fundo (urros bestiais) ajudam bastante a dar aqueles sustos clássicos. O primeiro dispensa comentários.

sábado, março 29, 2008

O Rio de Janeiro continua sendo...


sexta-feira, março 28, 2008

Destaque da Semana


quinta-feira, março 27, 2008

Em Exposição



Leo Caobelli / Folha Imagem
GARRAFAS PET DE EDUARDO SRUR

Charge do Dia

Éhhhh! Nem tudo são flores! Risos

quarta-feira, março 26, 2008

Charges do Dia


Mantendo o ritmo

A minissérie Queridos Amigos chega ao final essa semana. Mantendo um ritmo interessante, que é reforçado por um texto abusado, provocante e bem próximo do real. O folhetim que trouxe de volta fragmentos da década de 1980, encantou muitos telespectadores. Entre eles, vários amigos e amigas que comentaram sobre o Deja Jú, que sentiram ao assistir o programa.
Alguns personagens detonaram, outros se mostraram patéticos, mas diante de um estalo ou clarão deram e continuam dando a volta por cima, ou na verdade retomando os passos, que em algum momento foram interrompidos, assim como, na vida de cada um de nós.

terça-feira, março 25, 2008

E a luta continua...




O que começou estranho; terminou morno


Com uma disputa eqüilibrada o BBB 8 chegou ao final. Ao som de uma cantora pouco recomendada pra um programa tão popular e de certa forma alienante e alienado por sua natureza e existência pueril.


Na próxima semana poucos darão conta de quem era quem, quem beijou quem e até quem venceu a nova reprodução da atração mais batida dos verões globais. Enfim, o que começou estranho; terminou morno. Ano que vem tem mais; uns irão gostar, outros detestar, mas muitos darão uma espiadinha. Risos

segunda-feira, março 24, 2008

Charges do Dia





quinta-feira, março 20, 2008

Imagens do Dia


Eraldo Peres/AP

Procissão do Fogaréu em Goiás

quarta-feira, março 19, 2008

Imagem do Dia

Chico Siqueira/Agência Estado

Nova versão do santo do pau oco.

Homenagem do Dia

Hoje é Dia de São José Operário. O santo é padroeiro de São José dos Campos, mas não é considerado feriado municipal, como na maioria das cidades. Logo, não há tradição e só os moradores, que vivem aqui a mais tempo mantém alguma lembrança do santo, que é tão aclamado no nordeste nesta época. Lá são feitas novenas pedindo a São José, que traga chuva para irrigar as plantações e trazer fartura para as mesas.

terça-feira, março 18, 2008

Vídeo do Dia

PLAY >>>>

segunda-feira, março 17, 2008

Roda a catraca

Depois de uma segunda-feira chuvosa, hard, com alguns encontros e desencontros. Nada como rir da vida, antes que ela ria e muito da gente. Lembre-se! Depois da segunda, vem a terça. Odeio terça-feira! Roda a catraca! Risos

domingo, março 16, 2008

Marie Antoinette


Inspirado e influenciado pelo enredo 'João e Marias', da carnavalesca Rosa Magalhães para o desfile 2008, da Imperatriz Leopoldinense, resolvi assistir o filme Marie Antoinette, que foi estrelado por Kirsten Dunst, em 2006.
Muito interessante a leitura da diretora Sofia Copolla para a trama, que retrata os dias da fanfarrona rainha da França, que de tanto gastar e ignorar os anseios do povo francês. Deixou o maravilhoso Palácio de Versalles (Moradia do Rei Sol) para perder literalmente a cabeça.
Ouvir Hong Kong Garden, um dos sucessos de Siouxsie in the Banshees, como trilha animada de um minueto é com certeza, um dos momentos mais interessantes e inesperados do filme, que tem um figurino sem comentários.
A forma como a diretora encerra o filme também é interessante. Pois, leva o espectador a refletir sobre um tema, que todo mundo mesmo que não curta história, já sabe o final. Fica aquela dúvida: Seria a fanfarrona Marie Antoinette uma inconseqüente? Ou apenas uma rainha imatura e vaidosa demais pra entender seu papel como soberana escolhida por Deus?

Embora,


Embora, o final de semana tenha sido chuvoso e carrancudo. Fiz uma descoberta importante. Ainda sou uma boa companhia pra mim mesmo. Nada que um pouco de coragem e um passa fora na preguiça não resolvam. Xô! Marasmo! O jeito é se adaptar e tirar proveito do mais básico dos programas como ir ao shopping fazer umas compras necessárias.


Pode parecer doída essa teoria. Mas acredito que você está preparado pra ser uma companhia agradável, quando consegue suportar a si mesmo. Pode parecer mais louco ainda, mas há várias pessoas que não se suportam. Os motivos? São os mais variados. Nem vou citar pra não correr o risco de esquecer de relacionar algum.


Bye Bye Tristeza! Sofrer não dá. Tudo bem que quando chove muito, parece que a gente vai embolorar. Porém, a vida segue com chuva, sol. No inverno ou no verão. O jeito é dar um jeito. Só não há como dar um jeito no nosso prazo de validade. Embora, alguns cientistas gastem neurônios tentanto driblar o tempo e prolongar os passos da humanidade na Terra...


Mas, esse papo é pra um outro momento. Agora quero apenas celebrar o momento que transcende, extrapola e se sobrepõe...
Com uma boa pitada de humor é claro! Risos

sexta-feira, março 14, 2008

Texto do Dia

Foto Arquivo O DIA
União e amizade dos sambistas no adeus para Mestre Louro
O carnaval mostrou sua união e amizade. Na tarde desta sexta-feira, quatrocentas pessoas compareceram ao enterro de Mestre Louro, no cemitério de Inhaúma, na Zona Norte do Rio. O velório recebeu mais de 500 visitas. Todos os mestres de bateria do Grupo Especial estiveram presentes, além de mestres do Grupo de Acesso, casais de mestre-sala e porta-bandeira, intérpretes e sambistas amigos de Louro. A Liesa foi representada por Américo Siqueira Filho.
Mestre Louro faleceu às 5h30 da manhã desta sexta-feira, no Hospital da Ordem Terceira da Penitência, na Tijuca. Ele tinha um câncer no estômago e estava no CTI. Além de comandar por mais de 30 anos a bateria do Salgueiro, sua escola de coração, Louro foi mestre na Caprichosos de Pilares e na Porto da Pedra. Ele era casado, tinha dois filhos e três netos.
Os sambistas Andrezinho, do Molejo, e Arlindo Cruz estiveram presentes no enterro. Solange Gomes, ex-rainha de bateria da Porto da Pedra compareceu. Luma de Oliveira que foi rainha de bateria da Caprichosos de Pilares, quando Mestre Louro estava na escola, mandou uma mensagem para família do sambista.
O irmão de Louro, o sambista Almir Guineto, estava em São Paulo, quando soube da morte do irmão. Devido ao mau tempo no Rio, ele teve problemas com o avião, mas conseguir chegar na hora do velório para se despedir de Louro.
- Ele era muito teimoso. Há 25 anos atrás, ele sentiu um problema no estômago, mas acho que era dor de barriga. Nunca quis ir ao médico. Ele levava todo mundo no papo. Depois tinha crises e no desfile desse ano (2008) passou mal. Eu estava no sertão de Recife fazendo show e fiquei sabendo pela televisão. Liguei para ele e escutei: "Eu tinha que desfilar. Fui no posto médico da Sapucaí, enganei o médico e voltei para Avenida" - revelou Almir Guineto sobre a última passagem de Mestre Louro pela Marquês de Sapucaí, quando comandou a bateria da Porto da Pedra.
Almir Guineto contou que em 1980 fez uma música especialmente para o irmão, que não gostava muito da obra.
- O nome é "Gari padrão". O Louro foi gari da Comlurb e eu brincava que ele varria o chão da Praça Mauá até Tijuca. Ele reclamava, mas sabia que a música era boa. Só tenho boas lembranças do meu irmão. Aprendemos muito juntos e com o nosso pai. O Louro tocava muito. O samba perdeu um grande bamba - afirmou Almir Guineto.
Salgueiro e Porto da Pedra preparam homenagens para Mestre Louro
Mestre Marcão, atual comandante da bateria do Salgueiro, foi o responsável pelo toque do surdo durante o cortejo com o caixão de Mestre Louro da capela até o sepultamento no cemitério. O jovem Thiago Diogo, de apenas 26 anos, novo mestre de bateria da Porto da Pedra, indicação de Louro, carregou o caixão com ajuda de amigos de Louro. Para homenagear Louro, Mestre Marcão, do Salgueiro, avisou que a sala da bateria da escola, que fica na quadra, receberá o nome de "Espaço Mestre Louro" e terá todos os troféus e algumas fotos do sambista. A inauguração será no mês de maio. Thiago Diogo também revelou que a bateria da Porto da Pedra fará uma homenagem para Louro no desfile do Carnaval 2009. Além disso, a escola deve colocar uma ala perto da bateria e que contará com a presença de amigos de Mestre Louro.
Confira depoimentos sobre Mestre Louro:
- Mestre Paulinho (Beija-Flor): Foram quase 40 anos de convivência. Somos da velha-guarda. Ele foi descansar. Fica saudade, perdemos ele para Deus. Esse encontro aqui no velório prova que o samba quando quer une. O Louro é um ícone. Valeu a pena ser amigo dele.
- Mestre Odilon (Grande Rio): O Louro ensinou muita gente. Ele deu aula de samba, sem ser ser professor. Tinha postura. Não tirava satisfação com o ritmista. Trabalhamos juntos no Salgueiro, no ano de 1992. Aprendi muito com sua tranquilidade.
- Mestre Mug (Vila Isabel): Louro era um bom amigo. Parceiro de jornadas e gravação do CD do Grupo Especial. Vou sentir falta desse amigo. Vivemos sempre com zuação. Ele vai fazer falta e deixa saudade.
- Guilherme Nóbrega (Foi diretor de carnaval do Salgueiro): O Louro explodia nossos corações. É uma amizade de 35 anos. Lembro quando ele me chamou na sala da bateria e me ensinou caminhar dentro do samba. Isso foi há 25 anos. Era uma pessoa exemplo de honestidade e dignidade. Formou a bateria toda do Salgueiro, que hoje desfila na Sapucaí.
- Mestre Nilo Sérgio (Portela): Nasci e cresci vendo o Louro na Avenida. Ele sempre tirou onda na pista e ganhou vários Estandartes de Ouro. O samba perdeu um professor. A vida dele foi marcada pelo sucesso. Afinação era sua principal característica. Ele sempre passou credibilidade. Nas gravações do CD, o Louro chegava e conversava comigo. É complicado ver o samba sem o Louro.
- Presidente Uberlan Oliveira (Porto da Pedra): Ele vai deixar muita saudade. Era um ser humano maravilhoso e profisssional. Colocou a bateria da Porto da Pedra do que jeito que quis e partiu para descansar com Deus.
- Mestre Jorjão (Boi da Ilha): Era um irmão. Chamava de Doutor Louro. Ele ajudou e orientou muitos mestres que estão aqui no velório. É uma perda sem volta. Difícil colocar alguém no lugar.
- Mestre Taranta (Mangueira): O Louro deixa saudade. Amizade de anos. Era inteligente e sempre fez bons trabalhos. Uma pessoa de disciplina e alegre.
- Mestre Átila (Império Serrano): É uma lacuna enorme para bateria e o carnaval. Ele me ajudou muito no estúdio nas gravações do CD. Quando cheguei pela primeira vez, recebi sua orientação. Assumi o surdo de 3ª e toquei durante toda madrugada. Poucos falam no ouvido como ele. Não posso esquecer jamais. Fui um dos últimos mestres que fez uma visita para ele no hospital. Foi difícil.
- Mestre Thiago Diogo (novo comandante da bateria da Porto da Pedra): Sei que minha responsabilidade aumenta ainda mais. Onde ele estiver, eu tenho certeza que receberei sua força e luz. O trabalho ele me ensinou. Todos os dias estávamos juntos. Ele dizia que eu era o braço direito dele. Pensávamos juntos. Como ele era tradicional, eu tinha que conversar e sugerir paradinhas para bateria. Ele atendia, porque sabia que o mercado estava pedindo. O samba era a vida dele.
Texto de Alberto João

quinta-feira, março 13, 2008

Hoje, só em 2009...


Já amancei o meu. E você?

Charge do Dia

quarta-feira, março 12, 2008

terça-feira, março 11, 2008

Aquaplay



Hoje, ao voltar pra casa me senti dentro de um legítimo 'Aquaplay.' Era água pra todo lado e nós dentro cozinhando na sauna motorizada. E, ainda li no jornal que pretendem construir 'piscinão', em Japiubá City. Fica a dúvida: Piscinão é sinal de progresso ou falta de planejamento urbano?

Charge do Dia!

Imagens do Dia






Galochas Fashion - Pra quem consegue encarar um dia de chuva com bom humor. Está valendo...

segunda-feira, março 10, 2008

Almirante Negro


Muito boa a matéria que saiu da Folha de S. Paulo de ontem, sobre a liberação para consulta do registro de João Cândido Felisberto, mais conhecido como João Cândido -- o almirante negro, que liderou a Revolta da Chibata e que pôs fim aos castigos físicos, que eram praticados na Marinha brasileira.

Embora, no outro lado da matéria a Marinha tenha negado o papel de João Cândido na suposta revolta, que foi abafada ao longo dos anos, pela história oficial. O almirante negro já caiu nas graças do povo. Mesmo, que os livros de história tardem a exaltar seu papel heroíco.

Como tudo ou quase tudo acaba em samba. Vale recordar o samba de enredo do Camisa Verde e Branco, que em 2003, cantou a saga de João Cândido Felisberto.

Orgulhosamente a Verde e Branco vai passar
Abram alas que a minha história eu vou contar
Sou o Almirante Negro, um bravo Feiticeiro,
O Grande Dragão do Mar
Não é ilusão o que vocês veram
A Marinha tinha preconceitos e injustiças
E nos Pampas minha infância foi trocada
Por batalhas imortais, me revoltando
No Navio Minas Gerais



Na batida do tambor ô ô ô
O lamento se escondia la laia } BIS
E na chibata do senhor
O movimento de revolta se expandia

Assim, o tal Catete enganava,
O mundo inteiro com a anistia aclamada
Na Ilha das Cobras a vingança foi voraz
Ignoraram a bandeira da paz
E o sofrimento rumo à Amazônia
Selava destinos, fim da vida ou escravidão
Glória ao nosso povo brasileiro
Meu sonho hoje é verdadeiro
Sou Mestre-sala, João Cândido, o guerreiro

Vou navegar - eu vou eu vou
Vem nesse mar de amor amor } REFRÃO
Sou Barra Funda sou samba no pé
Gira baiana seu gingado tem axé

domingo, março 09, 2008

Um ode a periferia


Nem bem os acordes dos cavaquinhos se calaram e a Leandro de Itaquera já começa a preparar sua volta ao Grupo Especial, no carnaval de 2009. A agremiação já tratou de temas bem diferentes, nas últimas temporadas homenageou o falecido governador Mário Covas, cantou o trabalho desenvolvido pelo Rotary Clube e no carnaval desse ano cantou à Bahia, fazendo uma passagem desde a Revolta dos Malês até os dias atuais.


Pra 2009, o tema da escola será a periferia. Ehhhh! Inspirado no quadro 'Central da Periferia' da revista eletrônica semanal Fanástico. O leão da zona leste de São Paulo irá louvar a rainha da periferia Regina Casé. Um verdadeiro ode a sua própria população.


Essa não será primeira vez, que um quadro do programa global ganha a pista do Anhembi. Em 2001, a X-9 Paulistana transformou o 'Me leva Brasil', apresentado pelo Maurício Kubrusly numa divertida viagem pelos quatro cantos do país.

sábado, março 08, 2008

Relax

Momento relax!!!

sexta-feira, março 07, 2008

quinta-feira, março 06, 2008

IR


Aproveitando que estamos no mês da famosa mordida do leão, um samba de enredo pra alegrar um pouco as vítimas da Receita Federal. A obra é "Assombrações", que foi cantada pelo Aroldo Melodia (Segura Marimba!) no carnaval de 1986, da União da Ilha do Governador. Outra boa sacada do samba é a citação a Guerra Fria, quando EUA e URSS viviam se ameaçando na famosa corrida armamentista, que enchiam de infográficos as páginas das revistas da época. Sem esquecer é claro das bombas atômicas, que devastaram Hiroshima e Nagasaki.


Compositores: Robertinho Devagar, Marcio André, Armandinho, Barbicha


Veio de lá, buscando riquezas
As treze naus de Portugal
Na viagem, tantas miragens
Chegaram até ver dragões do mar
O índio, o dono da terra
Deu grito de guerraTambém se assombrou
A lenda diz (oi, a lenda diz)
Que o lobisomem
Era o pavor das crianças
Diz então que Nhá Jança
Assombrava o Maranhão

O leão
Só morde o bumbum do pobre (bis)
E o rico é quem explode
A boca do balão

O FMI chegou aqui, fincou o pé
Devo e não nego
Um dia eu pago, leva fé
Coração (ai, coração)
Marca passo com esperança
O amor é a herança
Para o mundo se encontrar
Um carnaval eu voz fazer lá no céu
E a bomba nuclear
Mando lá pro beleléu

Quem carrega amor
Vai com Deus (bis)
Sem assombrações
Vai com Deus

quarta-feira, março 05, 2008

DPC

A inesquecível comissão de frente de Carlinhos de Jesus


Hoje, fui tomado por uma depressão pós-carnaval e resolvi mergulhar no carnaval de 1999. De onde saquei o desfile "Século do Samba", da Estação Primeira de Mangueira. Um desfile perfeito, mas que não rendeu o bicampeonato para a Verde e Rosa. Porém, ficará na memória de quem como eu vive, pensa e respira carnaval durante os 365 ou como queira 366 dias do ano.

terça-feira, março 04, 2008

Sobe Som!

Sobe o som! Porque Ian Carey feat Michelle Shellers vale a pena!!!

Tudo bem?

Marcelo Becker/Agência RBS

Tem aquele dito popular que diz: "Tudo o que sobe, desce." Será que não tem como fazer um adendo pra tentar salvar a galera? Tipo assim: "Tudo o que sobe desce, mas com segurança." Deixo aqui minha sugestão. Se não daqui a pouco veremos na telinha da HDTV (risos) campanhas de educação do trânsito aéreo. Eu que nem tirei meu brevê na Terra, estou ficando preocupado com tanta coisa caindo do céu.

Mundo Animal?

Chico Siqueira/AE
Enquanto, os homens precisam de diplomatas super graduados para estabelecer a ordem entre diferentes. No "mundo animal" basta apenas uma boa teta e muita disposição para suga-lás. Se tornando mais uma questão de sobrevivência do que de diplomacia. Ehhhhhh! Caminhando e cantando e seguindo a canção, somos todos iguais? Na teoria sim. Mas, na prática ainda falta muito pra coisa acontecer. Veja você! Ayer, los hermanos eram todos compañeros ahora não quedan más en paz!

segunda-feira, março 03, 2008

Olha a dança!!!

D.F
Carro da Gastronomia, entre as atrações o churrasquinho de gato e a televisão de cachorro

Depois de fazer belos carnavais na Mocidade Alegre, o carnavalesco Zilkson Reis está de mudança para os Gaviões da Fiel Torcida. O artista deixa como legado pra Mocidade a taça de campeã do carnaval de 2007. Porém, a história do carnaval paulistano ganhou excelentes enredos.


Entre eles, o carnaval de 2005, que relembrou a vida do mito Clara Nunes. Em 2006, a agremiação contornou as polêmicas e retratou de forma politicamente correta o tão criticado projeto da transposição do Rio São Francisco -- rimos muito com o divertido desfile de 2007, que teve como tema o riso.


Mas, acredito que o carnaval de 2008 tenha sido o mais interessante pra escola e para o artista. A forma como a Mocidade Alegre trouxe Sampa pra avenida foi excelente. O samba de enredo era fantástico, a plástica do desfile bastante interessante também, ao mesmo ponto, que era de fácil leitura, o que facilita e muito pra quem conhece pouco a respeito do carnaval ou nem teve tempo de ler a sinopse do enredo.


Espero que a Mocidade consiga um substituto à altura do Zilkson e que os Gaviões abram os caminhos pra ele desenvolver um bom trabalho. Penso que não será difícil, pois os alvinegros têm um time de compositores de primeira. Basta agora traçar um bom enredo para que o casamento seja perfeito.

domingo, março 02, 2008

Escolha o seu!



Águas de março (Tom Jobim)


Momento nostálgia - As chuvas de ontem me fizeram lembrar dessa música:


É pau, é pedra, é o fim do caminho
É um resto de toco, é um pouco sozinho
É um caco de vidro, é a vida, é o sol
É a noite, é a morte, é um laço, é o anzol
É peroba no campo, é o nó da madeira
Caingá candeia, é o matita-pereira
É madeira de vento, tombo da ribanceira
É o mistério profundo, é o queira ou não queira
É o vento ventando, é o fim da ladeira
É a viga, é o vão, festa da cumeeira
É a chuva chovendo, é conversa ribeira
Das águas de março, é o fim da canseira
É o pé, é o chão, é a marcha estradeira
Passarinho na mao, pedra de atiradeira
É uma ave no céu, é uma ave no chão
É um regato, é uma fonte, é um pedaço de pão
É o fundo do poço, é o fim do caminho
No rosto um desgosto, é um pouco sozinho
É um estepe, é um prego, é uma conta, é um conto
É um pingo pingando, é uma conta, é um ponto
É um peixe, é um gesto, é uma prata brilhando
É a luz da manha, é o tijolo chegando
É a lenha, é o dia, é o fim da picada
É a garrafa de cana, o estilhaço na estrada
É o projeto da casa, é o corpo na cama
É o carro enguiçado, é a lama, é a lama
É um passo, é uma ponte, é um sapo, é uma rã
É um resto de mato na luz da manhã
São as águas de março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração
É uma cobra, é um pau, é João, é José
É um espinho na mão, é um corte no pé
São as águas de março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração
É pau, é pedra, é o fim do caminho
É um resto de toco, é um pouco sozinho
É um passo, é uma ponte, é um sapo, é uma rã
É um belo horizonte, é uma febre terçã


Pena que as chuvas têm feito tantos estragos por aí! Daí acabam bastante com a visão romântica das Águas de Março.

Mais uma do PB

Site Liesa
Cavaleiro sem cabeça, bastante criticado por um dos jurados



Poderia ser qualquer um dos carnavalescos, mas tinha que ser com ele. Nem bem Paulo Barros se recuperou de uma polêmica e já está noutra. Na noite de ontem foi divulgado o enredo 2009 da Viradouro. Ora veja você! A escola de Niteroí vai embarcar novamente na onda da reedição.


Influenciado pelo patrocínio que vem da Bahia, a agremiação resolveu usar como hino oficial um dos clássicos salgueirenses "Zum, Zum, Zum, Zum, Capoeira Mata um!" Ehhh! São os versos de "Bahia de Todos os Deuses", samba de enredo desfilado pela vermelho e branco nos idos tempos de 1969.

Não é a primeira vez que a Viradouro recorre as reedições. No campeonato de 2004, o enredo da escola era sobre o estado do Pará. Mas, no meio da disputa de sambas, o presidente resolveu cancelar o concurso e optou pelo samba da Estácio de Sá de 1974 - Festa do Círio de Nazaré.

A decisão da escola já mexeu com os brios dos torcedores (digo torcedores nos dois sentidos, os que torcem a favor e contra também). Mas, ainda é cedo amor! Deixa as águas de março fecharem o verão. Pois até meados de 2008, há muita coisa pra acontecer. De repente a Viradouro muda de opinião, de repente não.

Como a curiosidade é a maior que tudo. Fico aqui maquinando. Pra falar de Bahia é preciso ter muitos balangandãs, adereços e principalmente acabamentos impecáveis nas alegorias, adereços e fantasias. Paulo Barros aparentemente tem se mostrado avesso a todos esses "flu flus." Justamente por essa visão contrária ao exagero ele é criticado todos os anos. Como será ver uma Bahia sem plumas, sem rendas, colares, tabuleiros e palha?

Ou será que de tanto levar porrada dos jurados e dos críticos, o artista resolveu se juntar a maioria? Tantas perguntas no ar. Mas, as respostas ficam pra 2009, ou quando um novo vento trouxer notícias dos próximos passos de PB.

Ah! Recentemente o samba "Bahia de Todos os Deuses" deu o tom para o desfile da Tradição. Escola que esse ano resolveu reeditar sua própria trajetória no carnaval. No carnaval desse ano, revisitaram seus anais: o Império Serrano (que reeditou o enredo a respeito de Carmem Miranda, mas optou por um novo samba) e a Vila Isabel, que reeditou apenas o tema do enredo: Trabalhadores do Brasil, até porquê no ano que a escola desfilaria o enredo, por causa da chuva a Vila nem se apresentou.